Ministro destaca importância do ensino básico

O ministro da Educação, Tarso Genro, vai divulgar, dentro de 20 dias, o plano de trabalho do MEC para 2005, com ênfase em projetos voltados para a qualidade no ensino fundamental e médio. O anúncio foi feito no dia 13 de janeiro, após a sanção do projeto de lei que institui o Programa Universidade para Todos (ProUni), no Palácio do Planalto.    Na opinião do ministro, a reforma universitária terá pouca eficácia se o governo não oferecer qualidade para o ensino fundamental nem ampliar o ingresso dos estudantes no ensino médio. “E, este ano, vamos iniciar uma profunda revolução de qualidade do ensino fundamental e de alargamento do espaço no ensino médio”, disse. Ele avalia que não faltarão recursos para atingir os objetivos.     “Vamos deslanchar. Qualquer revolução educacional que prevê mudanças de qualidade não é um factóide, não é um evento, é um processo. O que garanto é que este processo vai começar, radicalmente, este ano, com escola de gestores, recursos para o ensino médio e distribuição de livros para estudantes do ensino médio, o que nunca ocorreu no País, além do aumento do valor da merenda escolar e qualificação dos professores”, explicou o ministro.     Parceria

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Gil discute no BNDES linhas de crédito para livro

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, e o presidente do BNDES, Guido Mantega, se reuniram na sede do banco, no Rio, para discutir formas de financiamento à cadeia produtiva do livro, de forma a estimular a ampliação do mercado editorial e fomentar a leitura no País. Estão sendo analisadas propostas de criação de linhas de crédito para financiar a produção de livros pelas editoras e a abertura de novas livrarias.    O programa de apoio ao mercado editorial e livreiro vai integrar o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), o Fome de Livro, que está sendo elaborado pelo governo federal. As equipes do Ministério da Cultura e do BNDES – que encomendou um estudo sobre o setor – já tiveram vários encontros nos últimos 90 dias para definir como deverá ser o programa, que tanto poderá criar uma nova linha como aproveitar alguma das existentes e fazer as adaptações necessárias para o setor, que movimenta R$ 3,2 bilhões por ano.    A primeira medida para apoiar a cadeia produtiva foi a desoneração fiscal do livro, cuja lei foi assinada no final de dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e já está em vigor. “São várias medidas que

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Editora Guanabara Koogan se expande para o ensino médio

No ano passado, a carioca Guanabara Koogan, uma das editoras líderes do mercado universitário de biomédicas, decidiu ampliar seu mercado e atingir o ensino médio.     Para iniciar suas atividades nesta nova área, a editora decidiu lançar a coleção Aprendizado baseado em problemas, organizada pelos professores Vítor & César, médicos e fundadores do cursinho Redemedicina de São Paulo. O primeiro livro da coleção foi Biologia (730 pp., R$ 75), lançado no final do ano passado. A obra baseia-se no sistema didático “Aprendizado baseado em problemas“, desenvolvido pelos próprios autores e que procura mostrar para o estudante que o conhecimento de cada assunto tem origem em problemas científicos reais, para os quais há uma resposta.     Já pensando em sua expansão e atuação neste novo mercado, a Guanabara Koogan abriu já no ano passado escritórios em São Paulo e Belo Horizonte. O escritório mineiro foi herdado da Editora Medsi, adquirida em maio de 2004 pela editora carioca. Além disso, estão sendo montadas redes de divulgadores em mais três praças do País.    Segundo a editora, sua verba anual para a publicação de novas obras é de R$ 12 milhões, e R$ 1,4 milhão foram reservados apenas para o trabalho

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MEC quer definir conversão da dívida externa em investimento para a educação

O Ministério da Educação defende a conversão do serviço da dívida externa em investimentos para a educação e, segundo garantiu o ministro Tarso Genro, o MEC já está tomando providências internacionais nesse sentido.     “Nós já temos uma relação firme com a Argentina, Espanha e Organização dos Estados Ibero-Americanos a respeito deste assunto. Dentro de 30 dias, aproximadamente, nós teremos uma reunião em Madri, para preparar ainda este ano, uma conferência internacional“, adiantou.    O ministro conversou com jornalistas na tarde do dia 12 de janeiro, ao participar da abertura do 29º Congresso Nacional dos Trabalhadores em Educação, que se realiza na Academia de Tênis, em Brasília. Para Tarso Genro, a conferência internacional que está sendo organizada não irá discutir se os países concordam ou não em propor a troca, mas sim, para definir os meios técnicos, legais e materiais em que a conversão pode se operar.     “É absolutamente justo que tomemos uma parte do serviço da dívida para aplicarmos em educação. Isto significa dizer que os credores têm de compartilhar com os devedores, na solução dos problemas mais brutais nos países do segundo e terceiro grupo em escala mundial, que é a questão educacional“. Para Tarso,

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Produção industrial recua em novembro e acumula 8,3%

