Escolha do livro didático é prorrogada para 2 de julho

Professores e diretores da rede pública de ensino fundamental têm até o dia 2 de julho para selecionar os livros didáticos que serão usados por alunos do 1º ao 5º ano nos próximos três anos, de 2010 a 2012. Devido ao grande volume de acesso ao sistema de escolha, disponível em www.fnde.gov.br, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorrogou o prazo final de 28 de junho para 2 de julho.     “Queremos garantir a oportunidade para que as mais de 122 mil escolas exerçam seu direito de escolher os livros de sua preferência”, afirma o diretor de ações educacionais do FNDE, Rafael Pereira Torino.     Guia – Como orientação aos professores e diretores, o FNDE, em parceria com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, elaborou o Guia do PNLD 2010, com o resumo de todos os livros didáticos ofertados. Enviado em versão impressa para as escolas de ensino fundamental, o guia também pode ser consultado na primeira página do FNDE na Internet, em Destaques.     No mesmo local encontram-se informações sobre como acessar e navegar no sistema, cuidados com a senha e com o código de segurança e as normas de conduta

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Programa amplia inclusão de pessoas com deficiência ao converter texto em áudio

O ministro da educação, Fernando Haddad, lançou nesta quarta-feira, 24, em Brasília a nova tecnologia Mecdaisy: um conjunto de programas que permite transformar qualquer formato de texto disponível no computador em texto digital falado. A ferramenta está disponível gratuitamente no portal do ministério.    “Agora, além de ler o livro, posso me localizar no livro”, disse o aluno de pós-graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Neno Albernaz, que participou dos testes da nova tecnologia. Ele perdeu a visão aos 23 anos após ser atingido por uma bala. “Hoje, me sinto lendo um livro da mesma forma que fazia quando enxergava”, disse.    Antes de o software ser criado, os programas de leitura para deficientes visuais tinham recursos limitados que impediam o acesso autônomo às obras. “Eu tinha que contar com a ajuda de outras pessoas para ler notas de rodapé ou saber a numeração das páginas”, exemplifica Neno. Baseado no padrão internacional Daisy – Digital Accessible Information System -, a ferramenta brasileira traz sintetizador de voz (narração) e instruções de uso em português brasileiro. O software permite converter qualquer texto em formato Daisy e, após a conversão, é possível manusear o texto sonoro de maneira semelhante ao

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Lembra da desoneração do PIS/Pasep?

Desde que a indústria de livros obteve a alíquota zero de PIS/Pasep e Cofins, em dezembro de 2004, espera-se a criação de um fundo formado com a arrecadação de 1% do faturamento das empresas do setor. seria uma contrapartida à desoneração.     Até o momento, esta contribuição tem sido feita voluntariamente por algumas empresas ao Instituto Pró-Livro (IPL), controlado pelo Snel, CBL e Abrelivros. A arrecadação voluntária já alcançou R$ 10 milhões. No último dia 16/6, no entanto, foi realizada uma audiência pública em Brasília, promovida pela Frente Parlamentar Mista da Leitura, para discutir a minuta de um projeto de lei para criação do Fundo Setorial Pró-Leitura. O Fundo seria formado com a arrecadação de uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), de 1% sobre o faturamento das empresas. Editoras e livrarias optantes pelo Simples ficariam isentas, pois não foram beneficiadas pela desoneração do PIS/Pasep.        O governo lembra.  PublishNews – Redação     Já está claro que o governo federal não aceitará manter a contribuição a um fundo independente, como o IPL. Durante a audiência, as entidades do setor do livro defenderam o adiamento do Fundo Setorial Pró-Leitura, e obtiveram do governo 45 dias para

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Entidades pedem aprovação de PEC sobre recursos da educação

Representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), do Instituto de Estudos Socieconômicos (Inesc) e da Agência de Notícias do Direito da Infância (Andi) estiveram reunidos hoje com o presidente da Câmara, Michel Temer. Eles pediram a aprovação da PEC 277/08, do Senado, que extingue gradualmente a incidência da Desvinculação de Receitas da União (DRU) sobre os recursos do governo federal destinados à educação.    O texto principal da PEC, aprovado no início do mês, prevê que a DRU sobre a educação será reduzida para 12,5% em 2009, 5% em 2010 e zero a partir de 2011. Além disso, é garantido o direito ao ensino básico gratuito para todas as pessoas de 4 a 17 anos. Para concluir a votação da PEC em 1º turno, falta analisar um destaque do PPS que estabelece o fim total da DRU sobre a educação já a partir de 2009.    O secretário-executivo do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Benedito Santos, afirmou que o aumento de recursos significará mais crianças na escola e melhor qualidade do ensino.    

