Alunos da rede pública devem devolver livros didáticos no fim do ano letivo

Quando chega o final do ano letivo nas escolas públicas, chega também a época da devolução do livro didático. Confeccionado com uma estrutura física resistente, cada exemplar tem durabilidade prevista de três anos, ou seja, deve ser utilizado por três estudantes em três anos consecutivos.     Para que o livro didático seja bem utilizado e ninguém saia prejudicado com a falta de material pedagógico, é importante que alunos, pais,professores e diretores estejam conscientes da importância da boa conservação dos exemplares e de sua devolução à escola no fim do ano.    Com o objetivo de reforçar esse comportamento, o Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pela compra e distribuição dos livros didáticos para os alunos das redes públicas de ensino fundamental e médio, lançaram nesta semana uma campanha nacional, veiculada em emissoras de rádio e tevê de todo o país.     Perdas – Além de prejudicar estudantes, a má conservação dos livros e a falta de devolução ocasionam gastos para o governo federal. Segundo levantamento feito pelo FNDE, as maiores perdas ocorrem na região Norte, onde 16,5% dos exemplares são perdidos a cada ano, seguida do Nordeste, com 14,9%, do Centro-Oeste

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Câmara vai derrubar o livro verde

O projeto de lei do deputado federal Eliene Lima (PP-MT), que pretendia tornar obrigatório o uso de 30% de papel reciclado na impressão de livros, subiu no telhado. Parecer do deputado federal Severiano Alves (PDT-BA), que acaba de chegar à Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, traz seu voto pela rejeição da matéria (que já passara pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável com ressalvas).     O parlamentar explicou que a idéia é boa, mas de difícil execução no momento. Pelas suas contas, haveria a necessidade de 200 mil toneladas de papel reciclado e não haveria matéria-prima suficiente no País para isso.    Não será desta vez que o Brasil terá seu livro verde.   

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Correios levam livros a 37 milhões de alunos de escolas públicas

Quando as aulas do ano letivo de 2009 começarem, em fevereiro, todos os alunos de escola pública do País – 37 milhões de crianças e adolescentes – receberão um kit de livros das mais diversas matérias para usar durante as aulas. Esses alunos estão espalhadas pelos lugares mais diversos do Brasil: de centros urbanos a comunidades ribeirinhas. No total, serão atendidas 142 mil escolas em mais de 5.500 municípios de Norte a Sul do País.    Por trás disso, que se repete a cada ano e é considerado um caso exemplar de política pública no País, e causa admiração pelo mundo afora, há uma operação logística complexa. Afinal, planejar a distribuição de qualquer produto ou serviço num país continental como o Brasil não é fácil em nenhum setor da economia. Quando se trata, então, da distribuição de livros didáticos, a situação tende a ficar ainda mais complicada. Caminhões e vans não são suficientes para se chegar a todos os destinos necessários. Às vezes, é preciso traçar rotas com aviões, balsas e até carros com tração quatro por quatro para alcançar todas as cidades.    José Carlos de Oliveira, analista da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafo (ECT), explica que esta

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Aluno de escola estadual terá 80 aulas de história a menos

A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo decidiu diminuir a carga horária de história no ensino médio, como forma de compensar a inclusão de sociologia no currículo e a ampliação de filosofia, exigências previstas em lei federal.    Com a medida, os alunos do ensino público diurno terão 80 aulas a menos de história, considerando os três anos letivos (redução de 22,2%). No noturno, serão 120 aulas a menos (redução de 37,5%). O cálculo da Folha tem base no mínimo de 200 dias letivos ao ano (40 semanas), previsto em lei.    O acréscimo de sociologia e o aumento de filosofia são exigências de uma lei sancionada pela gestão Lula (PT) em junho.    Ela prevê que as duas disciplinas sejam dadas nos três anos do ensino médio (SP não possuía sociologia na grade e não havia filosofia no terceiro ano).    A norma, porém, não estabelece como deve ser feito o acréscimo. O modelo escolhido pelo governo Serra (PSDB) para o próximo ano letivo foi publicado quarta-feira da semana passada no “Diário Oficial“.    Com o currículo utilizado em 2008, os alunos do ensino médio diurno têm três aulas semanais de história nos três anos do antigo colegial

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Educação infantil precisa ser prioridade de prefeitos em 2009, defendem entidades

Investir na ampliação do acesso à pré-escola deve ser prioridade para os prefeitos que começam seus mandatos a partir de 1° de janeiro de 2009. É o que avaliam especialistas em educação e entidades da área.    Segundo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), a educação infantil, que compreende as modalidades creche (de 0 a 3 anos) e pré-escola (de 4 a 6 anos), é responsabilidade dos municípios.    A presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Justina Araújo, lembra da intenção manifestada recentemente pelo MEC (Ministério da Educação) de ampliar a obrigatoriedade a partir dos 4 anos. Diante dessa possibilidade, ela recomenda aos prefeitos que se antecipem à mudança.    “Há uma tendência de que a educação básica se torne obrigatória dos 4 aos 17 anos e quem pode cuidar disso é o município. Se eles [prefeitos] não investirem, ampliando esse atendimento, poderão ter problemas daqui a pouco. Os prefeitos precisam se organizar para atender essa determinação que venha em decorrência de uma emenda da Constituição“, diz Justina.    A ampliação do acesso à pré-escola também é defendida pelo presidente do movimento Todos Pela Educação, Mozart Neves. “Os desafios mais importantes para

