Estande da Abrelivros recebe debate sobre as perspectivas do livro escolar

O Estande da Abrelivros, localizado no Pavilhão 2, Laranja, da XIV Bienal do Livro do Rio recebeu nesta sexta-feira, às 14 horas, o segundo encontro organizado pela instituição. O diretor de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologia para Educação Básica da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC), Marcelo Soares Pereira da Silva, e o diretor de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rafael Torino, debateram o tema “Perspectivas do livro escolar – a história, a importância e o futuro dos programas governamentais”.   Mediados pelo conselheiro fiscal da Abrelivros, Vicente Paz, os participantes falaram cerca de 2 horas sobre as iniciativas tomadas pelo governo em relação ao livro escolar. Marcelo falou sobre o edital do “Programa Nacional do Livro Didático Para o Ensino Médio” (PNLEM), previsto para outubro deste ano e sobre as expectativas de o que o Livro do Professor se transforme em um efetivo instrumento para aperfeiçoar e orientar a prática docente.   Ele ainda destacou vários aspectos, como a qualidade e a importância do livro didático como ferramenta fundamental para a formação de escolas públicas e a consolidação dos programas de material didático como ação do estado, e

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Especialistas discutem importância de livros de ficção nas escolas

Na manhã desta sexta-feira, 11 de setembro, às 11 horas, o estande da Abrelivros, localizado no Pavilhão 2, Laranja, recebeu o primeiro debate organizado pela instituição na XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro. O encontro, de cerca de 1h e 30m, foi sobre o tema “Literatura na escola – A importância do uso de livros de ficção no ambiente escolar”.   Mediados pela gerente editorial da Editora Salamandra do Grupo Santillana, Lenice Bueno, o evento reuniu o professor do Colégio Pedro II e Colégio Militar do Rio de Janeiro, eleito “Professor Nota 10” em 2008 pela Fundação Victor Civita, Jorge Luiz Marques, o professor de literatura da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretor editorial da Editora Ática, Fernando Paixão, e a coordenadora das Salas de Leitura do Rio de Janeiro e da campanha “Rio, Uma Cidade Leitora”, Simone Monteiro de Araújo.   Jorge Luiz Marques destacou a importância dos clássicos e releituras destinados ao ensino básico de jovens e leitores. Marques ressaltou a preocupação dos professores em tornar a leitura de clássicos uma atividade prazerosa para os alunos. “O que fazemos é apresentar possibilidades de introduzir de uma maneira acessível os livros para os alunos através de

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Estados têm até o dia 24 para propor mudanças

O Ministério da Educação recebe até o próximo dia 24 sugestões à minuta que cria o programa Ensino Médio Inovador. No mesmo período, as secretarias estaduais de educação também devem se manifestar sobre o documento do ministério que orienta a criação do programa e a proposta de implantação. O prazo da consulta foi definido durante encontro do ministro da Educação, Fernando Haddad, com os secretários de educação dos estados. A reunião ocorreu na Escola Sesc de Ensino Médio, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro no dia 9. A portaria vai criar o programa e definir a forma de assistência financeira do MEC às redes estaduais e distrital de ensino médio. De acordo com a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, a proposta de modificação do currículo do ensino médio está em debate há seis meses. O objetivo do Ministério da Educação é que as redes estaduais de ensino apresentem propostas de diversificação do currículo que o tornem mais atraente aos jovens e adolescentes. Para contribuir com o debate, o MEC construiu um documento orientador das mudanças. Nele estão itens como a ampliação da carga horária de 2.400 horas para três mil horas, com aumento de 200

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ABRELIVROS realiza coquetel na abertura da Bienal do Livro

A ABRELIVROS realizou um coquetel na inauguração de seu estande na XIV Bienal do Livro, que ocorre de 10 a 20 de setembro no Rio de Janeiro. A comemoração marca a estréia da entidade no principal evento de livros do País. Muitas pessoas e algumas personalidades do setor estiveram presentes, como Sonia Jardim, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Vitor Tavares, presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL), Luis Antonio Torelli, presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL), Sonia Schwartz, coordenadora geral dos programas do livro e Galeno Amorim, diretor do Observatório do Livro.   A programação da entidade se estende pelos demais dias da Bienal, com palestras voltadas para a educação. Temas como literatura, livros escolares, a inserção da nona série no ensino fundamental, o novo ENEM e as influências das novas tecnologias na educação do Brasil serão discutidos com especialistas no assunto. Os interessados podem participar gratuitamente dos eventos. Abaixo segue a programação completa. PROGRAMAÇÃO ABRELIVROS – XIV BIENAL DO LIVRO – RIOCENTRO Data – 11 de setembro Horário – 11h Tema: Literatura na Escola – A importância do uso de livros de ficção

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Estados têm 15 dias para sugerir ao MEC mudanças em programa do ensino médio

