Encontro discute novo Enem e mudanças no currículo

O Fórum dos Coordenadores Estaduais do Ensino Médio e a Secretaria da Educação Básica do Ministério da Educação discutem, na próxima semana, o novo Enem e mudanças no currículo do ensino médio. A reunião será em Brasília, nos dias 26 e 27.    No encontro com os integrantes do fórum, explica Maria Eveline Villar Queiroz, coordenadora-geral do ensino médio, o MEC vai apresentar o Ensino Médio Inovador, que é um programa de apoio técnico e financeiro oferecido às redes estaduais que desejam melhorar a qualidade do ensino. Para receber o apoio, diz a coordenadora, o estado precisa aderir e apresentar um projeto.    Entre as inovações que o Ministério da Educação sugere estão a ampliação da carga horária dos três anos do ensino médio para três mil horas (hoje são 2.400 horas); a leitura como elemento central e básico em todas as disciplinas; estudo da teoria aplicada à prática; fomento às atividades culturais; professor com dedicação exclusiva.    Colocar a leitura no centro do currículo, segundo Maria Eveline, tem o objetivo de preparar o cidadão para ter êxito tanto nos estudos como na vida. Às vezes, a dificuldade do estudante não está no conteúdo da disciplina, mas na forma de

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CFB homenageia instituição amiga

Foi visivelmente emocionado que o ex-presidente do Instituto Nacional Pró-livro, Jorge Yunes, recebeu a condecoração, feita pelo Conselho Federal de Biblioteconomia ao instituto, na sua pessoa, reconhecendo-o como “amigo da Biblioteconomia”.    A condecoração ocorreu no último dia 12 de maio, em Brasília, por ocasião da reunião nacional do Colegiado Setorial de Livro e Leitura, órgão do Ministério da Cultura criado para discultir as políticas nacionais de incentivo ao livro e à leitura. Na ocasião, o Pró-livro recebeu, pelo CFB, o título de instituição “amiga da biblioteconomia” no país.    Segundo a presidente do CFB, Nêmora Arlindo, “a primeira edição do prêmio homenageou o Pró-livro porque esta foi a primeira instituição nacional que se colocou ao lado do Conselho no apoio ao Programa Mobilizador Biblioteca Escolar: construção de uma rede de informação para o ensino público. Com o apoio do instituto, nosso projeto ganhou mais visibilidade e solidez. E agora avança”, ela diz.    Ao receber a placa e a condecoração no evento, Jorge Yunes entendeu o reconhecimento: “para mim, mais do que a homenagem da Biblioteconomia brasileira pelo trabalho intenso do Pró-livro, este é também um incentivo pessoal, pois toda a minha trajetória tem sido de dedicação a este

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MEC descarta entregar laptops educacionais neste semestre; máquinas podem ”caducar

Mais de cinco meses depois da realização de pregão eletrônico para a compra de 150 mil laptops para distribuição em escolas públicas, como parte de um programa do MEC (Ministério de Educação), os alunos continuam sem seus computadores –e não vão recebê-los ao menos até julho. Além disso, as estudantes correm o risco de receberem máquinas muito ultrapassadas.     Em dezembro do ano passado, a empresa indiana Encore venceu, por meio de sua representante Comsat, o pregão para fornecer as máquinas do programa Um Computador por Aluno (UCA), ao aceitar o valor de R$ 82,55 milhões para fabricação dos laptops –R$ 553 por máquina, do modelo Mobilis. Devido a trâmites da licitação, os PCs ainda não foram produzidos ou entregues aos alunos.     Divulgação     Encore venceu processo para fornecer laptops educacionais; máquinas foram enviadas ao Inmetro para mais análises   Um dos problemas dessa demora é que as configurações exigidas ficam defasadas. Segundo as regras do edital, o modelo deve ter memória RAM de no mínimo 512 Mbytes, tela de LCD de ao menos 7 polegadas e Wi-Fi. Hoje, a maior parte dos modelos de netbook tem 1 Gbyte de memória e vem com telas maiores,

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Deficientes visuais acusam governo federal de “descaso” com os estudantes cegos. Produção de livros em braille estaria atrasada

Apesar de a Constituição garantir o direito dos deficientes visuais de acesso ao ensino em condições de igualdade com o restante da comunidade, um grupo de alunos cegos, pais, professores e integrantes de organizações não governamentais peregrinou ontem pelos gabinetes de senadores para denunciar o descaso do governo em relação às políticas públicas de educação para os estudantes portadores de alguma limitação visual. Carta entregue aos parlamentares pelos integrantes do movimento afirma que o Programa Nacional do Livro Didático, instituído pelo Ministério da Educação (MEC), foi suspenso para o ensino especial. De acordo com o texto, a distribuição de livro e materiais didáticos adaptados para o braille aos alunos da 1ª a 8ª série do ensino fundamental não existe mais.     O problema ocorre desde 2007, segundo Glória Batista, secretária-executiva da Organização Nacional de Cegos do Brasil. “Há dois anos, o MEC parou de produzir livros em braille. E, mesmo naquele ano, a produção era limitada a oito mil estudantes, quando a demanda deveria abranger, no mínimo, três vezes mais”, reclama. Segundoela, o MEC estuda substituir os livros por notebooks.     Diretora da Política de Educação Especial do MEC, Martinha Dutra diz que não houve nenhuma interrupção no

