Pesquisa expõe absurdos do politicamente correto
Educadora aponta casos bizarros de censura a livros e textos escolares Mickey Mouse é um roedor assustador. Harry Potter é contra a família. O Natal deve ser evitado. Os dinossauros estão proibidos. Na educação americana, o policiamento sobre a linguagem fugiu do controle. Após 25 anos de censura aos livros escolares, o “politicamente correto“ veio à luz numa pesquisa alarmante sobre a intromissão oficial na educação. Em um livro aclamado como o primeiro que leva à tona esse escândalo nacional, Diane Ravitch, uma ex-alta funcionária do governo americano, argumenta que a tentativa de livrar as escolas do preconceito racial e da discriminação sexual foi levada a extremos ridículos. “Parte da censura é trivial, parte é absurda e parte é de tirar o fôlego“, diz Diane, uma historiadora da educação que trabalhou tanto com governos republicanos como democratas. Seu estarrecedor glossário de palavras e tópicos que foram proibidos por órgãos estatais ou voluntariamente suprimidas por editoras que publicam livros pedagógicos desencadearam uma grita nacional. Em A Política da Linguagem: Como Grupos de Pressão Restringem a Aprendizagem dos Alunos, Diane revela que uma história intitulada O Golfinho Amigo foi rejeitada