Governo federal acelera escola de nove anos

Ministério da Educação quer acelerar a ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos no Brasil -incorporando, assim, a pré-escola e antecipando a entrada do estudante no sistema dos sete anos de idade para os seis anos. Em troca, Estados e municípios vão receber mais verbas do Fundef, o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental.    A proposta, segundo o MEC, tem como objetivo melhorar a qualidade da educação e reduzir a diferença de oportunidades entre ricos e pobres, já que boa parte dos alunos de classe média tem acesso à pré-escola.  A iniciativa, elogiada por especialistas da área, já constava da Lei de Diretrizes e Bases da Educação aprovada em 1996, mas, para implantá-la, o governo Lula vai precisar superar obstáculos, como a falta de recursos e de professores -este último uma realidade conhecida principalmente no segundo ciclo do ensino fundamental e em todo o ensino médio.  Leia mais

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Programa Toda Criança Aprendendo

“O Toda Criança Aprendendo é um gesto de amor não só às crianças, mas de amor ao País”, disse o ministro da Educação, Cristovam Buarque, ao apresentar hoje, 5, este programa aos diretores da União Nacional dos Dirigentes Municipais (Undime), parlamentares, educadores, sindicalistas, dirigentes do MEC e secretários de Educação, no auditório do MEC. Na oportunidade, todos receberam a cartilha Toda Criança Aprendendo, editada pela Secretaria de Educação Fundamental (SEF/MEC).    A cartilha, com tiragem de 15 mil exemplares, será levada a encontros que a SEF pretende realizar nos estados e municípios para implantar o programa e fazer um pacto pela educação. O ministro lembrou que nada acontece se não houver coalisão para a educação e que o Toda Criança Aprendendo não é só um gesto de compromisso com estas crianças, hoje, mas, sobretudo, com o futuro do Brasil. “Vamos dar exemplo. É um salto inicial, mas não pequeno, a construção da coalisão nacional pela educação”. A seu ver, não há projeto eficiente se for limitado a quatro anos, não só educacional. “Os grandes projetos nacionais são os que duram”, disse.    Citou quatro países de porte médio que pensaram a educação, nos últimos 30 anos, como projeto de longo

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Cristovam abre seminário sobre novo Ensino Médio

O momento para efetuar mudanças no Ensino Médio nunca foi tão favorável. Foi o que disse o ministro da Educação, Cristovam Buarque, durante a abertura do seminário Ensino Médio: Construção Política, que começou ontem (4) e termina amanhã, sexta-feira, no Hotel Nacional, em Brasília. Citando exemplos de outros países, especialmente europeus, que conseguiram melhorar os índices educacionais em razão da coalizão nacional que se formou para implementação das mudanças, o ministro lamentou apenas a ausência de representantes da juventude no Seminário. “Eles precisam nos dizer como é a escola que eles querem, porque o que expulsa o jovem da escola, em parte, é a pobreza, mas também a falta de sintonia da escola com o aluno”, afirmou Cristovam.    Para o ministro, além de oferecer atendimento educacional e de saúde, também é preciso proporcionar alimentação digna, renda, emprego e, principalmente, “uma mística pela qual eles lutem, especialmente os mais pobres”. Segundo ele,“precisamos construir uma “mística” para o Brasil, que deve passar pela conclusão da abolição da escravatura”.    Mudanças – O seminário Ensino Médio: Construção Política reúne 600 representantes de redes estaduais, de redes federais, de instituições particulares, além de técnicos da área de Educação, com o objetivo de traçar

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Consed e Câmara dos Deputados realizam seminário sobre os Planos de Educação

Com o objetivo de enfatizar a importância do compromisso do Poder Legislativo na elaboração e aprovação dos Planos Estaduais, Municipais e Nacional de Educação, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e a Unesco realizaram nesta quarta-feira, 4 de junho, o Seminário Plano Nacional de Educação: O Compromisso do Poder Legislativo.     O presidente do Consed e Secretário da Educação de São Paulo, professor Gabriel Chalita, participou da abertura e encerramento do evento, além de ser moderador do painel “O papel do Legislativo na elaboração e aprovação dos Planos de Educação“, que acontece às 14 horas.    O seminário também contou com a presença de representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Ensino (Undime), Unicef, União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale), União dos Vereadores do Brasil (UVB) e Confederação Nacional dos Municípios (CNM).    É importante lembrar que o Artigo 2o da Lei 10.172 de janeiro/2001, que estabelece que Plano Nacional de Educação, determina que o Distrito Federal, os Estados, e os municípios, elaborem planos estaduais e municipais em consonância com o nacional. Portanto, seminários e discussões desta natureza são fundamentais para a consolidação do processo democrático da elaboração

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Seminário de Ensino Médio aborda acesso e permanência na escola

