Encontro nacional debate ensino médio

Começa nesta segunda-feira, 24, em Goiânia, o Seminário Nacional de Políticas Públicas para o Ensino Médio. O encontro reúne 27 coordenadores de ensino médio de cada estado brasileiro e do Distrito Federal. Também participam representantes dos colégios de aplicação das universidades federais, do Colégio Pedro II, da Universidade Federal de Goiás (UFG) e dos conselhos estaduais e municipais de educação, entre outros.    Até esta terça- feira, 25, os participantes discutem formas de contribuir para ações e políticas públicas voltadas para o ensino médio. “O debate é importante porque ajuda a levantar subsídios para uma pesquisa que a UFG vai fazer em 2009”, informou o diretor de Concepções e Orientações Curriculares para Educação Básica (SEB/MEC), Carlos Artexes Simões, que participa do encontro.    De acordo com Artexes, a UFG está mapeando experiências de sucesso nessa etapa de ensino e a expectativa é que os pesquisadores da universidade desenvolvam uma pesquisa sobre indicadores de qualidade no ensino médio em 2009.    A partir dos dados levantados pela pesquisa e com as contribuições dos estados e municípios, será possível traçar ações consistentes para melhorar a qualidade do ensino médio. Para Artexes, o trabalho conjunto fortalece o regime de colaboração. “Um dos objetivos

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Editoras brasileiras tentam antecipar o livro do futuro

Criado por um americano de 19 anos na época, o site de compartilhamento de arquivos Napster tornou-se sinônimo de ruptura. Num piscar de olhos, a indústria fonográfica perdeu totalmente o controle sobre sua principal fonte de receita: a música. Faixas e mais faixas, dos mais diversos gêneros e estilos, foram parar na web, oferecendo acesso gratuito a um conteúdo que, até então, era pago, para qualquer pessoa com um computador em mãos e acesso à internet. O download feito por essas pessoas era e é ilegal, pois prescinde do pagamento de direitos autorais aos seus donos. O Napster foi processado judicialmente e, hoje, está dentro das leis. Isso não significa, no entanto, que a atividade virtual acabou.    Tanto é que a indústria fonográfica continua encolhendo. Não seria exagero afirmar que o setor nunca mais foi o mesmo desde que Shawn Fanning colocou no ar, em 1999, a primeira versão do portal. O espanto e a resistência das companhias em entender o significado do Napster foram tão grandes que o setor ainda não se recuperou. Em 2000, a indústria fonográfica movimentou US$ 36,9 bilhões em vendas ao consumidor final em todo o planeta, segundo a instituição que representa o setor

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Estudantes poderão levar livros de escritores clássicos para casa

Os 3,3 milhões de estudantes de 5ª a 8ª e de Ensino Médio da rede estadual de ensino começam a receber, a partir desta segunda-feira, três livros de escritores clássicos. Os livros serão dos alunos, que poderão levá-los para casa.     Com investimento de cerca de R$ 34 milhões, o projeto, chamado de Apoio ao Saber, atenderá toda a rede estadual até 10 de dezembro. Os títulos são considerados clássicos da literatura infanto-juvenil nacional.    Todos os livros serão entregues nas escolas, que devem repassá-los aos estudantes. Serão embalados em uma caixa especial para preservação durante o transporte. As escolas das Diretorias de Ensino mais distantes da Capital serão as primeiras a receber os livros.      Confira os títulos:    5ª série do Ensino Fundamental    Juca Pirama e os Timbiras – Gonçalves Dias  Comédias para ler na Escola – Luis Fernando Veríssimo  Reinações de Narizinho (vol 1 e 2) – Monteiro Lobato      6ª série do Ensino Fundamental    Papéis avulsos – Machado de Assis  Memórias inventadas – Manoel de Barros  O Coruja – Aluísio Azevedo      7ª série do Ensino Fundamental    Poemas de Álvaro de Campos – Fernando Pessoa  A mulher do vizinho

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MEC quer implantar ensino em todas as escolas do País

O Ministério da Educação (MEC) vai elaborar um Plano Nacional de Implantação da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileiras nas escolas. O principal objetivo é induzir os sistemas de ensino a acelerar o processo por meio de metas e planejamento de projetos. A proposta irá se basear em relatório elaborado por uma comissão formada por entidades da área educacional e do movimento negro que se reuniram em seis encontros regionais.     De acordo com o documento, que foi apresentado na última semana ao ministério e que será levado ao ministro Fernando Haddad na próxima quinta-feira (20) data em que se comemora o Dia da Consciência Negra a principal dificuldade para implantar a lei é a falta de institucionalidade e continuidade das ações. O secretário de Educação, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, concorda com a crítica, mas defende que a responsabilidade não é apenas da pasta. Para ele, as redes estaduais e municipais precisam investir mais na questão.     “Eu acho justa a crítica de que as ações são pouco sistemáticas e a melhora disso passa pela formação dos professores, o material didático, o financiamento, o monitoramento do processo. Mas a

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Estímulo ao domínio da língua portuguesa

