Secretarias do MEC participam de reuniões do Mercosul

Técnicos das secretarias de Ensino Fundamental, Médio e Tecnológico e da Educação Especial participam do dia 10, até sexta-feira, 14, em Assunção, Paraguai, de uma série de reuniões do Mercosul Educacional, que reúne Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e os associados Bolívia e Chile. A delegação brasileira é coordenada pela embaixadora Vitória Cleaver, chefe da Assessoria Internacional do MEC.    A Comissão Regional Coordenadora de Educação Tecnológica, que reúne os responsáveis da área, agendou três pontos para discussão. Primeiro, vai avaliar o Projeto de Educação e Trabalho, financiado pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que está, desde 2000, compatibilizando os perfis profissionais dos cursos tecnológicos. Os currículos comuns, explica a coordenadora-geral da Educação Profissional do MEC, Cleunice Rehem, atendem os objetivos da mobilidade e integração de estudantes, professores e profissionais dos países do bloco, além de servir de referência para os currículos das escolas técnicas. No Brasil, esses cursos são oferecidos nas escolas técnicas federais, nos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefet) e nas escolas agrotécnicas.     A segunda tarefa é definir uma agenda comum entre os setores da Educação e do trabalho, dos seis países, para o desenvolvimento de políticas comuns de formação profissional que atendam as demandas. Na

Ler mais

Escolas ganham 40 obras sobre a cultura negra

Professor da rede municipal terá condição de tratar da questão racial em classe       As escolas da rede municipal de São Paulo vão ganhar a partir deste mês uma coleção de livros que têm o negro como ponto central. São 40 títulos, num total de 30 mil unidades que vão de literatura infantil a livros de história, antropologia, cultura africana e afro-brasileira. “O projeto vai fazer o aluno negro resgatar sua história e ajudar o branco a conhecer melhor a cultura e a história africanas”, diz a assessora técnica da Secretaria Municipal de Educação, Marilândia Frazão. Para ela, os professores “precisam de instrumentos para tratar de questões raciais na sala de aula” e o tema sempre foi deixado em segundo plano nas escolas.     O projeto, chamado de Bibliografia Afro-Brasileira, reúne títulos para todas as faixas etárias. Alguns serão enviados às escolas de educação infantil, outros às de ensino fundamental e cursos de jovens e adultos. Os assuntos serão tratados nas disciplinas, como tema transversal. Os livros estarão à disposição dos alunos nas escolas. Em abril, segundo Marilândia, educadores da rede pública receberão informações sobre como usar o material.     A notícia agradou os representantes do

Ler mais

Livros escolares na Europa representam 41% do mercado

As estatísticas européias, segundo os números fornecidos pelas associações que integram a Federação dos Editores Europeus, indicam que as vendas dos livros escolares para todos os níveis de ensino, incluindo os dicionários, enciclopédias e outros livros de referência e de formação profissional, chegam a 8,382 bilhões de euros e representam 41% do total. Os dados indicam ainda que 75,6% das vendas dos editores europeus passam pelas livrarias, distribuidores e 10,9%, através de clubes de livros. A venda direta ao consumidor está em 13,5%.     A produção européia no último ano, entre títulos novos e reedições, foi de cerca de 472.300, o que representa um decréscimo de 5%. O sector emprega 131.400 pessoas, o que representa um ligeiro aumento de cerca de 1% em 2 anos.    

Ler mais

Bibliotecários fazem encontro na Funarte

A Funarte e a Secretaria Municipal de Cultura organizam, hoje e amanhã (27 e 28/02) em São Paulo, um encontro de bibliotecários do Estado para discutir políticas para o setor. Um dos objetivos do encontro é buscar caminhos para integrar bibliotecas municipais e escolares, que atualmente funcionam isoladas umas das outras, em um único sistema, para facilitar o acesso do público às obras. Parte do debate se dará em torno do mapeamento dessas bibliotecas.     Também integra a agenda do encontro a escolha de meios digitais que possibilitariam a catalogação e a organização desse acervo.  

Ler mais

Oswaldo Siciliano vence eleição na CBL

A chapa Experiência e Modernidade, liderada pelo livreiro Oswaldo Siciliano venceu hoje (26) a eleição para diretoria e conselho fiscal da Câmara Brasileira do Livro. O resultado final ficou assim: Experiência e Modernidade, 210 votos; Integração e Participação, liderada pelo vice-presidente, José Henrique Grossi, ficou com 147 votos. Siciliano substituirá Raul Wassermann, que ficou à frente da entidade durante duas gestões.     A novidade neste ano foi o funcionamento de uma urna na sede do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), no Rio de Janeiro, para atender ao grande número de associados naquela cidade. No Rio de Janeiro votaram 31 associados: 17 votos para Siciliano, 11 para Grossi e 3 abstenções.    Raul Wassermann agradeceu aos companheiros da equipe e falou sobre os resultados: “ Estamos conscientes de que vencidos e vencedores sairão unidos em busca de nossos ideais, a serviço do livro e da leitura. Apesar dos excessos de campanha, essa eleição demonstrou até onde prezamos a democracia“.    O vencedor, Oswaldo Siciliano, falou em seguida: “Tenho certeza de que poderemos representar a todos com dignidade e eficiência. Conto com o apoio de todos os associados. A Câmara é e continuará sendo a casa de todos nós.

