Aluno com 6 anos até dezembro poderá entrar no fundamental

O Conselho Nacional de Educação (CNE) decidiu permitir em 2011 a matrícula no 1.º ano do ensino fundamental de crianças que completem 6 anos até 31 de dezembro. A regra só vale para aquelas que tiverem cursado dois anos de pré-escola.   Em janeiro, o CNE havia aprovado uma resolução que orientava as redes de ensino pública e particular do País a adotar a partir de 2010 a data 31 de março como limite, mas acabou abrindo uma exceção este ano, considerado um período de transição.    “Decidimos estender o período de transição por mais um ano porque vimos que muitas crianças com dois anos de pré-escola ainda não teriam atingido a idade para entrar no 1.º ano”, afirmou Francisco Aparecido Cordão, presidente da Câmara da Educação Básica do conselho.   Ele acredita que como neste ano a maioria das pré-escolas também passou a adotar o corte em 31 de março – são matriculadas crianças com 4 anos completos até essa data -, a transição será completa em 2012.   “A data não mudou. Apenas consideramos oportuno estender as medidas já adotadas em 2010 para o ano de 2011”, reforçou Cesar Callegari, membro do CNE. “A resolução foi apenas reeditada

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Faltam professores de ciências exatas e biológicas nas escolas do país

Déficit era de 240 mil professores da 5ª série ao ensino médio, em 2008. As áreas mais críticas são física, química e matemática. O Fantástico percorreu as cinco regiões do país e constatou: nas escolas públicas brasileiras, falta gente pra ensinar ciências exatas e biológicas, principalmente no ensino médio. O estudante Thiago dos Santos teve que fazer um trabalho de física, no primeiro ano do ensino médio de uma escola estadual em São Paulo. Como em 2010 não teve nenhuma aula da matéria, apelou para a internet. Questionado sobre o que acha que é física, Thiago responde: “Não tenho a mínima ideia.”   Laíne Oliveira Lima, no Tocantins, enfrenta problema parecido. “O professor de matemática era o mesmo professor de física, aí saiu o professor de matemática e ficamos sem matemática e física”, afirmou.   Na semana passada, o Ministério da Educação divulgou que esse nível de ensino foi o que se saiu pior no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Esse resultado é uma conseqüência do que o governo já tinha apurado em 2008.   Nesse ano, um levantamento do Ministério da Educação mostrou um déficit de 240 mil professores da 5ª série ao ensino médio. As áreas mais

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Direito Autoral: Ministério da Cultura recebe representantes da cadeia produtiva do livro

Os representantes do setor afirmaram que estão analisando ponto a ponto a proposta de modernização da Lei do Direito Autoral, e que irão apresentar suas sugestões de forma conjunta.   O Ministério da Cultura recebeu na quinta-feira, 8 de julho, representantes da cadeia produtiva do livro para discutir a proposta de modernização da Lei do Direito Autoral. No encontro, foram apresentados pontos de mudança em relação à lei atual.   Até o próximo dia 28 de julho está aberta consulta pública sobre a modernização da lei. O encontro visava apresentar aos representantes da cadeia produtiva do livro as propostas de mudança da lei e, ao mesmo tempo, ouvir a opinião deles para a melhoria do texto em consulta.   Na abertura do encontro, o ministro da Cultura Interino, Alfredo Manevy, destacou que o ministério estudou a legislação de outros países e que a proposta é fortalecer e não flexibilizar o direito autoral.   O diretor de Direitos Intelectuais da Secretaria de Políticas Culturais do MinC, Marcos Alves de Souza, salientou que é desejo do Governo Federal que o projeto seja aperfeiçoado na Consulta Pública, a partir das contribuições que os diversos setores podem dar. No que diz respeito à cadeia

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Cristovam diz que Ideb reprovou educação e propõe federalização do ensino fundamental

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou na quinta-feira, 8 de julho, que o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – cuja nota ficou em 4,6 – é uma demonstração de que a educação brasileira está reprovada.   – Eu não vejo o presidente da República convocar ministros para saber por que ficamos em 85º [em ranking da Unesco] na educação, quando saiu esse resultado. Nós não fomos reprovados em futebol, apenas não ficamos entre os primeiros. Mas nós fomos reprovados na educação, e temos que ter uma proposta para sair disso. Eu gostaria de ver este Senado, nos próximos anos, debatendo como o Brasil poderá reverter esse quadro – conclamou.   O Ministério da Educação (MEC) divulgou na última quinta-feira (1º) o Ideb de 2009. São dados que medem o aprendizado e a taxa de aprovação de mais de 2,6 milhões de estudantes de todo o país no ensino fundamental e no ensino médio.   Como solução para o problema, o senador propõe que o Brasil adote a federalização do ensino fundamental e da carreira dos professores, porém com a descentralização da gestão e do projeto pedagógico.   – Nós só vamos conseguir ter uma educação de

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Analfabetismo funcional preocupa profissionais da educação

