Desigualdade cai; renda e emprego avançam

Pnad, o mais abrangente retrato do país, revela ganhos com expansão econômica entre setembro de 2007 e setembro de 2008. No período, a taxa de desocupação caiu de 8,2% para 7,2%, menor patamar desde 1996, mas número de adultos analfabetos cresce   O retrato do Brasil antes da crise, revelado ontem pelo IBGE em sua Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), mostra um país que seguia seu processo de melhoria da renda, diminuição da desigualdade e da pobreza e crescimento do emprego formal. Mas a fotografia do Brasil, feita em setembro de 2008 pelo IBGE, mostra que o vigoroso crescimento econômico ocorrido nos 12 meses anteriores não conseguiu reduzir um dos mais graves problemas do país, o analfabetismo. A taxa de analfabetismo recuou apenas 0,1 ponto percentual na comparação de 2007 para 2008. Ocorreu inclusive um pequeno aumento no número absoluto de analfabetos adultos, de 14,136 milhões para 14,247 milhões. Por ter setembro como referência, o Pnad não captou efeitos da crise que começou a abalar o mundo no último trimestre de 2008, quando pesquisas do próprio IBGE registraram aumento do desemprego e queda na renda e no crescimento. Apesar de menos atualizada, a Pnad é a mais abrangente

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Mais de 360 mil crianças e jovens deixam de trabalhar

A taxa de ocupação de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos caiu de 10,8% em 2007 para 10,2% no ano seguinte, de acordo com os dados divulgados ontem pelo IBGE. O resultado significa que, em 2008, 367 mil pessoas dessa faixa etária deixaram de trabalhar, em comparação ao ano anterior. A tendência de redução no trabalho infantil vem se mantendo desde 2006. O ritmo da queda, no entanto, não agrada a especialistas. Segundo a pesquisa, 4,5 milhões de crianças e adolescentes estavam ocupadas. Para a gerente de programas e projetos da Fundação Abrinq, Denise Cesario, o governo tem boas políticas para a redução do trabalho infantil, mas “está muito distante de garantir o direito das crianças e adolescente”. Segundo ela, o maior desafio é diminuir a ocupação nesta faixa etária no meio rural, que concentrava 35,5% das crianças ocupadas. A pesquisa do IBGE mostra que o perfil do trabalho infantil segue sendo masculino, agrícola e sem registro.

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Estande da Abrelivros sedia debate sobre conteúdo educacional multimídia

Conteúdo Educacional Multimídia – Quais as implicações das novas tecnologias para o desenvolvimento da educação no Brasil? Este foi o tema discutido por cerca de 2 horas na tarde desta sexta-feira no estande da Abrelivros, localizado no Pavilhão 2, Laranja, durante a XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro. A palestra foi mediada por André Caldeira, vice-presidente de Tecnologia Educacional da Positivo Informática e contou com a presença de Cláudio André, coordenador de Tecnologias para a Educação Básica da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC) e Sérgio Bairon, professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Cláudio André falou sobre algumas iniciativas adotadas pela SEB para orientar os professores no ensino do conteúdo digital. “Este processo de aprendizado envolve uma integração múltipla para descobrir formas de utilizar novas tecnologias. Precisamos dar suporte técnico e recursos materiais, além de avaliar e acompanhar os resultados” – declarou. As principais estratégias que obtiveram os melhores resultados para a formação de professores, segundo o coordenador, foram o envolvimento na colaboração entre pequenos grupos, a oportunidade para experimentação e reflexão e o apoio continuado para implementar mudanças e inovações. André falou ainda sobre uma das medidas

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Inscrição de livros didáticos para jovens e adultos abre em outubro

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) divulgou hoje, na Internet (www.fnde.gov.br), um edital detalhado com as normas e os prazos para a inscrição de obras no Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos (PNLD EJA). O período para cadastramento e pré-inscrição dos livros vai de 5 de outubro a 4 de dezembro. A etapa seguinte, de entrega das obras e da documentação exigida, ocorrerá de 4 a 6 de janeiro do ano que vem. Cerca de 5,4 milhões de estudantes de escolas públicas e entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado com turmas de ensino fundamental na educação de jovens e adultos receberão os novos livros a partir de 2011. As obras inscritas serão avaliadas pelo Ministério da Educação, que observará a adequação do conteúdo pedagógico. As especificações técnicas de fabricação do livro, como a gramatura do papel e a qualidade da lombada, por exemplo, serão analisadas pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo. Decididas as obras em condições de serem adquiridas pelo FNDE, será produzido o Guia do PNLD EJA 2011, com a relação dos livros selecionados para orientar a escolha feita pelos professores. As disciplinas das turmas de alfabetização contempladas serão

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Câmara dos Deputados aprova mais verba para educação

A educação poderá receber cerca de R$ 7 bilhões a mais no Orçamento a partir de 2010. A Câmara dos Deputados aprovou ontem (16), em primeiro turno, a PEC (proposta de emenda à Constituição) que acaba com a retenção de recursos da educação por meio da DRU (Desvinculação de Receitas da União).  A proposta precisa ser aprovada em segundo turno para voltar para o Senado, pois foi modificada na Câmara. Criada em 1994 com o nome de Fundo Social de Emergência, a DRU permite à União retirar da área 20% dos recursos que, pela Constituição, teriam que ser destinados ao setor. A PEC prevê que o mecanismo seja reduzido gradualmente até 2011. O percentual passaria a 12,5% já neste ano, o que pode representar aumento de cerca de R$ 3 bilhões no Orçamento da área, de acordo com o relator da proposta, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Estima-se que, após a extinção da DRU em 2011, o Orçamento federal para a educação cresça aproximadamente R$ 10,5 bilhões. Parte do valor poderia ser repassado a Estados e municípios, responsáveis pela oferta do ensino médio e da pré-escola, respectivamente. O Orçamento da educação neste ano é de cerca de R$ 41 bilhões. A