Ler mais

MEC quer mudanças nos currículos do Ensino Médio

Mudar as diretrizes curriculares do Ensino Médio para facilitar a inclusão do jovem no mercado de trabalho. Esta é a principal idéia do ministro Cristovam Buarque, que empossou, ontem (25), os diretores das Escolas Agrotécnicas Federais de Alegrete (RS), Inconfidentes (MG) e do Senhor do Bonfim (BA).     “Falta segurança no futuro profissional dos jovens que saem do ensino médio”, disse o ministro, acrescentando que o desemprego entre os jovens é uma de suas principais preocupações.     Foram empossados os diretores Claudino Ortigara (Inconfidentes), João Luís Almeida Feitosa (Senhor do Bonfim) e Carla Comerlato Jardim (Alegrete), na presença do secretário de Educação Média e Tecnológica do Ministério da Educação, Antônio Ibañes Ruiz, que anunciou mudanças nos currículos do Ensino Médio.     Uma delas deve separar os alunos em uma espécie de 4º ano, após concluído o Ensino Médio, em três diferentes áreas como educação profissional, educação para a universidade ou encaminhamento para o mercado de trabalho.     De acordo com Ibañes, esse projeto direcionaria melhor o jovem, que não ficaria limitado a concluir o segundo grau voltado, exclusivamente, para o vestibular. Ibañes que seria interessante a realização de provas ao final do curso médio, para avaliar

Ler mais

Progressão Continuada e Escola Plural – os ciclos e a qualidade do ensino

Afinal, os ciclos pioraram ou não a qualidade do ensino? Conheça diferentes visões sobre a questão através da análise das experiências de São Paulo e Belo Horizonte. Psicóloga comenta problemas na Progressão Continuada – Agência USP O Programa de Progressão Continuada implementado nas escolas paulistas não resolveu a exclusão pela qual passam alunos de classes socioeconômicas mais baixas. Segundo a psicóloga Lygia de Sousa Viégas, o problema tornou-se apenas sutil. “A exclusão simplesmente deixou de aparecer à sociedade“, diz. A psicóloga defendeu a dissertação Progressão continuada e suas repercussões na escola pública estadual paulista: concepções de educadores, apresentada no Instituto de Psicologia (IP) da USP, sob orientação da professora Marilene Proença Rebello de Souza. A Progressão Continuada foi instituída em 1998 pelo Governo do Estado de São Paulo, reorganizando o ensino público fundamental em dois ciclos: o ciclo I, de primeira à quarta série, e o ciclo II, de quinta à oitava. Em ambos, ficou impedida a reprovação de alunos. Em seu estudo, Lygia analisou como os professores vivenciaram essa mudança no cotidiano escolar. Ela trabalhou com cerca de dez profissionais de uma escola da Capital, de ciclo II do Ensino Fundamental (antigo ginásio) e de Ensino Médio. Segundo a

Ler mais

Formação universitária para cinco mil professores paulistas

Para atender à solicitação de diversas prefeituras do Estado, uma iniciativa da UNDIME – União dos Dirigentes Municipais de Ensino/SP – em convênio com a FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação – e com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Educação, inicia um programa que irá possibilitar esta oportunidade aos professores das redes municipais – o PEC Formação Universitária Municípios.    Nesta primeira fase, 35 municípios aderiram ao Programa. São mais de cinco mil professores distribuídos em 125 turmas. As atividades já tiveram início com o Módulo Introdutório de Capacitação em Informática, que aconteceu de forma escalonada entre dezembro de 2002 e fevereiro de 2003. E no dia 22 de fevereiro se inicia o Módulo I, com a primeira Teleconferência do Programa.    O PEC Municípios atende professores de Educação Infantil e de Primeira à Quarta Séries das redes municipais do Estado e tem como objetivo atender antecipadamente o que prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação: a formação em nível superior para todos os professores das séries iniciais do Ensino Fundamental até 2006.    A estrutura do PEC-Municípios segue o mesmo modelo do PEC – Formação Universitária,

Ler mais

Comissão vai analisar aumento de recursos para o ensino fundamental

O Ministério da Educação publica, no Diário Oficial da União, portaria que constitui grupo de trabalho destinado a estudar o aumento do valor mínimo por aluno a ser repassado pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef/MEC) ainda em 2003. O grupo será coordenado pela Secretaria de Educação Fundamental (SEF/MEC) e deverá apresentar relatório técnico conclusivo até dia 26 de março.  Fazem parte do grupo, Francisco das Chagas Fernandes, diretor do Fundef; Vander Oliveira Borges, representante da SEF; Antônio Raimundo Santos Ribeiro Coimbra, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC); e Caio Luiz Davoli Brandão, da Subsecretaria de Planejamento e Orçamento da Secretaria Executiva do Ministério da Educação.   O grupo vai considerar a política de melhoria do ensino fundamental, a valorização do magistério, a perspectiva de arrecadação das receitas que compõem o Fundef, o comportamento das matrículas do ensino fundamental, a capacidade financeira da União, estudos técnicos disponíveis, entre outras variáveis.  Vai também interagir e colher sugestões junto ao Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, aos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e

Ler mais
Menu de acessibilidade