O lado bom e o lado ruim de 2004

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No balanço geral de 2004, podemos destacar fatores positivos e negativos para o segmento de livros escolares. O setor, no mercado privado, sofreu uma queda de 10%, reflexo das dificuldades econômicas enfrentadas pelo País nos últimos meses. Um fato que tornou 2004 um ano absolutamente complicado foi o resultado das negociações das compras do governo federal para o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) de 2005 e para o piloto do PNLEM (Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio). Em contrapartida, a publicação do edital para o PNLD 2007 e os anúncios do PNLEM e do Programa Nacional Biblioteca da Escola, trazem perspectivas positivas para os próximos anos. Podemos comemorar especialmente o fato de que, em 2005, o PNLEM será estendido para todas as séries do ensino médio e para todas as regiões do País nas disciplinas de Português e Matemática. 
 
Outro acontecimento que causou impacto foi a redução tributária com a isenção das taxas de PIS, Pasep e Confins para o setor de livros. No entanto, só sentiremos os efeitos desta medida no mercado em médio prazo com uma redução gradativa dos preços dos livros. 
 
Avaliamos ainda que será muito positiva a contribuição de todos os setores ligados ao livro com o valor correspondente a 1% das vendas para a criação de um Fundo Pró-Leitura, cujos recursos serão utilizados para desenvolver ações de incentivo ao Livro e à Leitura, o que certamente impulsionará o crescimento do setor nos próximos anos. 
 
Especificamente para 2005, a Abrelivros tem duas prioridades: a principal é manter um diálogo aberto e bastante produtivo com o governo federal em torno dos programas de compras dos livros escolares. Além deste diálogo, a Abrelivros pretende, em conjunto com as demais entidades do setor, apoiar o desenvolvimento do Programa Nacional do Livro e da Leitura, mais especificamente as ações ligadas à comemoração do Ano Ibero-americano da Leitura, aprovado na última Reunião de Cúpula dos chefes de Estado dos países ibero-americanos.

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