Desencadear processo de construção coletiva de uma política de Ensino Médio que garanta condições de acesso e de permanência de jovens é uma das propostas do seminário Ensino médio: construção política, que será aberto pelo ministro da Educação, Cristovam Buarque, hoje, 4, às 17h30, no Hotel Nacional, ao lado do secretário de Educação Média e Tecnológica (Semtec/MEC), Antonio Ibañez Ruiz.    Segundo a diretora de Ensino Médio da Semtec, Marise Nogueira Ramos, a consolidação do Ensino Médio como etapa da Educação Básica e como direito de todos é um objetivo não somente do governo, mas de toda a sociedade brasileira. Para isso, além da necessidade de se garantir condições de acesso e de permanência de jovens e adultos nessa fase escolar, é preciso construir um projeto ético, político e pedagógico de ensino médio de qualidade, comprometido com as diferentes necessidades sociais e culturais da população.    Os participantes do evento vão problematizar a reforma do ensino médio e conhecer a síntese de uma série de oficinas realizadas em abril e maio na secretaria, que refletem idéias e conceitos de especialistas e educadores sobre questões como: reforma, juventude e política, gestão democrática, ensino noturno, formação de professores, livro didático e currículo,

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Mapa do Analfabetismo no Brasil

Indicadores do Inep, IBGE e PNUD estão reunidos no Mapa do Analfabetismo, que traz informações de todos os municípios brasileiros      A distribuição das pessoas que não sabem ler e escrever pelas diversas regiões do País mostra que existe uma elevada concentração desta população nas grandes cidades brasileiras. Em 125 municípios, de um total de 5.507, estão 25% dos analfabetos do País, e 586 cidades respondem pela metade dos analfabetos da população com 15 anos ou mais, segundo dados de 2000.    Entre os cem municípios com maior número de analfabetos estão 24 capitais. A cidade de São Paulo apresenta o maior número de pessoas que não sabem ler e escrever: 383 mil. Em seguida está o Rio de Janeiro, com 199 mil.    Estas informações estão no “Mapa do Analfabetismo no Brasil”, estudo produzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, que traça um panorama da situação educacional de todos os municípios brasileiros. A publicação reúne indicadores produzidos em 2000 pelo IBGE, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e pelo Inep.    Acesse o Estudo

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Livro Escolar grátis anima o mercado de papel

Gasto com distribuição gratuita de livros duplica este ano e estimula toda a cadeia produtiva. O aumento nas encomendas do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) e do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), ambos do Ministério da Educação (MEC), está movimentando as indústrias do papel e do ramo editorial. Na Suzano/Bahia Sul as vendas do papel off-set, o mais utilizado nesses livros, cresceram 40% no 1 trimestre, disse o diretor de mercado interno e distribuição, Carlos Pontinha. A Ripasa informou aumento de 25% até agora nesse segmento. Os dois programas devem absorver cerca de 60 mil toneladas de papel este ano, aproximadamente 50% mais do que em 2002, calcula o diretor de marketing da Editora Saraiva e presidente da Associação Brasileira dos Editores de Livros (Abrelivros), Wander Soares. Segundo ele, as editoras já compraram parte do papel e estão providenciando a compra restante. A previsão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do MEC, é desembolsar R$ 575 milhões com livros didáticos neste ano, segundo o diretor de ações educacionais, José Humberto Matias Paula. No ano passado foram R$ 266 milhões. Serão adquiridas pelo PNLD, segundo o FNDE, 115,9 milhões de unidades, considerando-se 4 milhões de dicionários, 100%

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O Ensino Médio: proposições que traduzem vontades de seus atores

A pesquisa “Ensino Médio: Múltiplas Vozes“, concluída recentemente pela Unesco no Brasil, em parceria com o Ministério da Educação, revela uma radiografia em profundidade da situação da educação de nível secundária no Brasil. A necessidade dessa radiografia se justifica pela importância deste nível de aprendizagem no processo de formação e de preparação dos jovens para vida, para continuar seus estudos, para o exercício da cidadania e ingresso futuro no mercado de trabalho.    Vale destacar também a reforma do ensino médio, a qual prevê a renovação e melhoria da infra-estrutura dos prédios escolares, bem como a adoção de um currículo que contemple a interdisciplinaridade e o estabelecimento de vínculos entre os conteúdos curriculares e as demandas políticas, econômicas e sociais.     Esse quadro cria uma situação nova, em que a escola, em tese, torna-se mais democrática, ampliando as possibilidades de jovens – antes excluídos – avançarem nos estudos além da educação básica, conseguirem um bom emprego e exercerem plenamente a cidadania. Porém, dentro deste contexto, novos desafios e problemas se apresentam, compondo um quadro em que o investimento na qualidade de ensino torna-se urgente e prioritário.     A pesquisa constatou, por meio de depoimentos de alunos, professores e

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Notícias do MEC

Sistema de Ensino precisa de 250 mil professores    Para atender à demanda por professores das turmas de Ensino Médio e de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental do País, que exigem formação superior em licenciatura, o sistema escolar precisa de mais 250 mil docentes atuando nas salas de aula. O alerta está no levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) a pedido da Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico do Ministério.       De acordo com o estudo, para atender a demanda atual, são necessários 235 mil professores no Ensino Médio e 476 mil nas turmas de 5ª a 8ª série, totalizando 711 mil docentes. Mas nos últimos anos se formaram 457 mil nos cursos de licenciatura. Esse número não atende sequer à demanda do segundo ciclo do Ensino Fundamental e o déficit chega a 254 mil professores.      Para realizar o levantamento, técnicos do Inep levaram em conta a demanda de professores de acordo com o número de turmas existentes no País e a grade horária curricular estimada para o Ensino Fundamental e Médio. Além disso, calcularam a quantidade de estudantes que terminaram o curso de licenciatura nos últimos 12 anos

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