Coleta de dados sobre a educação básica começa no dia 27 de maio

O Censo Escolar da Educação Básica de 2009, o Educacenso, tem início no próximo dia 27. Diretores ou responsáveis pelo sistema educacional informatizado de escolas de todo o país, públicas e particulares, devem enviar, até 31 de agosto, dados sobre alunos, professores e escolas. Este é o terceiro ano em que as informações são preenchidas via internet. O cronograma do Educacenso pode ser conferido na edição desta quinta-feira, dia 7, no Diário Oficial da União.    O censo escolar é realizado no Brasil desde 1932. O questionário, preenchido em papel, não trazia informações individualizadas dos alunos. “Hoje, o Educacenso traz o endereço do estudante, quem são seus pais e o rendimento escolar, além de uma radiografia dos professores”, explica Maria Inês Pestana, diretora de estatísticas educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).     Todas as unidades de educação básica são obrigadas a enviar on-line os dados de creches e escolas do ensino médio. “O Educacenso é fundamental para o diagnóstico da educação brasileira e para a formação de políticas educacionais. É a base de todos os programas do Ministério da Educação e do cálculo do Ideb”, ressalta Maria Inês. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

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Formação de professores será entrave para implantação do novo modelo de ensino médio

A principal dificuldade que os estados vão enfrentar na reforma curricular do ensino médio, proposta pelo Ministério da Educação, será a falta de professores preparados para atender o novo modelo, avalia a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra.     “A proposta é interessante em algumas medidas. O ensino médio passa por uma crise de identidade, hoje, com um amontoado de disciplinas”, afirma.    A presidente do Consed, alerta para o fato de que, muitas vezes. o professor não está ainda preparado nem para atender ao atual modelo. Ela acredita que será necessário um grande esforço das universidades para atender a formação dos profissionais de ensino em grandes áreas do conhecimento.    “O professor formado em biologia às vezes não domina nem todo aquele conteúdo, como poderá dar aulas de outras áreas? Precisamos de um esforço conjunto porque as universidades ainda resistem muito a esse modelo mais amplo de formação”, disse.     O Consed vai montar um grupo de trabalho para debater o projeto apresentado pelo MEC. Um dos pontos que precisa de maior discussão, segundo Auxiliadora, é o repasse de verbas do ministérios para apoiar os projetos em cada estado. A princípio,

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Brasil perde R$ 400 milhões por ano com cópias de livros

A cópia de livros universitários causa um prejuízo de R$ 400 milhões por ano ao setor editorial brasileiro. Ao mesmo tempo, dados da Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR) mostram que, em 1995, existiam 894 universidades e em 2003 o número subiu para 1.859, e a produção de exemplares de livros teve uma queda de 44% no período. A estimativa da entidade é de que o mercado ilegal de livros seja cinco vezes maior do que a venda de originais. Ainda segundo a ABDR, por ano, são copiados cerca de 2 bilhões de páginas.     E, pela primeira vez, o relatório anual de pirataria da Associação Internacional de Propriedade Intelectual (IIPA, em sua sigla em inglês), divulgado em fevereiro, destacou esta prática ilegal no Brasil.  

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Bibliotecas podem ser obrigadas a comprar livros

Coube ao senador Alvaro Dias (PSDB-PR) relatar o projeto de lei de autoria do deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), que pretende tornar obrigatória a aquisição, pelas bibliotecas universitárias, de pelo menos os livros editados no País que dizem respeito às áreas onde suas instituições de ensino atuam.   Editoras em geral acompanham a tramitação, informa Galeno Amorim. E, em especial, aquelas filiadas à ABEU, a Associação Brasileira de Editoras Universitárias. 

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MEC quer ampliar carga horária do ensino médio

O Ministério da Educação (MEC) planeja aumentar a carga horária do ensino médio em 25%, passando das atuais 2.400 horas para 3 mil por ano. Dessas 600 horas a mais, 120 poderão ser usadas para disciplinas de livre escolha – desde aulas a mais de matemática ou português, até teatro, música, artes ou esportes. A proposta, encaminhada ao Conselho Nacional de Educação (CNE), servirá de subsídio para Estados que desejam alterar o atual modelo de ensino médio, considerado ultrapassado pelo ministério.     O MEC não tem o poder de definir a estrutura do ensino médio, uma atribuição dos Estados. Nacionalmente é determinado pelo CNE um currículo mínimo e as diretrizes nacionais, que mostram o que um estudante precisa saber depois de três anos de estudo. A intenção é induzir Estados a saírem do atual modelo, dividido em disciplinas, para uma forma mais flexível. Para isso, o ministério pretende que o CNE aprove as propostas de alterações de diretrizes com as recomendações de mais horas-aula, disciplinas eletivas e uma formulação mais livre, com o currículo organizado em núcleos temáticos.    De acordo com o diretor de concepções e orientações curriculares para educação básica do MEC, Carlos Artexes, as disciplinas não