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Imprensa Oficial vai publicar clássicos da literatura brasileira

Com o aval do governador Sergio Cabral, a Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro vai publicar, a partir do ano que vem, clássicos da literatura brasileira para serem distribuídos gratuitamente à população. Cada livro será produzido em grandes tiragens, em torno de 100 mil exemplares, que serão encaminhados, sem custo, às mãos dos leitores.     Além de obras literárias, a Imprensa Oficial também deverá colaborar com a Secretaria Estadual de Educação, publicando títulos de livros didáticos para serem empregados em sala de aula.     – Vamos inundar o Rio de Janeiro de livros – disse o presidente da Imprensa Oficial, Haroldo Zager, durante a abertura da 40ª Reunião da Associação Brasileira de Imprensas Oficiais (ABIO).     A distribuição de livros já vem sendo uma preocupação da Imprensa Oficial fluminense, cujo estande se tornou o único a oferecer seus títulos gratuitamente ao público durante a última Bienal do Livro do Rio de Janeiro.     Na ocasião, foram doados cerca de 16 mil exemplares de livros do catálogo da empresa, além de dois novos lançamentos editados especialmente para o evento: Rio de Janeiro no tempo dos Vice-Reis, de Luís Edmundo, e Alma encantadora das ruas, de

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Professores do Brasil recebem prêmio

Alegria, emoção, aplauso, fotos. Foi assim que transcorreu a entrega do Prêmio Professores do Brasil. O evento trouxe ao Ministério da Educação nesta quarta-feira, 3, os 31 vencedores selecionados entre 779 concorrentes de todos os estados e do Distrito Federal. Para o ministro Fernando Haddad, o prêmio é uma conquista de cada educador pelo esforço, pela dedicação e pela ousadia de inovar.    A unificação do prêmio para as três etapas da educação básica – educação infantil e os ensinos fundamental e médio –, segundo Haddad, expressa uma visão crescente no país de que a educação é “um todo” e que a busca da qualidade e da eqüidade de oportunidades é o caminho que foi traçado no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). “Falo de uma conexão não só entre etapas, mas entre níveis”, o que representa ampliar essa visão para os mundos da educação profissional e superior.    Na saudação aos premiados, Haddad fez dois anúncios: que as experiências serão reunidas num livro, que será distribuído para as redes públicas da educação básica; e que a banda larga será estendida a todas as escolas públicas. “Não basta ter o computador na escola”, disse, ao falar do Programa Nacional de

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Orçamento prevê mais recursos para educação em 2009

O Projeto de Lei Orçamentária para 2009 da União, que ainda aguarda aprovação no Congresso Nacional, prevê cerca de R$ 42,7 bilhões para o Ministério da Educação em 2009, acima dos R$ 33,6 bilhões autorizados para este ano. De acordo com dados do MEC atualizados até o dia 17 de novembro, o projeto prevê R$ 20,5 bilhões para a educação básica no próximo ano, contra R$ 16,1 bilhões este ano.     O professor Romeu Caputo, diretor de articulação e apoio aos sistemas do MEC, garantiu ao movimento Todos pela Educação que não há expectativa de cortes, pois o assunto já foi discutido no governo. “O aumento dos recursos é necessário para que o Programa de Desenvolvimento da Educação continue avançando“, disse.     De acordo com os últimos dados do Inep, o investimento direto em educação passou de 3,9% do PIB em 2005 para 4,4% em 2006. Na comparação de 2000 a 2006, os Municípios foram os que mais contribuíram para o aumento no investimento, passando de 1,5% para 1,8%. Já os Estados ampliaram os recursos de 1,7 para 1,9%. A União manteve o mesmo percentual: 0,7%. A educação infantil é a etapa de ensino com menor participação, apenas

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MEC enviará 130 mi de livros sem nova regra ortográfica

Os professores das escolas públicas do País terão um desafio a mais no ano que vem. Vão ensinar as regras do novo acordo ortográfico da língua portuguesa, que começa a vigorar a partir de 1º de janeiro, sem ter em mãos material com a ortografia atualizada. O Ministério da Educação (MEC) vai distribuir 130 milhões de novos livros – a maioria didáticos – que foram editados sem considerar as regras do novo acordo.     O problema se dá pelo fato de o processo de compra começar dois anos antes da data de entrega. A primeira leva de livros publicados na nova ortografia só chega a partir de 2010 nas escolas públicas. O livro didático do MEC é usado por três anos em uma mesma escola e a compra das obras é feita anualmente por etapa de ensino – 1º ao 5º, 6º ao 9º ano e médio. Segundo o Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao MEC, em 2009, todos os alunos de ensino médio da rede pública vão usar 43 milhões de novos livros sem a nova reforma.     O diretor de ações educacionais do FNDE, Rafael Torino, ressalta que o decreto do

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