Após polêmica, secretaria exclui 5 livros do programa de leitura de SP

A Secretaria de Estado da Educação anunciou ontem a exclusão de cinco livros do Programa Ler e Escrever por problemas de “inadequação para a faixa etária“ e “conteúdo preconceituoso“. Um sexto título – Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol – havia sido recolhido duas semanas atrás. Na lista, há um livro do poeta Manoel de Barros, além de títulos cuja exclusão tinha sido anunciada nos últimos dias. Criado em 2007 como uma das marcas da gestão do governador José Serra (PSDB) na educação, o Ler e Escrever é um programa voltado para o reforço da alfabetização de crianças de 6 a 10 anos matriculadas em turmas da 1ª a 4ª série do ensino fundamental. Das 818 obras compradas para o programa, restaram 812, que serão expostas ao público em uma mostra que começa na quarta, na sede da Secretaria da Educação. A secretaria não informou o que vai ocorrer com as obras excluídas. O secretário Paulo Renato Souza havia cogitado devolver às editoras para que fossem substituídas ou remanejar alguns para outras etapas educacionais, como o ensino médio ou a Educação de Jovens e Adultos (antigo supletivo). Os livros paradidáticos, tanto do Ler e Escrever como

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Ministério da Justiça lança plano de combate à pirataria

O Ministério da Justiça (MJ) lança, nesta quinta-feira (28), o Plano Nacional de Combate à Pirataria. Segundo Luiz Paulo Barreto, secretário-executivo do MJ e presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, o plano engloba 23 projetos e ações, que serão desenvolvidos de 2009 a 2012, em parceria com estados, municípios e representantes da indústria e do comércio. “A estratégia é dar mais impulso à repressão e incentivar a conscientização sobre os malefícios dessa prática criminosa”, destaca o secretário. A prática da pirataria geralmente envolve outros crimes, como tráfico de drogas e de armas. Nos últimos dois anos, a pirataria levou mais de 50 mil pessoas à prisão, segundo números das polícias Federal e Rodoviária Federal. Dados do ministério revelam que, somente em 2008, o valor de mercadorias apreendidas ultrapassou R$ 1 bilhão. Desde 2004, quando foi criado o Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), formado por representantes do governo e da sociedade civil, o combate a esse tipo de crime foi intensificado no País. O CNCP articula ações repressivas e educativas, além de medidas econômicas para reduzir o preço dos produtos originais. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira da Propriedade Intelectual, o valor dos produtos piratas

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Secretário de Educação de SP admite falhas em processo de escolha de livros

O secretário estadual da Educação de São Paulo, Paulo Renato Souza, afirmou que vai mudar o processo de compra de livros para as escolas. Ele pretende criar uma comissão de especialistas que fará um parecer sobre cada obra. Nas últimas semanas, reportagens da Folha mostraram que, dos 818 títulos distribuídos para alunos da rede estadual de ensino na faixa dos nove anos, dois tinham linguagem inadequada: um livro em quadrinhos trazia palavrões e outro, um poema com ironias do tipo “nunca ame ninguém. Estupre“. FOLHA – Como os livros são escolhidos?  PAULO RENATO SOUZA – Cada processo na secretaria teve uma sistemática. No Ler e Escrever [projeto implementado pelo governador José Serra (PSDB) quando era prefeito de SP], mais da metade dos 818 títulos já era usada na secretaria municipal. O Estado usou as mesmas obras e, como alguns títulos estavam fora de catálogo, pedimos que elas [as editoras] mandassem novos livros para essas faixas etárias. Quem fez a seleção foi a mesma comissão que trabalhava no município, constituída de professores da rede municipal vinculados à coordenação do programa, mais alguns professores contratados especialmente para isso. Havia normas claras para seleção, que, obviamente, ao menos nos dois casos, não foram

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Plano prevê formação de 330 mil professores nos próximos cinco anos

Professores que atuam sem a qualificação necessária terão a chance de obter formação em instituições de todo o País. O primeiro Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica, lançado na última quinta-feira (28) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, prevê a formação de 330 mil professores nos próximos cinco anos. As medidas para a valorização do professor incluem, ainda, o pagamento de financiamento de estudos com trabalho na rede pública, ajuda extra aos estados que não conseguirem pagar o piso de R$ 950 para os professores e uma prova nacional para o magistério. Depois de assinar as medidas que favorecem os professores, o presidente Lula afirmou que o governo tem se esforçado e feito pactos com governadores e prefeitos para melhorar a qualidade da educação no País. “Poderemos ter a escola brasileira recuperada, digna e comparada a qualquer escola de bom nível no mundo”, afirmou. O aumento nos recursos destinados à educação no Brasil, que chegaram a R$ 41 bilhões em 2009, foi lembrado pelo ministro. As medidas, segundo Haddad, não beneficiam apenas os professores. “Toda a formação do professor rebate diretamente no dia-a-dia da escola pública”, disse o ministro.

