Dirigentes municipais têm papel relevante na melhoria do Ideb

A importância do trabalho dos dirigentes municipais para elevar o índice de desenvolvimento da educação básica foi ressaltada nesta segunda-feira, 4, em Curitiba, no primeiro dia de encontro que reúne cerca de 1,3 mil secretários de educação. Destinado a orientar gestores municipais sobre as iniciativas capazes elevar o índice, o encontro foi articulado pelo Ministério da Educação e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).    O desempenho dos dirigentes será fundamental para melhorar a vida dos estudantes nos municípios considerados de atendimento prioritário pelo MEC, segundo a secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda. “Nós temos uma dívida educacional e esta é a oportunidade de fazermos a diferença”, disse. São considerados prioritários os municípios que em 2005 tiveram desempenho abaixo de 3,8 (então, a média nacional) no índice e os que ficaram baixo de 4,2 em 2007. No total, são 1.822 municípios prioritários, a maioria localizada no Nordeste.    O cálculo do Ideb é feito com base nas taxas de rendimento escolar (aprovação e reprovação) e no resultado da Prova Brasil. Para auxiliar os gestores municipais, o MEC enviou às escolas e às secretarias de educação, no início do ano, documentos (matrizes) com orientações relativas à

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MEC quer trocar matérias por áreas temáticas

O Ministério da Educação pretende acabar com a divisão por disciplinas presente no atual currículo do ensino médio, o antigo colegial. A proposta do governo é distribuir o conteúdo das atuais 12 matérias em quatro grupos mais amplos (línguas; matemática; humanas; e exatas e biológicas).    Na visão do MEC, hoje o currículo é muito fragmentado e o aluno não vê aplicabilidade no programa ministrado, o que reduz o interesse do jovem pela escola e a qualidade do ensino.    A mudança ocorrerá por meio de incentivo financeiro e técnico do MEC aos Estados (responsáveis pela etapa), pois a União não pode impor o sistema. O Conselho Nacional de Educação aprecia a proposta hoje e amanhã e deve aprová-la em junho (rito obrigatório).    O novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que deverá substituir o vestibular das universidades federais, será outro indutor, pois também não terá divisão por disciplinas.    Liberdade    Segundo a proposta, as escolas terão liberdade para organizar seus currículos, desde que sigam as diretrizes federais e uma base comum. Poderão decidir a forma de distribuição dos conteúdos das disciplinas nos grupos e também o foco do programa (trabalho, ciência, tecnologia ou cultura).    Assim, espera-se

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Prazo de adesão ao programa do livro de didático para educação de adultos termina hoje

Termina hoje (30) o prazo de adesão ao Programa Nacional do PNLA (Livro Didático para Alfabetização de Jovens e Adultos) de 2009. As redes de ensino que integram o programa Brasil Alfabetizado devem acessar o termo de adesão que está disponível no site do Ministério da Educação.     Desde o ano passado, o Programa Nacional do Livro Didático também atende as turmas de alfabetização de jovens e adultos. São distribuídos obras didáticas voltadas ao público com 15 anos de idade ou mais. Em 2008, o orçamento do programa foi de R$ 11,8 milhões.      

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Só 8% das escolas ”tops” no Enem são públicas

Dados divulgados ontem pelo MEC apontam que apenas 8% das escolas “tops“ do país no ensino médio são públicas. Ainda assim, são unidades de elite do sistema, que fazem seleção para escolher os alunos.    A Folha analisou o resultado dos 1.917 melhores colégios no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o que representa 10% do total. Dessas, apenas 151 são públicas (83 federais).    Considerando as escolas públicas “convencionais“ (excluindo as profissionalizantes, as ligadas a universidades ou que fazem seleção para ingresso), a melhor unidade da rede ficou na posição 1.935 do ranking. O colégio é estadual do Rio Grande do Sul e sofre com falta de professores.    As notas servem como parte da seleção para universidades e para que os alunos saibam sua condição ao fim da educação básica. Também é utilizada para selecionar bolsistas pelo ProUni (programa federal).    A melhor escola do país é uma particular do Rio (São Bento), com média 33% acima da melhor pública “convencional“ (a Frederico Benvegnu, em São Domingos do Sul, a 246 km de Porto Alegre).    No ranking de todas as escolas do país, a primeira escola de São Paulo a aparecer é o colégio particular Vértice, na

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Haddad debate os projetos prioritários no Senado

O ministro da Educação, Fernando Haddad, compareceu na manhã desta terça feira, 28, a comissão de Educação Cultura e Esporte, para debater com os senadores os projetos prioritários para o ministério neste ano, detalhando também os recursos orçamentários a eles destinados. Os senadores Flávio Arns (PT-PR), Marcos Maciel (DEM-PE), Cristovam Buarque (PDT-DF), Gerson Camata (PMDB-ES), João Vicente Claudino (PTB-PI) e Álvaro Dias (PSDB-PR) foram os autores do convite para o ministro.    Durante a Audiência Haddad destacou o sucesso do Plano Nacional de Educação (PNE), comemorando os 2 anos de impantação do Plano, com algum conforto pelo fato de estar rigorosamente em dia com todas as metas anunciadas em 2007.     Em sua exposição, Haddad fez um balanço do PDE e anunciou a publicação de cartilha com os resultados desses dois anos de implantação do Plano.    “Está tudo sendo cumprido: construir 500 escolas e creches ao ano; formar 10 mil mestres e doutores ao ano; dobrar o número de vagas nas universidades federais; entregar as 100 primeiras das 214 novas escolas técnicas, prometidas para 2010; e implantar o piso nacional para o professor, que entrará em vigor a partir de janeiro de 2010” – anunciou o titular da

