Cristovam pretende criar movimento educacionista

O ministro da Educação, Cristovam Buarque, convidou hoje, 21, escritores, livreiros e editoras a criar no Brasil o Movimento Educacionista, que transpõe os partidos políticos, para fazer uma campanha nacional pela educação em todos os níveis. Cristovam Buarque recebeu as entidades que representam editores e livreiros de todo o País para abrir uma agenda de discussão de vários temas, entre eles, a qualidade e a produção dos livros didáticos e de literatura comprados pelo MEC e distribuídos nas escolas públicas de Ensino Fundamental.      E para ampliar os programas de distribuição de livros didáticos e de literatura já implantados pelo governo federal, o ministro anunciou que, até o final de 2006, vai criar três novos programas: a biblioteca do professor, a mala do livro e a distribuição de livros didáticos para os alunos do ensino médio das escolas públicas. No encontro, o ministro ouviu dos editores, autores e livreiros que os programas atuais devem ser mantidos e ampliados. Os autores reivindicam maior participação na escolha dos livros e da abertura para autores novos e pouco conhecidos; as livrarias pediram para participar da entrega dos livros, como forma de revitalizar o mercado nos pequenos municípios; e a Liga Brasileira de

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EDUDATABRASIL – Sistema de Estatísticas Educacionais

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) torna disponível o Sistema de Estatísticas Educacionais (Edudatabrasil). O objetivo deste sistema de consulta é oferecer um novo instrumento para que a sociedade possa acompanhar melhor a evolução dos indicadores educacionais do País. O Edudatabrasil pretende facilitar a consulta de informações, tanto por parte dos pesquisadores como dos gestores e do público em geral, ao oferecer um amplo leque de alternativas para a leitura do banco de dados do Inep.    As informações atuais levantadas pelo Instituto estão apresentadas no sistema, assim como dados de anos anteriores, o que possibilita a construção de séries históricas. O sistema reúne dados de matrícula, docentes, infra-estrutura e indicadores de eficiência e rendimento educacional de todos os níveis de ensino. As variáveis estão disponíveis com detalhamento até a esfera municipal e podem, ainda, ser analisadas em diferentes dimensões, de acordo com o interesse do usuário.  Acesse o EDUDATABRASIL

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Biblioteca na escola: onde estais que não te encontro

De acordo com o Dicionário Aurélio, a biblioteca, do ponto de vista etimológico da palavra, remete à definição de um “lugar onde se guardam livros“ (do grego bibliothéke) ou de uma “estante“ (do latim bibliotheca). Na condição de depositária de informações escritas (biblíon + téké = livro + caixa/depósito – veja-se Dicionário Houaiss), as bibliotecas surgiram no Oriente Médio, entre 3.000 e 2.000 a.C.; se desenvolveram ao longo dos séculos III (fundação, pelos gregos, da Biblioteca de Alexandria) e I a.C. (disseminação, entre os romanos, das bibliotecas particulares), dando origem ao comércio de copistas, ao aparecimento de livrarias e ao estabelecimento de bibliotecas públicas, estas marcadamente na Roma do século II d.C.     Com a invenção da imprensa, no século XV (em 1455, Gutenberg imprime a Bíblia), e a expansão comercial, os livros tornaram-se relativamente mais acessíveis e o hábito da leitura aumentou, pelo menos entre os pouco alfabetizados. Logo mais adiante, ao longo dos séculos XVII e XVIII, a Europa se viu em meio a difusão de suas bibliotecas nacionais, agora também caracterizadas por conter obras de literatura popular, administradas por livreiros. Contudo, é somente no início do século XIX, que o Brasil vem a ter sua Biblioteca

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Esqueceram-se dos livros

Estudo do MEC mostra que apenas 26% das instituições de ensino fundamental no país mantêm acervo com obras literárias à disposição dos alunos. Na maioria das escolas, biblioteca é artigo de luxo       As estantes que abrigam os livros foram compradas com dinheiro do bolso de uma professora. As seis mesas com 36 cadeiras que os estudantes usam para ler foram adquiridas graças à venda de pipoca e sorvete. Quase todos os livros que compõem o acervo foram doação. Foi nessas condições que o Centro de Ensino Médio 1, em Sobradinho, conseguiu montar uma biblioteca ampla para atender 3,3 mil alunos do ensino médio. A escola do Distrito Federal é exceção na realidade brasileira. Na maioria dos estabelecimentos de ensino do país, biblioteca é artigo de luxo. O mais recente levantamento do Ministério da Educação (MEC) mostra que apenas 26% das escolas de ensino fundamental de todo o Brasil têm espaço físico com acervo de livros de literatura à disposição dos alunos. O universo de escolas sem biblioteca chega a 134 mil em todo o país. A carência se dá exatamente numa etapa em que estão nada menos do que 35,3 milhões de alunos matriculados.     Há

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Ministro tem encontro com editores e livreiros