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Eficiência na escolha das obras para ano letivo de 2010 será premiada

Secretarias estaduais e municipais de educação e escolas públicas vão participar do concurso “Escolha Premiada”, destinado a promover o período de indicação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2010, de 8 a 28 de junho. Serão premiadas as quatro secretarias estaduais e as 12 municipais com maior participação na escolha dos livros que serão usados pelos estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Também levarão prêmios as três escolas de cada município vencedor que mais rapidamente registrarem a opção. Os vencedores receberão certificados e 52 acervos completos do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), com 559 obras cada um — cerca de 30 mil livros. O concurso é dividido em quatro categorias, que ordenam os 26 estados e o Distrito Federal com base na quantidade de escolas e em sua distribuição em áreas rurais e urbanas. O principal objetivo do prêmio é evitar o congestionamento do sistema para registro das opções na última semana do prazo.Este ano, todo o processo de indicação das obras se dará exclusivamente na página eletrônica do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Participarão do prêmio apenas as escolas que fizerem a indicação dos livros nas duas primeiras semanas da escolha

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Ruth Rocha de casa nova e exclusiva

A Editora Salamandra acaba de lançar os primeiros títulos do projeto “Biblioteca Ruth Rocha”. A iniciativa é resultado da contratação exclusiva da escritora pela editora. Esses primeiros lançamentos pertencem à série Vou te contar! – destinada a crianças pequenas e em fase de alfabetização. Nela estão as primeiras histórias que Ruth escreveu, lançadas a partir de 1969, na revista Recreio. O projeto vem comemorar o contrato de exclusividade e os 40 anos de literatura de Ruth e nele toda a obra de Ruth será reeditada, ganhando novo projeto editorial e gráfico, e novas ilustrações, formando a “Biblioteca Ruth Rocha”, que contará com mais de 130 livros. Ruth acredita que a iniciativa vai facilitar o trabalho das escolas, que poderão encontrar num mesmo lugar toda a sua obra.   

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Livro para adolescentes é entregue a crianças em SP

O governo de São Paulo enviou a alunos de terceira série (faixa etária de nove anos) um livro feito para adolescentes, que possui frases como “nunca ame ninguém. Estupre“. A coletânea de poesias faz parte do mesmo programa de melhoria da alfabetização que teve um livro recolhido por conter palavrões e expressões de conotação sexual: Dez na área, um na banheira e ninguém no gol, também distribuída para a terceira série. A nova obra, Poesia do dia -poetas de hoje para leitores de agora, foi enviada às escolas há cerca de duas semanas para ser usada como material de apoio. Foram distribuídos 1.333 exemplares. “Não é para crianças de nove anos. São várias ironias, que elas não entendem“, afirmou o escritor Joca Reiners Terron, autor do poema mais criticado por professores da rede,chamado “Manual de autoajuda para supervilões“.Alguns dos versos são “Tome drogas, pois é sempre aconselhável ver o panorama do alto“; e “Odeie. Assim, por esporte“. “Espero que o Serra [governador José Serra] não ache o texto um horror, como ele disse do outro livro. Horror é quem escolhe essas obras para crianças“, disse Terron. Secretaria diz que programa requer ajustes A Secretaria da Educação admitiu que o programa

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Dono das editoras Moderna, Objetiva e Salamandra, não descarta novas aquisições

Há oito anos no Brasil, o grupo espanhol Santillana inicia uma nova fase de investimentos. Dono da Moderna, maior editora de livros didáticos do país, a companhia tem planos de investir aproximadamente R$ 100 milhões nos próximos cinco anos. Os recursos serão destinados para consolidar a sua atuação no mercado de livros didáticos por meio da Moderna, reforçar a presença dos selos de idiomas Richmond e Santillana Espanha e atingir a segunda posição no segmento de sistemas de ensino.     “Nosso foco é crescer de forma orgânica nessas três plataformas, mas não descartamos também aquisições. Estamos conversando com algumas empresas, mas não há nada concreto agora“, disse Andrés Cardó, diretor-executivo geral da Santillana Brasil, em sua primeira entrevista à imprensa nacional desde que chegou ao país em 2000.     Nos últimos oito anos, a Santillana investiu cerca de R$ 170 milhões para aquisição das editoras Moderna, Salamandra e Objetiva – o que a coloca como um dos grupos editoriais mais agressivos do mercado. Além disso, nesse mesmo período, criou o selo voltado para o aprendizado de idiomas Richmond, o Sistema Uno de Ensino (apostilas e serviços pedagógicos para escolas) e a empresa de avaliação educacional Avalia.    

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Brasil quer acordo por maior acesso de cegos a livros em braile

O Brasil vai propor na terça-feira, 26, um acordo internacional para permitir um maior acesso de cegos a livros em braile ou em qualquer nova tecnologia. A proposta, que será apresentada à Organização Mundial de Propriedade Intelectual em Genebra, está sendo comemorada pela União Mundial de Cegos, mas promete levar anos para se transformar em realidade. A ideia do governo brasileiro é de que os direitos autorais sobre obras não sejam cobrados para que se possa editar livros para os deficientes visuais sem custos. “Essa será uma proposta revolucionária que mudará a realidade de milhões de pessoas no mundo“, afirmou Richard Friend, um dos líderes da associação de cegos. Segundo ele, 305 milhões de pessoas no mundo sofrem de cegueira ou tem graves problemas para poder ler. “O problema é que menos de 5% dos livros lançados no mundo acabam ganhando uma versão em braile ou em fitas para que se possa escutar“, afirmou. Um dos obstáculos é que, mesmo que haja um livro em braile, sua comercialização fica restrita ao país onde ele foi publicado. “Um exemplo é a situação dos livres para cegos que falam espanhol. Na Nicarágua, existem apenas 120 livros em braile, mas a população local

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