O resultado dos 11 meses já é o melhor no ano desde o Plano Cruzado. A produção industrial registrou queda de 0,4% em novembro de 2004, na comparação com outubro, na série livre de influências sazonais divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a indústria cresceu pela 15 vez consecutiva, de acordo com o IBGE, que apurou expansão de 8,1%. Também houve aumento de 8,3% no acumulado de janeiro a novembro do ano passado.     De acordo com o diretor executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Júlio Gomes de Almeida, o resultado da produção industrial em dezembro de 2004 deve vir melhor que o de novembro. “A produção industrial terá um crescimento excepcional em 2004, em torno de 8%, patamar nunca visto desde o Plano Cruzado (10,93%)“, diz Almeida.     A queda observada na comparação mensal é a terceira consecutiva e reflete o comportamento adverso de 16 dos 23 ramos pesquisados que têm séries ajustadas sazonalmente. Para Almeida a retração observada ainda não significa reversão do crescimento industrial. Entretanto, a parada preocupa, pois é um indicativo de que o resultado de 2004

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MEC e Ministério da Cultura farão campanha de incentivo à leitura

Os ministros Tarso Genro, da Educação, e Gilberto Gil, da Cultura, reunidos no dia 12 de janeiro, no MEC, decidiram lançar em abril uma campanha institucional de incentivo à leitura, que será veiculada nas principais emissoras de rádio e televisão do Brasil e na mídia em geral. Ainda sem nome, a campanha será transmitida gratuitamente, por meio do convênio do MEC com a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).    A campanha será feita também nas escolas públicas de educação básica e junto às secretarias municipais e estaduais de educação e direcionada, principalmente, aos 32 milhões de estudantes e oito milhões de professores da rede pública. Outra iniciativa, também prevista para abril, é a Caravana de Escritores, que levará escritores às universidades federais e comunitárias para falar dos seus livros e de literatura. O MEC e o Ministério da Cultura devem apoiar, ainda, as feiras de livros. Uma delas é a tradicional feira de Passo Fundo (RS), considerada um evento latino-americano.    “É uma parceria natural. Na questão do livro, há um interesse visceral dos ministérios em trabalhar juntos”, disse o ministro da Cultura, Gilberto Gil. Segundo ele, a reunião serviu para aprofundar as políticas para o

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Rede Nacional de Formação de Professores realiza seminário em fevereiro

O Ministério da Educação vai reunir os coordenadores da Rede Nacional de Formação de Professores em um seminário em Brasília, em fevereiro. O objetivo é articular os centros de pesquisa ligados à rede e buscar a expansão do trabalho em todo o país. A rede é formada por 20 centros de pesquisa de universidades de 14 estados.    Até 2007, o MEC vai investir R$ 40 milhões para oferecer formação continuada, principalmente, aos professores da primeira à quarta série do ensino fundamental. Um total de R$ 10 milhões foi investido em 2004 e outros R$ 10 milhões serão aplicados este ano.    Serão destinados R$ 500 mil a cada centro de pesquisa. O material didático e a produção das aulas de capacitação, que inclui CD-rom, sofwares e páginas interativas na internet, em fase de execução final pelos centros, serão entregues ao MEC até abril.    Os professores são indicados para fazer os cursos pelas secretarias estaduais e municipais de educação. Em alguns centros, como a Universidade Federal do Pará, os cursos começam no próximo mês.    Lídia Bechara, coordenadora de políticas de formação da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), destaca que, antes da rede, as universidades já ofereciam cursos para

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Ministério investe na melhoria da educação

Qualificar os programas de alfabetização de jovens e adultos e o ensino fundamental, expandir e qualificar o ensino médio, abrir as portas da universidade para os jovens e formar, no mínimo, dez mil doutores por ano, constituem a frente de trabalho do MEC, disse no dia 7 de janeiro, o ministro Tarso Genro.    Para que a educação alcance qualidade, o ministro enumerou algumas ações que estão em andamento: a criação de um sistema de avaliação do programa Brasil Alfabetizado que será realizado em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; e a apresentação, até 15 de fevereiro, do projeto de emenda constitucional que cria o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O novo fundo vai financiar toda a educação básica, mas dará prioridade à expansão e qualificação do ensino médio.    Tarso Genro lembrou que o ministério já está agindo na expansão do ensino médio desde a liberação de R$ 200 milhões, no final de 2004, para reforçar as secretarias estaduais de educação do Pará e de nove estados do Nordeste. Para 2005, lembra, o MEC tem disponível no

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Bibliotecas virtuais são acessadas em larga escala

Nunca se publicou tanto e nunca se leu tão pouco. O oxímoro ao lado não se aplica, no entanto, ao recente sucesso do portal de literatura e afins do Ministério da Educação, o Domínio Público. Em um mês de vida, o sitio que colocou na internet mais de mil obras de domínio público de grandes autores nacionais e internacionais foi acessado 62 milhões de vezes.     Se você procura um texto de Joaquim Manuel de Macedo ou mesmo do outro Joaquim, o Maria Machado Assis, vai encontrar no DP. E melhor: de fontes de alta confiabilidade, coisa cada vez mais rara no vasto mundo da internet.     O projeto – de autoria de Fernando Haddad, secretário executivo do MEC – não gastou um tostão dos cofres públicos. Segundo o ministério, foi realizado por quatro funcionários, num período de seis meses – os três primeiros consumidos em estudos de viabilidade, pesquisas, planejamento e formação de parcerias, e os outros três em trabalho de desenvolvimento dos programas e de infra-estrutura tecnológica.     Acervo feito em parceria – O acervo foi composto sobretudo a partir das parcerias formadas pelo portal. “Oitenta por cento deste acervo é composto por obras da

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