430 mil alunos de SP usam apostila na rede pública

Mais de 430 mil alunos de 187 redes municipais do Estado de São Paulo usam apostilas em sala de aula em vez dos livros distribuídos pelo governo federal. Além disso, apesar de o modelo ser criticado por muitos acadêmicos, 84% dos professores de escolas que adotam o sistema afirmam que o desempenho dos alunos melhorou e metade disse que agora consegue organizar melhor sua aula. Os dados são de um estudo coordenado pela pesquisadora Paula Louzano a pedido da Fundação Lemann.    O crescimento dos sistemas de apostilas, vendidos por escolas como COC, Objetivo, Positivo e Anglo, entre outras, havia sido divulgado pelo Estado em abril deste ano. Na época, levantamento feito pela reportagem mostrou que 150 escolas públicas paulistas de ensino infantil e fundamental já compravam o material. Na pesquisa da fundação, que será divulgada hoje, 57% dos professores consultados consideram bom o processo de capacitação oferecido pelo sistema de ensino escolhido.      

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Mineiro recebe Prêmio Ibero-Americano

O escritor mineiro Bartolomeu Campos de Queirós, de 64 anos, foi escolhido vencedor por unanimidade pela comissão julgadora do IV Prêmio Ibero-Americano SM de Literatura Infantil e Juvenil, dentre 23 candidatos ibero-americanos. A entrega do prêmio acontece neste dia 2 de dezembro, durante a Feira Internacional do Livro de Guadalajara, no México.     O Prêmio Ibero-Americano SM é promovido por um grupo de instituições lideradas pela Fundação SM e acontece anualmente desde 2004. Campos de Queirós também foi o responsável pelo texto e a organização do livro Nascemos livres, lançamento de Edições SM que apresenta uma adaptação livre e poética da Declaração Universal dos Direitos Humanos para jovens leitores.

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R$ 200 mil pra cada

O poeta Cazé, mais conhecido como apresentador da MTV, conduziu, com seu tradicional tom descontraído, a cerimônia de entrega, nesta segunda-feira, dia 1º, do Prêmio São Paulo de Literatura. Foram inscritas 146 obras de 55 editoras e 19 autores independentes. Desses, dez eram os finalistas do Prêmio, em sua primeira edição, que tem duas categorias: Melhor livro do ano e Melhor livro do ano – Autor estreante.     A festa não poderia ser em uma casa melhor: o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em São Paulo. O templo da língua portuguesa recebeu dez sacerdotes da escrita – dois deles sairiam dali com um prêmio de R$ 200 mil cada.     “Estava muito nervosa antes de chegar aqui. Mas me tranqüilizei com a recepção. Acho que o vencedor de hoje terá uma ‘responsabilidade’ muito grande, pois são os ganhadores de um prêmio que constroem o prestígio dele”, disse Beatriz, uma das finalistas.     Para Marcelino Freire, outra figura ilustre que foi um dos jurados do prêmio, “certamente esses dez livros são os melhores publicados no Brasil esse ano.” Por volta das 21h30 o apresentador Cazé iniciou a cerimônia de entrega. Um vídeo bem produzido apresentou

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Educação básica: divulgados dados de 2007

Foi divulgada na sexta-feira, 28 de novembro, a Sinopse Estatística da Educação Básica de 2007, que apresenta dados referentes a estabelecimentos, matrículas, movimento e rendimento escolar das diferentes etapas e modalidades da educação infantil (creche e pré-escola), ensino fundamental, ensino médio, educação especial, educação de jovens e adultos e educação profissional e tecnológica. Os dados estão distribuídos de acordo com as regiões brasileiras e unidades da Federação.    As novidades são as informações sobre nacionalidade dos estudantes por nível de ensino e dados referentes à matrícula e aos estabelecimentos localizados em áreas indígenas e de descendência de quilombolas. Ficaram de fora os resultados sobre funções dos professores, que farão parte de um estudo específico.    O documento contém ainda o levantamento do Censo Escolar de 2007, que pela primeira vez utilizou o Educacenso (sistema informatizado de levantamento de dados) para a coleta de informações. Com a implantação do sistema e a mudança na data de referência da coleta, verificou-se um aprimoramento na qualidade dos dados apurados. Os resultados finais contabilizaram 53.028.928 matrículas e 198.397 estabelecimentos educacionais.    A Sinopse é publicada anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Ela é utilizada por especialistas e pelo público em

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Construindo competências

Desenvolver competências nos alunos é a palavra de ordem da educação moderna. Para formar pessoas preparadas para a nova realidade social e do trabalho, o professor brasileiro enfrenta o desafio de mudar sua postura frente à classe, ceder tempo de aula para atividades que integrem diversas disciplinas e estar disposto a aprender com a turma. De nada adianta, porém, exigir mudança do docente se a escola não diminuir o peso dos conteúdos disciplinares e a sociedade não se empenhar em definir quais competências quer que seus estudantes desenvolvam. É isso que defende o sociólogo suíço Philippe Perrenoud, doutor em Sociologia e Antropologia, professor da Universidade de Genebra e especialista em práticas pedagógicas e instituições de ensino. Autor do livro Dez Novas Competências para Ensinar, ele concedeu por e-mail a seguinte entrevista exclusiva.   NOVA ESCOLA – De onde vem a idéia de competência na educação?   Philippe Perrenoud – A abordagem por competências é uma maneira de levar a sério um problema antigo, o de transferir conhecimentos. Em geral, a escola se preocupa mais com ingredientes de certas competências e menos em colocá-las em sinergia nas situações complexas. Durante a escolaridade básica, aprende-se a ler, escrever, contar, mas também a

