Cultura de SP abre quatro editais

A Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo está abrindo quatro editais de incentivo à cultura, no valor total de R$ 4,5 milhões, dentro do Programa de Ação Cultural (ProAC). As áreas contempladas são Cultura Indígena, Culturas Tradicionais, Difusão da Literatura e Festivais de Artes. Para o edital de Apoio Cultural para a Difusão de Literatura serão selecionados seis projetos que estimulem o interesse pela leitura no Estado. Serão destinados R$ 60 mil para cada projeto, que pode contemplar as seguintes áreas: oficinas literárias; cursos sobre literatura; contação de histórias; palestras e afins; e outros formatos que atendam ao objetivo do edital. As inscrições terminam dia 26 de agosto e podem ser feitas através do site.

Ler mais

Leitura para Todos 2009

O projeto Leitura para Todos – Sala de Leitura pretende inaugurar 121 espaços no Distrito Federal e em seis estados: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Nota no Portal do MinC também registra que a meta para este ano “é alcançar cerca de seis milhões de leitores beneficiando, inicialmente, as comunidades de 21 cidades“. O acervo bibliográfico é composto por 1.000 livros, sendo 500 títulos dentre obras de autores brasileiros e estrangeiros, de várias áreas de interesse, disponíveis para consulta e empréstimo, gratuitamente.

Ler mais

Uma dinheirama em livros

Quem deu a boa notícia foi o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Num telefonema, esta semana, ao deputado federal Antônio Palocci (PT-SP), ele anunciou que o governo vai repor, sim, nos próximos dias, os R$ 150 milhões do orçamento da União que estavam destinados à compra de livros, mas que foram derrubados, no apagar de 2008, pelo Congresso. Ninguém deu muita bola ao assunto. Mas os estragos nos índices de leitura e, sobretudo, ao mercado de livros em ano de crise seriam prá lá de catastróficos. Buraco mais em cima Pelas contas do MEC, a manobra de última hora no Congresso tirou, no final do ano, R$ 150 milhões dos programas do livro em 2009. O próprio Paulo Bernardo, em conversa com as entidades do livro e com o ex-ministro Palocci, corrigiu: a montanha de dinheiro perdido era, a bem da verdade, muito maior: R$ 400 milhões. O suficiente para suspender compras de dicionários para 30 milhões de alunos e livros para bibliotecas escolares, pessoas com deficiência e Educação de Jovens e Adultos. Ufa! 

Ler mais

País tem 11,5% de crianças analfabetas

Apesar dos avanços, o Brasil ainda tem 11,5% das crianças de oito e nove anos analfabetas. Este percentual já foi bem maior (47% em 1982), mas, na atual década, vem caindo em ritmo mais lento, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE. De 2001 a 2007, a redução foi de apenas 2,5 pontos. Uma criança não alfabetizada com mais de oito anos de idade apresenta dificuldades não apenas em português, mas em todas as outras disciplinas, já que sua capacidade de compreender textos é limitada. É normal que, a medida que um indicador melhore, seu ritmo de queda reduza. O problema é que, se continuar caindo na mesma velocidade de 2001 a 2007, o Brasil dificilmente cumprirá a meta de ter até 2022 toda criança plenamente alfabetizada aos oito anos de idade, estipulada pelo movimento Todos Pela Educação. A situação é mais grave no Nordeste (23% de crianças analfabetas), especialmente no Maranhão (38%), Alagoas (29%) e Piauí (27%). O dado do IBGE, porém, não dá um diagnóstico completo, pois se baseia só na informação de pais sobre se seus filhos sabem ler e escrever um bilhete simples. O instrumento que mais se aproxima deste objetivo é

Ler mais

Audiência avalia o Programa Biblioteca da Escola

A Comissão de Educação e Cultura debate nesta quinta-feira (9) o desempenho e a reestruturação do Programa Nacional Biblioteca da Escola, do Ministério da Educação. A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que propôs o debate, afirma que muitos programas públicos de incentivo à leitura se repetem sem êxito significativo. “Verbas e esforços são despendidos e poucos resultados são percebidos.“ “O Programa Nacional Biblioteca da Escola, criado em 1997, vem se modificando e se adequando à realidade e às necessidades educacionais com recursos do Orçamento Geral da União e do salário-educação. Contudo, é inegável que o programa não vem alcançando os resultados esperados“, afirma a parlamentar. Alice Portugal ressalta ainda que o Conselho Federal de Biblioteconomia e seus conselhos regionais decidiram desencadear uma campanha nacional de mobilização intitulada “Biblioteca Escolar – Construção de uma Rede de Informação para o Ensino Público“, cujo objetivo é promover maior qualidade no ensino público através da criação e implantação de uma rede de informação dinâmica e eficaz. Por isso, foram convidados para o debate as presidentes do Conselho Federal de Biblioteconomia, Nêmora Arlindo Rodrigues; do Conselho Regional de Biblioteconomia da Bahia, Lucimar Oliveira Silva; e a representante do Conselho Regional de Biblioteconomia de Minas Gerais Lúcia

