Ensino médio será reestruturado

O ensino médio brasileiro será reformulado. Novo currículo e modelo pedagógico, aliado à expansão das matrículas, permitirá a oferta de uma educação atrativa e de qualidade a todos os jovens. O Programa Ensino Médio Nacional, nova ação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), pretende unir as ações do Brasil Profissionalizado – que incentiva a expansão de matrículas no ensino médio integrado nas redes públicas estaduais – e do Plano de Ações Articuladas (PAR), por meio do regime de colaboração.    O grupo de trabalho composto por técnicos do Ministério da Educação e da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República apresentou nesta terça-feira, 16, um estudo sobre a reestruturação e expansão do ensino médio no Brasil. O documento, a ser debatido pela sociedade, mostra uma concepção inovadora do ensino médio: a formação integral do estudante, estruturada na ciência, cultura e trabalho.    “O ensino médio brasileiro vive um momento não de renascimento, mas de nascimento”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad. Segundo ele, a expansão da rede federal de escolas que ofereçam essa etapa educacional, o apoio à reestruturação impetrado pelo Brasil Profissionalizado e a reforma no Sistema S vão possibilitar a construção de um ensino médio

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Em média, 13% dos livros didáticos da rede pública são perdidos a cada ano

A cada fim de ano letivo, em média 13% dos livros didáticos não são devolvidos pelos alunos da rede pública ou precisam ser aposentados em função do mau estado de conservação.    O cálculo é do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que coordena o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Cada publicação tem durabilidade prevista de três anos, mas cerca de 10% do orçamento anual do programa é gasto com a reposição de exemplares.    “Cada escola determina o prazo para a devolução, mas a gente sugere que seja até o final do ano letivo. Entretanto, até o início do próximo ano, em fevereiro, os livros também podem ser devolvidos”, explica a coordenadora do PNLD, Sônia Schwartz.    Segundo ela, o FNDE mantém campanhas permanentes com as escolas sobre a necessidade de se cuidar bem dos livros. “A questão é um pouco cultural também, as coisas do governo parecem que não têm dono. É preciso criar essa cultura de que o livro não é gratuito, mas pago com os impostos de todos nós, inclusive dos pais dos alunos”, destaca.    Na Escola Classe 34 de Ceilândia, cidade-satélite de Brasília, a diretora Gizêlda de Andrade comemora a entrega de

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MinC tem minuta pronta sobre direitos

O Ministério da Cultura ainda está consultando as entidades do mercado editorial e os representantes dos escritores sobre as mudanças na legislação que rege os direitos autorais no País. Mas tem dito que já tem pronta a versão de uma minuta que pode ser enviada a qualquer momento para a Casa Civil, informa Galeno Amorim. Longe da Esplanada dos Ministérios, autores e editores andam curiosíssimos para saber o que está escrito lá.        Autores preocupados com os direitos Blog do Galeno – Galeno Amorim     A Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil está distribuindo um documento onde manifesta sua preocupação diante de possíveis mudanças na legislação de direitos autorais, conforme Galeno Amorim. Segundo a presidente da AEILIJ, Anna Claudia Ramos, os autores andam “muito preocupados“ com as informações desencontradas que têm circulado por aí.       

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CE deve votar projeto que cria Cesta Básica do Livro

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) reúne-se nesta terça-feira, dia 16, quando deve votar o projeto que autoriza a criação, no Ministério da Educação, do programa Cesta Básica do Livro, com o intuito de garantir um acervo mínimo de livros às famílias de estudantes do ensino público fundamental e médio.     Pelo PLS 278/08, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), a família com filhos entre 6 e 18 anos, cursando as escolas públicas, receberá dois livros de conteúdo literário, artístico ou científico a cada bimestre letivo.     As obras serão escolhidas a partir de um catálogo a ser elaborado pelo Ministério, com a aprovação da Câmara de Educação Básica, vinculada ao Conselho Nacional de Educação. Na justificação do projeto, Cristovam Buarque argumenta que estudos recentes demonstram a diferença positiva do desempenho na escola de crianças que dispõem, em suas casas, de livros, revistas e jornais. Assim, observou, o Programa de Cesta Básica do Livro, “fornecendo dois bons exemplares às famílias“ a cada bimestre letivo, terá um efeito positivo “para a criação de hábitos mais evoluídos de consumo, hoje reservados às classes médias da sociedade brasileira“.   

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Literatura para 1,5 milhão de alunos

O Ministério da Educação vai publicar os dez textos vencedores do 2º Concurso Literatura para Todos e distribuí-los a 1,5 milhão de estudantes. A premiação ocorreu na quarta-feira, dia 10, na Semana de Educação de Jovens e Adultos, em Natal. O prêmio é promovido pelo Ministério da Educação para estimular a produção literária destinada a jovens e adultos em processo de alfabetização.    Serão contempladas com as obras as entidades parceiras do Programa Brasil Alfabetizado, universidades da Rede de Formação de Alfabetização de Jovens e Adultos, presídios e núcleos de educação de jovens e adultos de instituições de educação superior. Os livros também chegarão às escolas públicas de educação básica.    “Esse não é um concurso para neo-escritores, mas para escritores experientes. Este ano, recebemos menos obras. Porém, com mais qualidade”, disse Jane Paiva, integrante da comissão julgadora. “Apesar de vivermos numa sociedade baseada na linguagem escrita, o acesso às obras literárias não é igualitário. Iniciativas como esse concurso conseguem desfazer esse processo.”    De acordo com Iacyr Freitas, que recebeu menção honrosa pela obra Via Vária, a soma da tiragem de seus 20 livros publicados não chega ao número de exemplares do que será editado pelo MEC. Dentre os