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Lula apóia o fim da DRU para a educação

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou seu apoio ao fim da Desvinculação dos Recursos da União (DRU) para a educação, previsto na proposta de emenda constitucional (PEC 96/03), na manhã desta quinta-feira, 27, durante reunião no Palácio do Planalto com representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e ministros da área social, entre eles o da Educação, Fernando Haddad.    Durante a passagem da Caravana da UNE pela Universidade de Brasília (UnB), Haddad comemorou a declaração de apoio do presidente a uma antiga reivindicação do ministério. “Temos de acabar com essa excrescência”, enfatizou Haddad aos estudantes da UnB.    Segundo o ministro, é preciso recuperar o patamar mínimo de investimentos na área educacional previstos na Constituição Federal de 1988. ”E esse patamar ainda é insuficiente porque é de vinte anos atrás”, destacou.     A PEC 96/03, que extingue a DRU, assegura a destinação integral de 18% do total de recursos arrecadados com impostos federais à educação, como prevê a Carta constitucional.     O mecanismo da DRU, aprovado em 1994, permite que o governo desvincule e aplique em outras áreas 20% do total de impostos arrecadados pela União, independentemente das vinculações previstas na Constituição. Com a DRU,

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Um milhão de livros para o Maranhão

O Governo do Estado do Maranhão lançou dia 25, pela manhã durante abertura do I Fórum Estadual do Livro e Leitura, no Convento das Mercês, a campanha “Um milhão de livros”, com objetivo de inverter uma equação perversa de distanciamento das populações carentes ao conhecimento, resultado de uma política intencional praticada até recentemente no Estado.    A campanha, lançada aos participantes do Fórum, visa ampliar o acervo das bibliotecas públicas escolares, comunitárias, rurais, especializadas e universitárias, através de aquisição e doação com objetivo de corrigir distorções históricas no universo editorial. A idéia é distribuir pelo menos 2 mil títulos para cada uma das bibliotecas municipais no Maranhão. Os livros serão adquiridos principalmente junto a editoras nordestinas.    Na abertura do Fórum, o governador Jackson Lago disse que a questão da educação e cultura tem merecido tratamento prioritário. “Atravessamos o Estreito dos Mosquitos. A discussão para o estabelecimento de uma política de cultura hoje é uma realidade estadual”, destacou o governador do Estado.    Déficit Zero – Desde o ano passado até o mês de novembro foram inauguradas 58 bibliotecas municipais, resultado da parceria entre o Governo do Estado e o Ministério da Cultura (MinC). A previsão é de que até

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Seminário em Fortaleza discute lei do direito autoral

Depois de um ano debatendo alternativas para a modernização da Lei 9.610, de 1998, que regula os direitos autorais no País, o Ministério da Cultura recebe hoje em Fortaleza especialistas de todo mundo neste tipo de legislação. O Seminário Internacional de Direito Autoral é realizado até sexta-feira, em Fortaleza, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e terá na abertura uma apresentação do ministro Juca Ferreira.    Segundo o secretário interino de Política Cultural e coordenador de Direitos Autorais, Marcos Alves de Souza, o seminário encerra um ciclo de encontros com a sociedade para que se verifique a necessidade de aprimoramento do mecanismo já existente. “O objetivo do fórum é descobrir se os maiores interessados, os autores, acreditam que a mudança na legislação é mesmo necessária que, se a mudança na legislação se mostrar mesmo necessária”, explica ele.     No próximo ano, adianta o secretário, serão realizados mais dois seminários e oficinas de trabalho sobre o tema, para aprofundar as propostas. Depois de consolidado esse material, o MinC deve batalhar pela mudança da lei no Congresso, por meio de um projeto de lei.     Ao falar sobre o que tem ouvido nos encontros

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País reduz repetência, mas continua entre os piores, diz Unesco

O Brasil conseguiu reduzir a reprovação no ensino fundamental entre 1999 e 2005, mas a melhoria não tirou o país de uma situação incômoda: entre 150 nações comparadas num estudo que será divulgado pela Unesco hoje, apenas Nepal, Suriname e 12 países africanos têm repetência maior.     Segundo o relatório anual da entidade que monitora o grau de cumprimento das metas traçadas em 2000 na Conferência Mundial de Educação, o Brasil conseguiu reduzir sua repetência de 24% para 19%.     O patamar é elevado quando confrontado com a média mundial (3%) ou mesmo com a África subsaariana (13%), região mais pobre do mundo.     Taxas altas de repetência não resultaram, no caso do Brasil, em melhoria do aprendizado.  O relatório lembra que mais de 60% dos alunos brasileiros não conseguiram passar do nível básico de aprendizado na escala da prova de ciências do Pisa (exame que compara os estudantes em 57 países).     “Nossa taxa de repetência ainda é alta“, diz a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar.     A representante do governo Lula afirma que a situação melhorará devido ao Ideb (índice criado pelo governo para monitorar o desempenho

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