O ministro da Educação, Cristovam Buarque, se reúne com editores e livreiros de todo o País, quarta-feira, 21, às 15h, na Sala de Cristal, no 8º andar do Ministério da Educação. Eles foram convidados pelo próprio ministro para uma conversa sobre o processo editorial durante a XI Bienal Internacional do Livro, que acontece no Rio de Janeiro até 25 de maio.      O Ministério da Educação é considerado o maior comprador de livros didáticos e de literatura da América Latina. Por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o MEC tem adquirido cerca de 120 milhões de livros didáticos e dicionários, anualmente. Na conversa com os editores, o ministro vai discutir, entre outros assuntos, o sistema de compras de livros pelo Ministério.      Representantes de entidades como a Câmara Brasileira do Livro (CBL), Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Associação Brasileira dos Editores de Livros Didáticos (Abrelivros), Associação Nacional de Livrarias (ANL), Associação Brasileira de Leitura (ABL), Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), Associação Brasileira de Autores de Livros Educativos (Abrale) e Liga Brasileira de Editores (Libre) estarão presentes ao encontro.      O FNDE patrocina dois programas específicos ligados ao livro: o

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MEC e Unesco: mais de US$ 200 mil para alfabetização

O ministro da Educação, Cristovam Buarque, e o representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Jorge Werthein, assinam ontem (19) um acordo de cooperação que prevê mais de US$ 200 mil para investimentos em projetos de alfabetização.     A assinatura do acordo faz parte da solenidade de lançamento da Década das Nações Unidas para a Alfabetização, realizada pela Unesco no Brasil. Além do MEC, a parceria com o organismo internacional envolve a Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Câmara dos Deputados, a Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, Comunicação e Esporte do Senado Federal e o Grupo de Parlamentares Amigos da Unesco.     A Unesco faz, também, o lançamento do livro Alfabetização como Liberdade, que contém os principais documentos sobre a Década para a Alfabetização, que inclui textos de Koichiro Matssura; do secretário-geral da ONU, Kofi Annan; do presidente da Mongólia, Natsagiyn Bagabandi; do educador brasileiro Paulo Freire.  

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Panorama Setorial – Distribuidores de Livros

O Panorama Setorial, serviço especializado da Gazeta Mercantil, está lançando a análise “Distribuidores de Livros“, que trata, com detalhes, do canal responsável pela intermediação da venda do livro entre o editor e o varejista. O trabalho aborda os diversos tipos de distribuidores. Entre eles, destacam-se os atacadistas tradicionais, os representantes e os importadores. Apresenta também um cadastro de aproximadamente 200 distribuidores. Com 149 páginas, a análise “Distribuidores de Livros“ integra um amplo estudo do Panorama Setorial sobre o mercado do livro. Preço: R$ 840,00. (Mais informações: 11-3457-7976).   Leia a matéria completa

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Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro 2002

A Câmara Brasileira do Livro e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros divulgaram no último dia 17, na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, os resultados da pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro 2002.     Segundo o estudo, o mercado editorial brasileiro em 2002 caracterizou-se pela cautela e pela instabilidade de alguns indicadores – tendência verificada tanto nos negócios como no consumo -, sobretudo devido à desaceleração da economia, às incertezas políticas de um ano eleitoral e à forte desvalorização do Real.     O número de títulos editados (39.800) apresentou uma ligeira queda, de 3%, na comparação com o ano de 2001 (40.900). Entretanto, houve um aumento de 7% na quantidade de exemplares vendidos, totalizando 320,6 milhões de livros comercializados em 2002 contra 299,4 milhões exemplares vendidos em 2001.     A retração dos níveis de renda no Brasil não chegou a impedir o crescimento do consumo em certas áreas, mas impôs limites à expansão do mercado. Houve uma queda de 4% no faturamento do setor editorial (R$ 2,18 bilhões em 2002 contra R$ 2,27 bilhões em 2001), levando-se em conta os preços correntes e as compras pelos programas governamentais (PNLD, PNBE e

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Ministro propõe metas para o programa de Leituração (Bienal)

Um grande programa de Leituração é a proposta do Ministério da Educação para incentivar e estimular o hábito de ler dentro e fora da sala de aula. No estande do MEC , na XI Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, o ministro da Educação, Cristovam Buarque, anunciou as quatro metas do programa: agentes de leitura (com apoio dos agentes de saúde e carteiros); a lei que institui um livro na cesta básica; a ampliação dos programas de distribuição de livros didáticos e paradidáticos e a mala do livro (bibliotecas comunitárias).      Segundo Cristovam Buarque, cem mil bibliotecas domésticas serão montadas até o final do governo. “No Distrito Federal, nós fizemos 550 bibliotecas destas. No Brasil, a gente imagina que pode ter cem mil”, declarou o ministro.       O MEC já estuda o projeto-piloto, que deverá ser implantado em três mil residências de duzentos municípios brasileiros, no segundo semestre. Nos primeiros estudos, a idéia é implantar as bibliotecas na casa de alunos beneficiados pelo Bolsa-Escola, com duzentos a trezentos títulos literários (infanto-juvenil até literatura universal). O projeto custará R$ 300 mil.      Outra novidade nos programas de leitura do MEC é a ampliação do Programa

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