Cada vez mais, o mercado editorial tem se pautado em estudos e pesquisas educacionais para produzir conteúdos em formatos que beneficiem os processos de ensino e aprendizagem. Por sua vez, a tecnologia vem permitindo que, além do rigor acadêmico e conceitual, os livros tenham linguagens mais atrativas, mais próximas dos alunos e que tornam o aprendizado mais significativo. É o que acredita a gerente pedagógica da Plataforma par, solução educacional da SOMOS Educação, Talita Fagundes. Já no entendimento do vice-presidente da Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros), Ricardo Tavares, a produção de livros digitais no Brasil, especialmente na área da educação, vem recebendo investimentos não só em obras neste formato, como em plataformas de aprendizagem, chamada de AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). “É onde você tem uma experiência muito mais do que uma leitura em tablets e celulares. Você interage com a plataforma para poder aprender”, comenta. As editoras têm investido recursos bastante robustos nesse sentido. “O ponto é que o engajamento e a usabilidade dos recursos não têm correspondido à disponibilidade dessas ferramentas. Então, existe bastante oferta nesse lugar, mas o engajamento na educação brasileira, não só no privado, mas especialmente no público, ainda é considerado bastante