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Edital de Tecnologias

Conheça o o Edital n.º 1, de 20 de maio de 2009, publicado no Diário Oficial da União de 21/05/09, seção 3, páginas de 41 a 44, que contem o chamamento público para a pré-qualificação de tecnologias que promovam a qualidade da educação básica.    Edital de Tecnologias(Necessita do programa Microsoft Word)

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Decreto institucionaliza os Programas do Livro do MEC

Desde 1929, quando foi criado, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) foi ampliado e aprimorado, incorporando novos públicos e componentes curriculares, além de outros materiais de apoio à prática educativa, como dicionários e livros didáticos em braile, libras e outros formatos acessíveis. Além do PNLD, o Ministério da Educação criou, em 1997, o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) para distribuição de acervos de obras de literatura, de pesquisa e de referência, a fim de promover o acesso à cultura e à informação e o incentivo à leitura de alunos, professores e da população em geral. O Ministério da Educação executa, ainda, programas suplementares de material didático, destinados a níveis e modalidades da educação básica, da alfabetização e educação de jovens e adultos, com ciclos ou edições independentes. Hoje todos estes programas têm capacidade para atender gratuitamente, de maneira universal, regular e eficaz, todas as escolas das redes federal, estadual e municipal com livros e obras didáticas de qualidade voltadas para o ensino infantil, fundamental e médio e também para a educação de jovens e adultos. No entanto, apesar da tradição, importância estratégica e dimensão, estes programas encontram-se regulamentados apenas em normativos internos do Ministério da Educação e do

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MEC decide ampliar fase de testes para escolha de computador educacional

O MEC (Ministério da Educação) decidiu ampliar a fase de testes dos notebooks educacionais que o governo federal pretende distribuir a alunos de 300 escolas públicas. Segundo o coordenador de inclusão digital da Presidência da República, Cezar Alvarez, a realização de novos experimentos foi decidida na última semana, para que não haja dúvidas sobre a qualidade dos equipamentos a serem adquiridos. O governo fez o pregão eletrônico em dezembro de 2008.    Segundo Alvarez, os testes serão realizados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), contratado na semana passada pelo MEC. “Se os equipamentos forem aprovados, em no máximo 30 dias poderemos fechar um contrato e, em 90 dias, os notebooks chegarão às escolas. Agora, se os micros da empresa primeira colocada no pregão eletrônico não forem validados, então chamaremos a segunda colocada, negociando com base no mesmo preço [apresentado] pela primeira colocada“, disse Alvarez.    Representante no Brasil da empresa indiana Encore, a Comsat Tecnologia apresentou a melhor proposta de preço durante o pregão eletrônico realizado em dezembro pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Por R$ 82,55 milhões, a empresa se prontificou a entregar 150 mil notebooks ao MEC. Assim, cada aparelho custaria R$

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Parlamento português discute renegociação de Acordo Ortográfico

Por pressão popular, o Parlamento português discute hoje uma proposta de renegociação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, apesar de este já ter sido aprovado pelo governo e pela Assembleia da República. A proposta chegou ao Parlamento graças à uma petição assinada por 113.206 portugueses – para obrigar a Casa a discutir um assunto bastam 5.000 assinaturas. “A petição foi discutida na Comissão de Ética e Sociedade da assembleia e o relatório do deputado Barreiras Duarte, que dá razão à petição, foi aprovado por unanimidade“, afirmou o editor e eurodeputado Vasco Graça Moura, um dos organizadores do abaixo-assinado. Graça Moura explica o que propõe o relatório aprovado: “Pede-se que o governo abra negociações com o objetivo da revisão dos termos do acordo. Na nossa opinião, o acordo teria de ser revogado porque é um acúmulo de disparates.“ De todos os países lusófonos, apenas o Brasil deu início oficialmente ao período de transição da aplicação do Novo Acordo Ortográfico. Portugal está entre os quatro países – com Brasil, São Tomé e Cabo Verde – da comunidade dos países de língua portuguesa que já aprovaram o acordo. A data do início do período de transição em Portugal ainda não foi determinada. Governo

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Conteúdo exigido em novo Enem muda pouco, dizem professores

Aviso aos estudantes: não é preciso temer o novo Enem, afirmam professores de colégios e de cursinhos, além do Ministério da Educação. O conteúdo, sustentam, será semelhante àquele que já é dado no ensino médio. A mudança é que será cobrada uma carga maior de informação, mas dentro do modelo antigo de privilegiar o raciocínio em detrimento da decoreba. Para exemplificar, o ministro Fernando Haddad (Educação) já disse que o exame não exigirá datas, mas sim o conhecimento de fatos históricos. As questões terão relação com o cotidiano. Ou seja, o enunciado não pedirá a resolução de uma equação matemática, mas ela pode ser importante para a solução de um problema em um contexto específico. O Enem mudou para se tornar um vestibular único para as 55 universidades federais do país. Até sexta-feira, 27 universidades já haviam decidido adotar o exame como fase única ou primeira fase do processo seletivo. As federais têm até amanhã para dizer ao governo federal se (e como) usarão o Enem. A prova, em outubro, terá uma redação e 200 testes, de quatro grandes áreas: línguas, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. “O conteúdo não foge do tradicional“, disse Sílvio Freire, orientador do 3º

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