Na sexta-feira, 14, foi comemorado o Dia Nacional da Alfabetização. Por entender que ensino de qualidade é direito de todos, o Ministério da Educação implementou, este ano, a política de incentivo à leitura para jovens e adultos. A meta é permitir a recém-alfabetizados e neoleitores dominar a língua portuguesa e fazer uso pleno dela no cotidiano.    Gestores de estados, municípios e Distrito Federal, instituições de educação superior e entidades sem fins lucrativos podem apresentar projetos de incentivo à leitura dirigidos a jovens, adultos e idosos recém-alfabetizados ou em processo de alfabetização até o dia 17.    A Resolução nº 44, de outubro deste ano, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), estabelece que as propostas contemplem uma entre quatro linhas de ação — promoção do acesso à leitura, formação de leitores e mediadores de leitura, produção e distribuição de tecnologias educacionais de fomento à leitura e pesquisa e avaliação sobre leitura. Isso significa que os alfabetizandos e recém-alfabetizados passarão a ter mais contato com obras literárias, vídeos e músicas que remetam ao mundo da leitura e da escrita.    Para o diretor de Políticas de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade

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Indústria gráfica: apreensão e otimismo para 2009

O Globo vem, desde o início de outubro, conversando com diversos setores da economia para saber como a atual crise afetou cada área. Hoje, conversamos com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica em São Paulo (Abigraf São Paulo), Fabio Mortara, que prevê um crescimento pelo menos 25% menor em 2009 que neste ano. Para 2008, o setor espera crescer 2%, com bom desempenho da área de livros, jornais e revistas. Para 2009, a previsão é de crescer entre 1% e 1,5%. O maior temor da indústria gráfica, segundo ele, está nas embalagens, que atende a grandes empresas. Até quarta-feira devem sair os números das vendas de papelão ondulado, que é um indicador futuro da produção de indústrias.    – Nós vemos 2009 com apreensão e otimismo. A apreensão é com a crise. É sempre prudente esperar para baixar a poeira. Mas ainda prevemos um ano com crescimento, mesmo que não tão bom quanto 2008 – diz Mortara.     A indústria gráfica brasileira comprou mais de US$ 2,8 bilhões em equipamentos nos últimos dois anos. Ela está presente em diversos setores da economia. Um dos principais clientes é o governo, com livros didáticos. Outro importante ramo de atuação

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Estereótipos e baixa representação de raças e gênero caracterizam livro didático, afirma pesquisadora

Mesmo sem veicular preconceitos explícitos, o livro didático brasileiro ainda reproduz estereótipos de gênero e raça, principalmente uma intensa sub-representação de negros, indígenas, mulheres e, inclusive, de crianças. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (12), em audiência na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), pela pesquisadora Fúlvia Rosemberg, que coordena, na Fundação Carlos Chagas, o programa de bolsas de pós-graduação da Fundação Ford.     Fúlvia citou estudo com sua co-autoria envolvendo o exame de 33 livros de Português, em que são encontradas apenas duas meninas não-brancas nas ilustrações, ao lado de 241 personagens homens, todos brancos e adultos. Segundo ela, para pesquisadores e ativistas isso seria um indicador de discriminação. No entanto, esses indicadores ainda não são vistos desse modo pelas comissões de avaliações do livro didático, na aplicação dos critérios gerais de ética e cidadania que devem orientar a seleção dos livros.    Por sugestão do senador Gerson Camata (PMDB-ES), a audiência foi convocada para tratar das políticas públicas para o livro didático, conduzidas por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Outro objetivo seria discutir suposta “ideologização“ dos textos, do ponto de vista político – problema visto como pouco importante pelos participantes. De acordo com

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Advogados defendem mudança em lei autoral para legalizar xerox

O coordenador-geral de Direito Autoral do Ministério da Cultura, Marcos de Souza, defendeu nesta terça-feira uma nova legislação sobre o tema, que contemple a legalização das cópias xerox. Segundo ele, esse assunto tem sido tratado como caso de polícia, mas deveria ser abordado como política pública. Para Souza, também é necessário haver uma redefinição do papel do Estado no campo dos direitos autorais. “Com o atual marco regulatório, o Estado não tem condições de ser eficaz na fiscalização e na arbitragem do setor“, argumentou ele, durante audiência pública sobre o tema promovida pela Comissão de Educação e Cultura.    Segundo o advogado Guilherme Carboni, a restrição às cópias xerox afeta o direito à educação. Ele argumentou que o acesso a informações não representa uma quebra de direitos autorais.     Carboni pediu que as leis sobre esses direitos sejam adaptadas aos avanços da informática: “As novas tecnologias trazem transformações sociais e econômicas que geram a necessidade de uma mudança do direito autoral, principalmente em setores mais críticos para um país em desenvolvimento, como a educação. Eu defendo que a lei seja revista para atender à demanda por um acesso maior a informações.“    A Lei 9610/98, que rege os direitos

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Sistema S: acordo agora tem força de lei

Em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão nesta quarta-feira, 12, o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou que o acordo firmado entre o MEC e os dirigentes das confederações nacionais da indústria e do comércio agora tem força de lei. Dois terços dos recursos do Senai e do Senac devem financiar a oferta gratuita de cursos técnicos e profissionalizantes a estudantes e trabalhadores de baixa renda.     Senai, Senac, Sesi e Sesc são mantidas pela contribuição compulsória que incide sobre a folha de pagamento dos trabalhadores da indústria e do comércio. A partir do ano que vem, o Senac destinará 20% dos recursos para cursos gratuitos e o Senai, 50%. O percentual aumentará a cada ano, até atingir o patamar pretendido.     A carga horária mínima dos cursos de formação inicial será de 160 horas. Segundo Haddad, isso vai garantir ao trabalhador uma formação compatível com as exigências da economia moderna. Em relação ao Sesi e ao Sesc, cada entidade irá aplicar um terço dos seus recursos em educação, também gradualmente. Em 2009, serão aplicados 10% das receitas em educação básica e ações educativas em saúde, esporte, lazer e cultura.     De acordo com o

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