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Encontro nacional dos programas do livro tem início no Rio de Janeiro

Transformar a vida por meio da educação é uma realidade para Ana Cristina Carvalho, técnica da Secretaria Estadual de Educação da Bahia. Com um percurso acadêmico trilhado essencialmente na rede pública de Salvador – que envolveu ensino fundamental e médio, além do curso superior em Biblioteconomia na universidade federal do estado –, ela destaca o poder da leitura ao comentar sua participação no 12º Encontro Técnico Nacional dos Programas do Livro, evento promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na cidade do Rio de Janeiro até o próximo dia 30 (veja programação). “Sempre quis participar deste encontro”, afirma Ana Cristina. “Agora que consegui, pretendo colher o máximo de informações e, também, expor minhas experiências.”     À frente de um projeto de revitalização de bibliotecas escolares no estado, iniciativa que, acredita, lhe valeu o convite para a capacitação no Rio, Ana Cristina sabe mensurar como ninguém o valor do acesso a obras literárias. “Os programas do livro, atualmente executados pelo FNDE, são maravilhosos”. Quando criança, o único livro que ela tinha em casa era o didático. Mesmo assim, apenas quando conseguia emprestado de algum colega de turma. “Em cada texto lido, descobria um universo novo, riquíssimo em possibilidades”,

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Brasil vai ter bibliotecas públicas em todos os municípios até julho

O Ministério da Cultura estabeleceu julho como prazo para cumprir a meta de ter pelo menos uma biblioteca em cada um dos 5.562 municípios brasileiros. Atualmente, 331 cidade do país ainda não têm qualquer tipo de biblioteca, seja municipal ou em escolas públicas. Para o coordenador de Articulação Federativa do Programa Mais Cultura, Fabiano dos Santos, o marco é importante, mas também é preciso olhar para as condições desses espaços.    “Zerar o número de municípios sem biblioteca no Brasil é uma dívida social centenária que temos com a sociedade brasileira. É fundamental que o país consiga alcançar essa meta, mas é preciso criar uma rede articulada para que essas bibliotecas se tornem um espaço de formação de leitura”, disse Santos, em entrevista à Agência Brasil.    Segundo ele, nos meses de maio e junho será feita a entrega dos últimos kits para os municípios, com um acervo de 2,5 mil livros, equipamentos eletrônicos e mobiliário. A data para inauguração desses espaços está marcada para 25 de julho, quando será promovido pelo ministério o Dia D da Leitura em todo o país. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ir a uma dessas localidades para a inauguração de uma

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Entenda por que a prova do Enem poderá ser comparada à do ano anterior

A mudança no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), proposta pelo Ministério da Educação (MEC) , não será somente no número de questões, de 63 para 200, além da redação. A adoção de outra metodologia na elaboração da prova vai permitir que o desempenho dos alunos na prova possa ser comparado ano a ano.    Com isso, será possível acompanhar a evolução do ensino e evitar até que algum candidato saia prejudicado por ter feito uma prova mais difícil do que o seu concorrente, já que muitas universidades aceitam a nota do Enem dos últimos dois anos. O Enem também deverá cobrar mais conceitos e não ficar só nas questões contextualizadas, sua marca registrada.    No modelo atual, mesmo que se tente manter o mesmo nível de complexidade, o grau de dificuldade do exame é variável, então, não é possível dizer com precisão se o resultado dos estudantes melhorou ou piorou porque são coisas diferentes sendo comparadas. Por essa teoria, chamada de clássica, a quantidade de acertos é levada em conta e não o que o candidato acertou. Ou seja, em linhas gerais, a preocupação é quantitativa e não qualitativa.      No novo formato, será usada a teoria de

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Além do vestibular, Enem deve avaliar aluno de graduação

Além de substituir o vestibular, o novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deve ser usado como parte do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), feito por alunos de faculdades, universidades e centros universitários do País. Hoje, alunos do primeiro e do último ano de cursos de graduação precisam realizar a prova. A intenção do MEC (Ministério da Educação) é que os jovens que fizerem o novo Enem ao fim do ensino médio sejam dispensados do Enade aplicado aos calouros. A mudança deve ocorrer no ano que vem, mas já está sendo organizada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão do MEC responsável pelas avaliações. Este é o primeiro ano em que o Enade será obrigatório para todos os calouros e formandos dos cursos avaliados. Até 2008, o exame era feito por amostragem. Mais de 1 milhão de pessoas ingressam no ensino superior por ano no País.     Será a primeira vez também que o Enem passará a ser elaborado para que seu resultado possa ser comparado ano a ano. Até então, a prova tinha um nível de dificuldade diferente a cada edição. As duas mudanças vão ajudar na comparação de Enem e Enade em

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