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Acordo na Câmara divide Imposto do Livro em três partes

Vem aí o Imposto do Livro. Semelhante à Contribuição para a Saúde, o imposto taxa a indústria editorial em 1% do preço final do livro, dividido da seguinte forma – 0,33% para os editores, 0,33% para os livreiros e 0,33% para os distribuidores.   O governo estima que a receita oriunda dessa taxa será de cerca de R$ 40 milhões por ano e vai para o Fundo Setorial do Livro, da Leitura e da Literatura. A ideia é usar o dinheiro arrecadado para ações de incentivo na formação de novos leitores e autores. O acordo que formatou o Projeto de Lei foi fechado na semana passada na Câmara Federal, sob a coordenação do deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), presidente da Frente Parlamentar Mista da Leitura. Agora, o projeto está no Ministério da Fazenda, que tem restrições ao plano. O ministro interino da Cultura, Alfredo Manevy, esteve anteontem em São Paulo para um debate e comentou o acordo. Segundo Manevy, a divisão do imposto em 3 partes deveu-se a uma preocupação do setor, que temia “efeito-cascata” na cobrança – ou seja, que livreiros, editores e distribuidores fossem cobrados, cada um, em 1%. O mercado editorial temia reflexos no desempenho das empresas e

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MEC pretende aumentar carga horária do Ensino Médio

Especialistas em educação e mais de 300 gestores escolares de quase todos os estados brasileiros se reuniram em São Paulo no sábado, 12 de setembro, no Encontro de Educação SER. Promovido pela Abril Educação, a iniciativa buscou proporcionar a discussão de temas relevantes para a comunidade educacional, tais como o novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o Ensino Médio Inovador, duas importantes propostas que devem reformar radicalmente o ensino nos próximos anos. Saiba mais sobre o Ensino Médio Inovador (em PDF)A oportunidade de discussão foi exaltada pelo diretor do sistema de ensino SER, Marco Antonio Ferraz, na abertura do evento. “Aqui estão representados mais de 110 mil alunos”, disse, referindo-se ao alcance que as ideias tratadas no encontro poderiam ter no corpo de estudantes do País. Com esse universo estudantil representado pelos mantenedores de escolas, a discussão do papel do gestor contemporâneo tornou-se oportuna, e José Ernesto Bologna, fundador do Ethos SHN (Seres Humanos de Negócios) e consultor em Desenvolvimento Humano e Organizacional, se encarregou de tratar do assunto. Ele apontou a ousadia como ferramenta necessária para se compreender o contexto dos jovens da atualidade, que têm mais poder dentro de casa e que nunca foram tão conectados ao mundo como

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MEC pretende aumentar carga horária do Ensino Médio

Especialistas em educação e mais de 300 gestores escolares de quase todos os estados brasileiros se reuniram em São Paulo no sábado, 12 de setembro, no Encontro de Educação SER. Promovido pela Abril Educação, a iniciativa buscou proporcionar a discussão de temas relevantes para a comunidade educacional, tais como o novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o Ensino Médio Inovador, duas importantes propostas que devem reformar radicalmente o ensino nos próximos anos. Leia matéria na íntegra >>> Especialistas em educação e mais de 300 gestores escolares de quase todos os estados brasileiros se reuniram em São Paulo no sábado, 12 de setembro, no Encontro de Educação SER. Promovido pela Abril Educação, a iniciativa buscou proporcionar a discussão de temas relevantes para a comunidade educacional, tais como o novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o Ensino Médio Inovador, duas importantes propostas que devem reformar radicalmente o ensino nos próximos anos. Leia matéria na íntegra >>>

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Encontro discute extensão do ensino fundamental brasileiro

A Abrelivos sediou na tarde de sábado, 12 de setembro, às 15h, no estande localizado no Pavilhão 2, Laranja, o terceiro encontro na XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Participaram do evento Edna Martins Borges, coordenadora geral do Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC) e a professora Cláudia Costin, secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro.   Mediadas pelo conselheiro fiscal da Abrelivros, Vicente Paz, Borges e Costin falaram cerca de1h e 30m sobre o tema “Ensino fundamental de nove anos – Quais as vantagens eos desafios da extensão do ensino fundamental brasileiro?”.   Borges destacou a medida dizendo que “é uma expansão do direito a crianças pobres à educação”. A ampliação, segundo ela, melhora a qualidade da educação básica e cria uma nova estrutura no ensino fundamental, o que faz com que os alunos prossigam nos estudos e tenham mais tempo para a alfabetização e o letramento, alcançando maior nível de escolaridade. A coordenadora do SEB também lembrou a lei 11.274, de 2006, que fala de elementos como a implementação da alfabetização nos três anos iniciais, comprovada através da “Provinha Brasil” e o prazo de todos os estados para a

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