Ler mais

Ensino particular registra 24,5% de inadimplência em SP

Instituições particulares de ensino superior do Estado de São Paulo registraram em 2008 o maior índice de inadimplência dos últimos dez anos, de 24,5%. Na região metropolitana de São Paulo a taxa foi ainda mais alta: 34,5%. Além disso, o primeiro bimestre de 2009 supera em 11% o mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte de pesquisa realizada pelo Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo) com 538 faculdades e universidades privadas. O crescimento da falta de pagamento das mensalidades, segundo especialistas e membros do próprio setor, está relacionado à junção da crise financeira mundial com a crise específica do setor educacional privado. A pesquisa mostrou também que as instituições de pequeno porte, com até 1,5 mil alunos, registraram o maior crescimento da inadimplência de um ano para outro em relação às demais instituições: 15,3%. “Os números para nós são alarmantes e indicam que a crise econômica mundial afetou sensivelmente o ensino superior particular e aprofundou as dificuldades já enfrentadas pelo setor“, afirma o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, responsável pelo levantamento. “O aumento da participação das classes C e D no ensino superior privado também contribui para a

Ler mais

Escolha do livro didático tem participação recorde

Cerca de cem mil escolas públicas de ensino fundamental escolheram os livros didáticos com que irão trabalhar nos próximos três anos, de 2010 a 2012. O número representa 81% das 122 mil instituições que oferecem turmas do 1º ao 5º ano. Quinze estados conseguiram índices acima dessa média, com destaque para o Paraná, onde 93% dos colégios fizeram a seleção. Pela primeira vez a escolha dos livros didáticos do ensino fundamental foi feita exclusivamente por meio da página do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na Internet. “A participação foi recorde e este resultado mostra o compromisso dos professores com a escolha dos melhores livros para seus alunos”, afirma Rafael Torino, diretor de ações educacionais do Fundo. Os colégios que não optaram vão receber as obras mais requisitadas em seu município. Concurso – Na próxima sexta-feira, 10, sairá o resultado do concurso Escolha Premiada. Criado para incentivar a rapidez na seleção dos livros e evitar o congestionamento do sistema na Internet, o certame vai premiar as quatro secretarias de educação dos estados em que houve maior número de escolhas nas duas primeiras semanas do concurso. Também serão contempladas as três secretarias municipais de cada estado vencedor com maior participação

Ler mais

Mec dará livro para qualificar professor

Como parte da estratégia para melhorar a formação dos professores, o Ministério da Educação distribuirá livros aos docentes, a exemplo do que é feito com estudantes. Serão obras com orientações práticas sobre como ensinar. Nesta semana, o MEC abriu inscrições para 330 mil vagas de cursos de licenciatura em universidades públicas voltados aos professores com formação inadequada. Para o ministro Fernando Haddad (Educação), essas medidas farão com que o governo possa, depois, exigir mais de quem quer ser professor. “Vamos também lançar a biblioteca do professor. Fizemos uma pesquisa na bibliografia em português e descobrimos que quase não há títulos de didática específica, que orientam sobre como ensinar em cada área. As editoras serão convocadas, por meio de um edital, a apresentarem obras que orientam o professor do ponto de vista prático. São livros, por exemplo, sobre como ensinar história nos anos iniciais ou como alfabetizar crianças. Elas farão parte da biblioteca de cada escola, para serem utilizadas pelos professores”, comentou o ministro em entrevista, reproduzida abaixo: FOLHA – Não é a primeira vez que o MEC anuncia planos para a formação de professores. O que há de novo agora? FERNANDO HADDAD – Esta é a primeira vez que a

Ler mais

Desistência mexe com o mercado

O mercado editorial ficou em embulição com a notícia de que o Grupo Leya, de Portugal, desistiu de comprar 50% da Nova Fronteira, informa Ubiratan Brasil. Ao mesmo tempo, alguns funcionários da editora brasileira foram demitidos e os editores mais graduados foram transferidos para a Ediouro, detentora da Nova Fronteira.       

Ler mais
Menu de acessibilidade