De acordo com o relatório Indicador de Alfabetismo Funcional 2009, os índices de analfabetismo vêm caindo ao longo dos anos no país, entre a população de 15 a 64 anos. Se no biênio 2001/2002 a população de analfabetos funcionais era de 39%, essa porcentagem caiu para 28% em 2009, enquanto o número de alfabetizados aumentou de 61% em 2001/2002 para 72% em 2009.   Aos 16 anos, Rafael de Oliveira é um adolescente tranquilo. Morador da Vila da Penha, joga futebol com os amigos, solta pipa e gosta de pagode e hip hop. A única parte da vida de Rafael que foge um pouco a essa tranquilidade é sua rotina escolar. Aluno da oitava série do ensino fundamental da rede municipal de ensino, o adolescente não sente muito orgulho ao exibir o boletim escolar para a mãe. Com notas abaixo da média, Rafael costuma sofrer com provas e trabalhos escolares, principalmente para interpretar textos e enunciados.   Rafael faz parte dos 24% da população brasileira entre 15 e 24 anos, que cursam entre a 5ª e a 8ª série e que são considerados alfabetizados rudimentares. Ou seja, possuem sérios problemas de leitura, escrita e resolução de problemas de matemática. Os

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Brasil tem índices favoráveis entre países mais populosos

Do grupo de nove países em desenvolvimento mais populosos do mundo (E-9), o Brasil alcançou o melhor índice de alfabetização de mulheres em relação ao de homens. Segundo dados de 2008 da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), o país alfabetizou 90,22% das pessoas do sexo feminino matriculadas em alguma instituição de ensino, desde a educação infantil até a faixa de adultos que não passaram pelo ensino regular. O total de homens nessa situação ficou em 89,9%. O total de brasileiros alfabetizados nesse período atingiu 90,04%. Em patamar próximo estão Indonésia, com 94,7% da população alfabetizada (96,36% dos homens e 93,61% das mulheres), China, com 93,23% (95,98% dos homens e 88,48% das mulheres), e México, com 91,6% (93,2% dos homens e 90,2% das mulheres). Os dados da Unesco foram apresentados no oitavo encontro do E-9, em Abuja, Nigéria, em junho. Segundo o diretor de políticas de jovens e adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Jorge Teles, representante do Ministério da Educação no evento, o encontro em Abuja avaliou o andamento do Pacto pela Aceleração da Alfabetização, firmado em 2000 pelos nove países — Bangladesh, Brasil, China, Egito, Índia, Indonésia, México, Nigéria e

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Ideb 2009: somente cinco municípios têm educação de país rico nos anos finais do fundamental

Somente 0,09% dos municípios (cinco entre 5.498) atingiram a nota 6, considerada meta, no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) nos anos finais do ensino fundamental em escolas públicas. É o que revela a análise dos dados por cidades divulgados pelo MEC (Ministério da Educação). Nos anos iniciais, a situação é um pouco melhor: 405 de 5.467 municípios avaliados – 7,4% do total – já chegaram à meta.   A nota 6 foi estabelecida como padrão pelo MEC de acordo com os índices obtidos pelos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Esse total precisa ser alcançado pelos anos iniciais em 2021 e, pelos anos finais, em 2024. No Ideb de 2009, divulgado neste ano, a nota do Brasil está em 4,6 no primeiro caso e em 4,0 no segundo.   São Paulo   As cidades maior pontuação no Ideb nos anos iniciais e finais do ensino fundamental em escolas públicas são paulistas.   Cajuru (a 311 km de São Paulo), com nota 8,6 (em uma escala que vai até 10), foi a primeira colocada entre todos as cidades do Brasil na categoria até a 4ª série do ensino fundamental. Já Jeriquara (a 438 km da capital

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Ideb aponta evolução na qualidade do ensino fundamental e médio do País

A análise do crescimento mostra que a melhora nas notas dos estudantes nas provas responde por 71,1% do acréscimo no índice. O percentual de 28,9% ocorreu em razão do crescimento das taxas de aprovação.   A qualidade da educação básica no Brasil evoluiu, de acordo com o resultado nacional referente a 2009 do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Os indicadores, divulgados na quinta-feira (1º), mostram que as metas foram superadas. Na primeira fase do ensino fundamental, o Ideb passou de 4,2 para 4,6, ultrapassando a meta prevista para 2009 e atingindo antecipadamente a de 2011. A análise do crescimento mostra que a melhora nas notas dos estudantes nas provas responde por 71,1% do acréscimo no índice. O percentual de 28,9% ocorreu em razão do crescimento das taxas de aprovação.   Nos anos finais do ensino fundamental, o Ideb evoluiu de 3,8 para 4 — superou a meta para 2009 e também ultrapassou a de 2011, de 3,9. O aumento nas notas que os estudantes obtiveram na Prova Brasil e no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) explica os 64% desse crescimento. Os outros 36% decorrem da melhora nas taxas de aprovação.   No caso do ensino

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Workshop: Produção de Livros Digitais em Formato Daisy

Cerca de cem associados da Abrelivros e Câmara Brasileira do Livro participaram na manhã do dia 29 junho do Workshop: Produção de Livros Digitais em Formato Daisy.    O evento teve por objetivo trazer esclarecimentos sobre os processos de produção de livros digitais em formato Daisy e contou com a participação de Pedro Milliet, coordenador do projeto de desenvolvimento das ferramentas Daisy e Ricardo L. Soares, gerente do Livro Digital, ambos da Fundação Dorina Nowill para Cegos, no auditório do Instituto Cervantes, em São Paulo/SP.   Veja no anexo os slides que foram utilizados pelos palestrantes durante o evento.   FDNC Daisy – Abrelivros

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