Representantes de entidades ligadas ao setor editorial participaram nos últimos dias de audiências públicas na Câmara dos Deputados, ocasião em que defenderam a manutenção da imunidade tributária do livro. A articulação começou com a participação das diretoras executivas da CBL, Fernanda Garcia, e da Abrelivros, Renata Müller, na audiência realizada quarta-feira (14) na Comissão de Cultura da Câmara, proposta pelo deputado Marcelo Queiroz (PP-RJ). Foram debatidos os impactos da reforma tributária no setor cultural. Segundo as entidades, o relatório entregue pelo Grupo de Trabalho da Reforma prevê a possibilidade de criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA Dual) e não é claro sobre a possibilidade de uma Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que poderia resultar na tributação do livro. Durante a audiência, Fernanda Garcia questionou Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária, a respeito da previsão de oneração dos livros no relatório, contextualizando o cenário complexo de editoras e livrarias. Appy respondeu que “está contemplada a imunidade dos livros dentro da reforma”. Na quinta-feira (15), foi realizada uma audiência pública pela Comissão de Educação da Câmara, para discutir os impactos da reforma tributária. Convocada pela deputada Socorro Neri (PP-AC), a audiência contou com a presença também da presidente da