Valorizar a educação de jovens e adultos

PELA PRIMEIRA vez, um país do hemisfério Sul irá sediar a Conferência Internacional de Educação de Adultos, que teve sua primeira edição em 1949, em Elsinore (Dinamarca). A 6ª Confintea (www.unesco.org/en/confintea) será realizada no Brasil, em Belém, no Pará, entre os dias 19 e 22 de maio, e deverá receber delegações de pelo menos 170 países-membros da Unesco -de um total de 193. A capital paraense é exemplo de um dos maiores desafios mundiais: a promoção do desenvolvimento humano a partir de paradigmas de sustentabilidade. A educação de jovens e adultos é um dos fundamentos para o desenvolvimento das nações. O saber -desde sempre um valor essencial-, diante da globalização, em algumas circunstâncias, se torna moeda. A atual crise global reforça a necessidade de uma agenda mundial que contemple a criação de políticas nacionais com financiamento assegurado e ações de monitoramento e avaliação para respaldar tanto os investimentos internos, de origem pública ou privada, quanto a ajuda internacional para os países que dela precisam. É imprescindível que o ensino destinado à população jovem e adulta esteja alinhado a outras agendas internacionais, como as Metas de Educação para Todos e as Metas do Milênio, com as quais o Brasil está comprometido.

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Livros apreendidos em sebos de Curitiba

A Delegacia do Consumidor apreendeu ontem cerca de 400 livros didáticos em cinco sebos de Curitiba. A ação inédita faz parte da campanha nacional 2008/2009 da Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), que atua por meio de denúncias. A venda de livros didáticos do professor – aqueles que contém um selo na capa e contêm respostas dos exercícios – é considerada crime similar ao comércio de CDs piratas. Em Curitiba, a campanha foi realizada após a obtenção de mandado judicial. Os livros incluem disciplinas diversas, como Biologia, História, Português e Matemática, dos ensinos fundamental e médio. Agora, os livros vão para o depósito de uma editora aguardando decisões da Justiça. Os sebos foram autuados por crime de violação de direitos autorais, conforme prevê o artigo 184 do Código Penal. A pena para esse tipo de crime, considerando grave, é prisão que pode variar de dois a quatro anos. “Além do crime autoral, a venda de livros didáticos do professor é também um crime educacional, pois esses exemplares na mão do aluno são uma verdadeira catástrofe, ele não estuda mais”, afirma o advogado da Abrelivros, Dalizio Porto Barros. Todos os sebos alegaram à policia que não sabiam que não podiam

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Erro em mapa da América do Sul não era o único

Na apostila de exercícios recebida por João Pedro, José e Nilo, estudantes na capital paulista, a América do Sul tem uma geografia diferente.     O material da 6ª série da rede pública estadual de São Paulo traz um mapa com dois Paraguais. Nenhum deles no lugar certo. O primeiro fica onde deveria estar o Uruguai. O segundo, aparece junto com a Bolívia. E o Equador? Sumiu.     “É ruim, porque prejudica no nosso ensino”, comenta Nilo Henrique do Nascimento, de 14 anos.     A professora de João Pedro Ignácio já avisou: “Não vai passar prova sobre mapa do Brasil porque tem dois Paraguais e vai ficar ruim para gente”, conta João Pedro Ignácio, de 13 anos.     O motivo da confusão?     “Está absolutamente evidente que houve um problema na hora da impressão”, justifica a secretária de Educação de São Paulo Maria Helena Guimarães de Castro.     Cerca de 500 mil apostilas com o mapa errado foram distribuídas às mais de cinco mil escolas do estado.     “O material está sendo recolhido. Não vamos gastar nenhum tostão a mais por essa reimpressão desses cadernos que serão substituídos”, avisa Maria Helena Guimarães.    

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Temos vocabulário

No teatro R. Magalhães, ontem, na ABL, Cícero Sandroni, presidente da casa, lançou para o público mortal o volume da 5ª edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa – o que dá a palavra final sobre a grafia correta das palavras após a implementação do Novo Acordo Ortográfico (de 1990), em vigor no Brasil desde 1º de janeiro de 2009.     Evanildo Bechara, o “senhor Volp”, como foi chamado na cerimônia, deu algumas explicações sobre as diretrizes do trabalho. Também estava presente o cônsul português António de Almeida Lima, evocado com o devido acento agudo.    