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MEC quer melhorar a educação infantil

O Ministério da Educação (MEC) vai examinar mais um aspecto do ensino básico no Brasil e, pela primeira vez, a educação infantil será avaliada. Ontem, a Secretaria Básica de Educação lançou um documento com os indicadores para analisar a qualidade do ensino às crianças de até 6 anos.   A publicação – uma parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Ação Educativa, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e a Fundação Orsa – é um instrumento de autoavaliação, proposto às instituições públicas e às creches, em forma de questionário. O objetivo é levar os profissionais a refletir como estão os trabalhos e o que fazer para melhorar. O preenchimento não é obrigatório. Os resultados servirão de base à secretaria para planejar a política de educação infantil de cada município. “Queremos que seja feito de maneira sincera e não respondido apenas para agradar ao MEC”, afirma a secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda.   No fim do conjunto de perguntas de cada um dos sete aspectos abordados, há um plano de ação sugerido pelo MEC. A primeira dimensão explorada pelo questionário é o planejamento institucional (propostas pedagógicas e registros de práticas

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UNE diz que reforma no currículo deve aproximar ensino médio das universidades

A proposta de reforma curricular e pedagógica do ensino médio deverá promover uma aproximação dessa etapa do ensino com a educação superior e facilitar a entrada dos alunos nas universidades, na avaliação da UNE (União Nacional dos Estudantes).     A presidente da entidade, Lúcia Stumpf, afirma que o projeto, apresentado nesta segunda-feira (4) pelo Ministério da Educação, está de acordo com as diretrizes que a UNE defende para o sistema educacional brasileiro.    “As alterações são boas. São uma visão menos focada na profissionalização e mais na formação humanística do estudante. Estão de acordo com as mudanças curriculares defendidas pela UNE para as universidades brasileiras.“    Entre as mudanças, estão a possibilidade de que o estudante curse 20% de disciplinas optativas, a divisão dos conteúdos em eixos amplos, o aumento da carga horária, a inclusão de atividades práticas e programas de incentivo à leitura. As medidas, segundo Lúcia, deverão promover uma “vinculação maior entre o ensino médio e a universidade“.    Na avaliação da presidente da UNE, a ampliação dos conteúdos e mais estímulo à reflexão, propostas pelo novo modelo, poderão facilitar a vida dos estudantes durante os exames de acesso às universidades.    “Os estudantes estarão mais preparados

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MEC quer começar novo currículo nas piores escolas

O Ministério da Educação informou ontem que as escolas de ensino médio com as piores médias no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) serão prioritárias para receberem as mudanças no currículo.     A pasta pretende acabar, ao menos em parte do sistema, com a divisão por disciplinas, presente no antigo colegial.     A intenção é que o projeto-piloto conte, em 2010, com cem colégios, dos governos estaduais que aderirem à proposta.     Para a escolha dessas escolas, haverá uma distribuição proporcional entre os Estados participantes do programa (considerando o tamanho das redes). Dentro de cada unidade da Federação participante, deverão ser escolhidas aquelas com piores médias no Enem.     Reportagem publicada ontem pela Folha mostrou que o MEC encaminhou ao Conselho Nacional de Educação proposta que prevê ajuda técnica e financeira às redes que aceitarem mudar seus currículos.  As 12 disciplinas seriam distribuídas em quatro grupos amplos (línguas, matemática, humanas e exatas/biológicas).     Na visão do governo, hoje o currículo é muito fragmentado e o aluno não vê função prática no programa ministrado, o que reduz o interesse do jovem pela escola e a qualidade do ensino.     O ministério afirma que a intenção

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Conselho Nacional de Educação vai fazer audiências sobre reforma do ensino médio

O Conselho Nacional de Educação vai realizar audiências públicas para discutir o novo modelo de ensino médio. O processo deve ser concluído até julho. Depois dessa etapa, o MEC (Ministério da Educação) começará as negociações com os Estados.     MEC quer substituir disciplinas por quatro áreas temáticas no ensino médio; o que você acha da medida?    Serão firmados acordos de cooperação a partir das mudanças propostas pelas secretarias de educação, com a previsão de apoio técnico e financeiro do governo federal para a implantação dos novos modelos.    Segundo o coordenador-geral do ensino médio, Carlos Artexes, ainda não foi definido o montante dos recursos que o MEC irá repassar aos estados para a reforma do ensino médio.      O que pode mudar    O MEC apresentou um projeto ao CNE que pretende mudar a organização curricular do ensino médio público do país. Nesta segunda-feira (4), ocorreu a primeira discussão da proposta.    Uma das ideias é que os alunos tenham no mínimo 20% de disciplinas optativas dentro do currículo. O projeto, que está sendo chamado de “ensino médio inovador“, pode começar a funcionar já em 2010, em cerca de cem escolas com as menores notas no Enem

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