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Norma legal garante atenção especial ao livro didático

Cuidar do livro didático nas escolas públicas de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, é lei. A assinatura da Resolução n o 123, da Secretaria Municipal de Educação (Semed), assegura desde 23 de outubro de 2008 uma atenção especial à escolha, conservação e devolução das obras do Programa Nacional do Livro Didático, financiado e executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).     “A medida é importante porque confere um caráter oficial a práticas que já vinham dando certo”, afirma a responsável pelo núcleo do livro didático da secretaria municipal, Gilce de Freitas. Com 23 anos dedicados à educação, a pedagoga está há nove à frente do núcleo e coordena ações nas 87 escolas municipais de Campo Grande.    Profissionais do livro – Uma das práticas que ganharam legitimidade com a resolução municipal foi a designação do supervisor escolar e do orientador educacional de cada colégio como responsáveis pelo manejo do livro. Com uma ampla lista de atribuições, esses profissionais devem atentar para todos os trâmites que envolvem a escolha das obras didáticas, sua distribuição aos alunos e o remanejamento de sobras para outras escolas. Além disso, precisam realizar campanhas de conscientização da comunidade sobre a conservação

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Escolha Premiada já tem estados favoritos

Ceará, Bahia, Paraná e Distrito Federal estão na liderança do Escolha Premiada, terminado o prazo de participação no concurso. Instituído pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para incentivar a rapidez na seleção dos livros didáticos que serão usados por alunos do 1º ao 5º ano da rede pública nos próximos três anos, de 2010 a 2012, o concurso estimulou mais de 27 mil colégios públicos de ensino fundamental a fazerem suas opções nas duas primeiras semanas. O prazo final para a escolha é o dia 28 de junho.     Pelo regulamento do concurso, serão excluídas da disputa as escolas que alterarem o registro de obras selecionadas a partir do dia 22. Por esta razão, o resultado só será conhecido em 10 de julho, no término do período da escolha.     Prêmio – Dividido em quatro categorias – segundo a quantidade de escolas no estado e sua distribuição em áreas rurais e urbanas –, o concurso irá premiar as secretarias estaduais de educação com maior número de escolhas nas duas primeiras semanas do período. Também serão contempladas as três secretarias municipais de cada estado vencedor com maior índice de participação e os três colégios de cada um

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Editoras e governo divergem sobre fundo

Cinco anos após o início da isenção de PIS e Cofins para o mercado editorial, o governo decidiu avançar no projeto de lei que determina que as empresas beneficiadas pela desoneração revertam 1% do seu faturamento para um Fundo Setorial Pró-Leitura. E na primeira audiência pública, realizada no dia 16, para dar andamento ao projeto de lei houve um debate acalorado entre a iniciativa privada e o governo.     Editoras, livrarias e distribuidoras alegam que a contribuição de 1% do faturamento pode prejudicar muitas empresas do setor, que hoje vivem um cenário de crise. “Deflacionando os valores, o faturamento do setor em 1999 foi de R$ 1,8 bilhão e em 2007 caiu para R$ 1,6 bilhão. Não temos margem de gordura“ disse Sonia Jardim, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel).     Do outro lado, o governo rebate destacando que desde o começo do projeto, em 2004, estava estabelecido que a contrapartida pela desoneração seria a contribuição equivalente a 1% do faturamento. A renúncia fiscal por ano do mercado editorial soma R$ 160 milhões e nos últimos quatro anos as empresas teriam deixado de contribuir com R$ 100 milhões para o fundo, informou ao Valor José

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Ministério aceita estudo prévio sobre criação de fundo de leitura

O secretário-executivo do Ministério da Cultura, Alfredo Manevy, aceitou nesta terça-feira (16) a sugestão feita por editores de livros de realizar um estudo sobre os impactos econômicos da criação do Fundo Setorial Pró-Leitura. A condição de Manevy é que esse estudo verifique também os resultados do fundo na formação de leitores no Brasil.     Por sugestão da presidente do Sindicato Nacional de Editores de Livros, Sônia Jardim, o estudo será feito por um economista e financiado pelo Instituto Pró-Livro – uma associação do mercado editorial que tem o objetivo de incentivar a leitura e difundir o livro.     Projeto do Executivo     O Fundo Setorial Pró-Leitura foi discutido nesta terça em audiência pública promovida pela Frente Parlamentar Mista da Leitura. A criação do fundo está prevista em um anteprojeto de lei elaborado pelo Ministério da Cultura e apresentado na audiência. O projeto deverá ser enviado ainda neste ano ao Congresso.     O fundo é fruto de um acordo entre o governo e a indústria editorial brasileira. Desde que o governo federal zerou a cobrança de PIS/Cofins para a indústria editorial, em dezembro de 2004, o setor aceitou a proposta do Ministério da Cultura de destinar 1%

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Novo Enem será usado por 42 universidades em 2009 e 2010

Das 55 universidades federais do País, 42 já decidiram usar o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em seus processos seletivos de 2009 e 2010. O prazo de inscrições para o exame, que será realizado em outubro, começou na segunda-feira (15) e vai até o dia 17 de julho. Até o início da tarde da última terça-feira (16), mais de 305 mil estudantes já haviam se inscrito para o novo exame. As universidades tiveram quatro opções na hora de definir se adotariam ou não o novo Enem como processo seletivo: como fase única; como primeira fase do processo; em combinação com o vestibular já existente ou como fase única para as vagas que sobrarem do vestibular. Instituições em fase de criação, como as universidades federais da Integração Latino-Americana (Unila), da Integração Amazônica (Uniam), Luso-Afro-Brasileira (Unilab) e da Fronteira Sul (UFFS), também já decidiram adotar o exame quando entrarem em funcionamento. As provas, divididas em quatro grandes áreas do conhecimento – linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas – vão valorizar o raciocínio lógico e exigir menos memorização. “O exame continuará medindo as competências e habilidades do estudante do ensino médio, acabando com a cultura da ‘decoreba’, das fórmulas

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