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Livros para professores, à venda em livrarias de João Pessoa, são apreendidos

Policiais da Delegacia de Falsificações e Defraudações, sob o comando do delegado Antônio Magno Toledo, apreenderam no final da manhã desta quinta-feira, 11, livros com vendas proibidas em uma livraria e em dois sebos culturais em João Pessoa.    Os livros que possuem nas capas o selo de venda proibida foram apreendidos na Livraria Ebenezer, localizada na Rua Santos Dumont; no Sebo Cultural, na Avenida Tabajaras, e no Sebo Universitário, localizado na Rua José Serrano Navarro, 354, no Bairro do Castelo Branco, todos em João Pessoa.    Segundo o delegado Magno Toledo, na Delegacia de Falsificações e Defraudações, na Central de Polícia, foi dada entrada de uma representação criminal contra a propriedade e material e contra os direitos autorais. A ação é de autoria da Associação Brasileira de Editoras de Livros – Abrilivro, com sede em São Paulo.    Nas três livrarias foram apreendidos um total de 406 livros. Esses livros com respostas de questionários, de acordo com a representação assinada pelo advogado da Abrilivro, Dalísio Barros, tem venda proibida, pois são destinados a professores.    O advogado disse que a representação faz parte de uma campanha da associação para evitar a venda desse tipo de livro em todo o

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País não atinge meta em português no ensino fundamental

O Brasil conseguiu atingir metas de qualidade em matemática no ensino fundamental, mas não em português, aponta relatório divulgado ontem pelo movimento Todos Pela Educação -organização que reúne empresários, educadores e gestores, entre outros segmentos.    Com o apoio do Ministério da Educação e de secretários estaduais, o movimento fixou cinco objetivos de melhoria no ensino a serem alcançados até 2022. Para o período, há metas intermediárias. Ontem foi divulgado o primeiro relatório de acompanhamento.    Um dos objetivos está relacionado à aprendizagem dos estudantes (“alunos com aprendizado adequado à série“). Tanto na quarta quanto na oitava série, foram atingidas as metas para matemática, mas não para português. Os resultados têm como base os exames federais Prova Brasil e Saeb.    Língua portuguesa da quarta série foi o recorte em que o resultado ficou mais abaixo do esperado: o objetivo era que 29% das crianças estivessem em um nível considerado adequado (equivalente à média dos países desenvolvidos) em 2007, mas o índice ficou em 27,9%.    Por outro lado, foi na quarta, em matemática, em que houve o melhor resultado. A meta era que 21,1% dos alunos estivessem no patamar adequado, e o percentual ficou em 23,7%.    Os resultados

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Conteúdo desconectado da realidade é uma das causas da evasão do Ensino Médio

“Não é a atração pelo mercado de trabalho que afasta os jovens do Ensino Médio, mas sim a repulsa que a escola causa”. A afirmação é do presidente do Conselho Consultivo da Faculdade Pitágoras – integrante de uma rede particular de ensino -, Cláudio de Moura Castro. O dirigente participou do seminário “A crise de audiência no ensino médio”, na última semana em São Paulo (SP). “As orientações e expectativas que o Ensino Médio oferece são muito vagas”, completou.    De acordo com Castro, o Ensino Médio tem pouca ênfase nas habilidades práticas. “A tradição de decoreba é um dos fatores que espanta os alunos, mas o nível de escolaridade dos pais e a formação dos professores, que não se conectam com a realidade dos alunos, também colaboram com o fenômeno de evasão do Ensino Médio”, alertou.    Segundo dados do Censo Escolar do MEC de 2007, dos 3,6 milhões de jovens que se matriculam no Ensino Médio, apenas 1,8 milhão concluem. A taxa de abandono é de 13,3%, contra 6,7% de 5ª a 8ª séries e 3,2% de 1ª a 4ª séries.    Para o presidente do Instituto Alfa e Beto – organização não-governamental que trabalha na área da

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Operação apreende 1,5 mil livros em sebos

Cerca de mil e quinhentos livros didáticos de venda proibida foram apreendidos em sebos do bairro Cidade Alta, centro de Natal, na manhã de ontem, durante uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD) e a Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros). De acordo com o delegado Everaldo Fonseca, titular da DEFD, o objetivo era averiguar denúncias de que esses sebos estariam comercializando livros cuja venda não é permitida, como os do professor. Os proprietários não chegaram a ser presos em flagrante, mas responderão aos processos por portaria.    A operação foi desencadeada a partir das 9h da manhã de ontem, em cinco sebos da Cidade Alta. Dois deles localizados na Rua Ulisses Caldas, outros dois na Rua Vigário Bartomoleu e um na Avenida Rio Branco. A apreensão foi feita principalmente de livros do professor, de distribuição governamental e de distribuição privada, cujas capas apresentam o selo de ‘‘venda proibida’’.    O advogado da Abrelivros, Dalízio Porto Barros, explica que a venda desses livros didáticos fere os direitos autorais das editoras, regulamentados pela Lei nº 9610/98. O delegado Everaldo Fonseca acrescenta que as editoras acabam sendo prejudicadas por esse tipo de comércio, uma vez que

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