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Saraiva anuncia resultados recordes em 2008

Em 2008 a Saraiva realizou movimentos estratégicos com a finalidade de expandir suas operações nos mercados nos quais atua. O Grupo concluiu a compra da Siciliano e sua integração com as operações da Livraria Saraiva, inaugurou cinco novas lojas e obteve, na Editora, excelente participação de mercado no programa oficial de compra de livros para as escolas públicas de ensino médio – Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio (PNLEM/2009). A Saraiva também investiu em novas frentes de negócios editoriais com boas perspectivas de geração de valor no médio e longo prazos, a exemplo do Ético Sistema de Ensino e do selo Saraiva Educação Multimídia.    A receita bruta consolidada da Saraiva somou R$ 1,2 bilhão em 2008 e superou em 48% a do ano anterior. O EBITDA ajustado totalizou R$ 143,8 milhões, o que corresponde a elevação de 26,9% em relação a 2007. O valor total de investimentos em 2008 atingiu R$ 98,2 milhões.    Editora Saraiva     A receita bruta da Editora atingiu R$ 352,3 milhões no acumulou do ano, 13,9% superior à de 2007. Este desempenho foi decorrente do crescimento tanto das vendas no mercado privado como daquelas efetuadas para o governo.    Nas vendas

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Livros do Estado têm, ao menos, mais 25 erros em SP

Além de criar dois Paraguais em um mapa de geografia da 6ª série da rede estadual, os cadernos do aluno distribuídos pela gestão José Serra (PSDB) contêm mais 25 páginas com erros. As falhas estão presentes em 17 apostilas distribuídas para alunos da 5ª à 7ª séries do ensino fundamental e para as três séries do ensino médio.     O material não será recolhido, ao contrário do que foi feito com os 500 mil livros de geografia com o mapa errado. Em vez disso, o Estado fará um “remendo“: cada aluno receberá uma folha com as correções de todas as disciplinas de sua série em que há falhas e ele próprio fará a alteração.     A Secretaria de Estado da Educação diz que são 18 erros, incluindo o mapa com dois Paraguais, e que se trata de pequenas falhas de digitação.     A lista de erratas foi detectada pela Folha no próprio site da Secretaria de Estado da Educação. No levantamento feito pela reportagem, há 26 páginas com as correções já feitas –algumas tinham mais de um erro– em nove disciplinas.     São mapas trocados, expressões em inglês incorretas, erros de grafia de nomes e frases

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Rede estadual paulista tem déficit de bibliotecas

Na rede estadual de São Paulo, 1.184 escolas (20% do total) não contam com bibliotecas, de acordo com o Censo Escolar 2007 (último com dados divulgados).  Nessas unidades, estudam cerca de 500 mil alunos (considerando da 1ª série do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio).  O censo (que são dados oficiais do governo federal) mostra também que há déficit em laboratórios de ciências: apenas 18,5% das unidades da rede estadual contam com o equipamento.  A Secretaria da Educação diz que a situação já mudou. Segundo o governo estadual, 95% de suas escolas têm sala de leitura e metade possuem laboratório de ciências.

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Maioria dos portugueses é contra a reforma ortográfica

A maioria dos portugueses é contra a aplicação do acordo ortográfico e diz que não vai utilizar as novas normas, segundo sondagem realizada pela empresa Aximage, sob encomenda do jornal “Correio da Manhã“, o mais vendido no país. Segundo os dados da pesquisa, feita por telefone, 57,3% dos portugueses são contra as novas regras de ortografia e apenas 30,1% são a favor. O número dos que não são nem a favor nem contra chegou a 11% do total, enquanto 1,6% diz que não tem opinião a respeito. A reação maior é na utilização das novas normas, em que 66,3% afirmam que não vão utilizar as normas resultantes do acordo, enquanto 22,1% dizem que pretendem escrever da maneira prevista pelo acordo. “É um processo. Ninguém será obrigado a escrever automaticamente dessa maneira. Haverá um período de adaptação“, diz Rui Peças, assessor de imprensa do ministro da Cultura. Segundo ele, apesar da reação contrária, o processo vai continuar sem adiamento. Apenas 4,8% declararam não ter opinião a respeito dessa questão e 6,8% querem utilizar as normas do acordo só em alguns casos. Jovens A maior percentagem dos que rejeitam o acordo está entre os jovens de 18 a 29 anos, faixa etária

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Saraiva terá R$ 140 milhões do BNDES para expandir lojas e catálogo de livros

Um ano após adquirir a rede de livrarias Siciliano, a Saraiva assina neste mês contrato de R$ 140 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para expansão e reforma da rede e aumento do catálogo da editora. Cerca de 40% dos recursos serão depositados ainda neste mês e o restante durante 2009 e 2010. É o maior financiamento da Saraiva obtido junto ao banco de fomento, que há três anos emprestou R$ 54 milhões. “Dos R$ 140 milhões, metade é para a editora e a outra parte para a livraria. É um empréstimo de longo prazo“, disse Marcílio D´Amico Pousada, presidente da Saraiva, cuja receita em 2008 ultrapassou a casa do bilhão.    No fim de novembro, foi concluída a compra da Siciliano no que diz respeito às questões contábil, fiscal e de logística, faltando apenas a reestruturação das livrarias com a bandeira Siciliano. Desde 1º de dezembro a empresa de varejo do grupo passou a denominar-se Saraiva e Siciliano SA.    Neste ano, o grupo planeja investir R$ 43 milhões. Desse montante, R$ 8 milhões vão para a abertura de quatro unidades, R$ 20 milhões para a reforma de 30 lojas que têm a bandeira

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