As secretarias estaduais de Educação têm 15 dias para apresentar sugestões a um programa do Ministério da Educação (MEC) que pretende mudar a carga horária e a grade curricular das escolas de ensino médio público do país. O programa, chamado de Ensino Médio Inovador, pretende ainda definir critérios para o repasse de verbas da União para os estados.  O prazo para as secretarias se manifestarem sobre o programa foi definido nesta quarta-feira (9), durante encontro do ministro da Educação, Fernando Haddad, com os secretários de educação dos estados, no Rio de Janeiro.  De acordo com a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, a proposta de modificação do currículo do ensino médio está em debate há seis meses. O objetivo do ministério é que as redes estaduais de ensino apresentem propostas de diversificação do currículo que o tornem mais atraente aos jovens e adolescentes. Para ajudar os gestores, o MEC elaborou um documento, disponível em seu site , com orientações sobre as mudanças. Entre os itens estão a ampliação da carga horária de 2.400 horas para 3.000 horas, a possibilidade de o aluno escolher 20% da sua carga horária e grade curricular e ênfase à prática em

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Brasileiro ainda lê pouco, constata estudo da Câmara do Livro

Uma análise mais detalhada da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou aos membros da Câmara Brasileira do Livro (CBL), reunidos durante a 19ª Convenção Nacional, no Rio de Janeiro, que 40,7% das famílias adquirem algum tipo de material de leitura.   É um percentual baixo, sobretudo se revistas e jornais estão incluídos na despesa, e mais grave aainda se for considerado outro dado revelador: gasta-se praticamente a mesma quantia em cópias do que em originais de livros técnicos e didáticos. “O preço do livro no Brasil não justifica mais o baixo índice de consumo”, afirma Rosely Boschini, presidente da Câmara. “As editoras estão buscando muitas maneiras de oferecer um produto com a mesma qualidade e mais acessível. Seria interessante o Estado transmitir aos educadores a necessidade de despertar nos alunos o gosto pela leitura”. O estudo divulgado na convenção foi feito a pedido de oito entidades atuantes no mercado editorial, quase todas presentes à entrevista que se seguiu ao lançamento, a cargo do seu coordenador, Kaizô Iwakami Beltrão, pesquisador do IBGE e consultor. De início, ele destacou que os dados são os mais recentes disponíveis e que nova pesquisa, em andamento agora,

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Aplicação do Enem 2009 custará R$ 100 milhões, diz ministro

A logística para aplicação do novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) custará ao MEC (Ministério da Educação) R$ 100 milhões. Foi o que informou o ministro Fernando Haddad, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, no estúdio da EBC (Empresa Brasil de Comunicação).  Perguntado sobre a possibilidade de adiamento do Enem em função do atraso no início das aulas para evitar o contaminação de alunos pelo vírus Influenza H1N1, Haddad disse que a definição de uma nova data não é possível devido à logística de aplicação das provas.  “São milhares de salas de aplicação de provas pelo país, o Enem será realizado em quase 2 mil municípios. Na verdade nós já adiamos o Enem em cinco semanas porque nos anos anteriores ele era feito em agosto. Em 2009 nós adiamos para outubro em função das especifidades da nova prova.”  A partir de 2009 o Enem servirá como forma de ingresso em pelo menos 40 das 55 universidades federais. Cerca de 4,5 milhões de estudantes se inscreveram para participar da prova. Segundo o ministro, a proposta feita aos reitores das instituições públicas é de que até 2011 o Enem substitua totalmente o vestibular tradicional. “Estipulamos um prazo de

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Cide do livro

O governo quer criar um novo imposto, a Cide do livro. O imposto de 1% sobre o faturamento será pago pelas editoras, distribuidoras e livrarias. O dinheiro iria para um fundo, administrado pelo próprio governo, para incentivar a leitura. Uma das ideias é ter “mediadores” de leitura, pessoas que tentariam incentivar o hábito de ler na população. A proposta tem outras esquisitices.  A minuta da criação do Fundo Pró-Leitura diz que o comitê gestor, que será dirigido pelo próprio Ministério da Cultura “deverá aprovar as normas e os critérios sob os quais os projetos serão apresentados e avaliados, examinando o mérito dos mesmos”. Criação de imposto em época de crise não é o mais sensato. Mas esse é um dos dois impostos que o governo está tentando criar. O maior de todos, como se sabe, é a neo-CPMF.  A minuta interna do governo diz que: “Fica instituído o Fundo Pró- Leitura e fica instituída a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), a qual será devida por todas as pessoas jurídicas de direito privado beneficiadas pela redução a zero das alíquotas PIS/Pasep e da Cofins.” Vários outros setores foram desonerados sem contrapartida alguma, mas desse específico segmento se pede compensação.  O setor não

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Países ibero-americanos debatem metas educacionais para 2021

Ministros e secretários de educação de países ibero-americanos discutiram nesta terça-feira, 1, metas educacionais para melhorar a qualidade do ensino até 2021. Nessa data, a maioria dos países participantes completa o bicentenário de seus processos de independência. O tema foi debatido no seminário O Futuro da Educação na Ibero-América, realizado em Brasília.   Os debates orientarão a implementação das Metas Educativas 2021: A educação que queremos para a geração dos bicentenários, acolhidas em compromisso firmado pelos ministros ibero-americanos reunidos em El Salvador, em 19 de maio de 2008.  Para o ministro da educação, Fernando Haddad, o compromisso é importante para que a região pague uma dívida histórica com as sociedades latino-americanas em relação à oferta de educação de qualidade para todos. “Em todos os países latino-americanos, a organização do estado se deu de maneira oligárquica, e, portanto, não democrática”, disse.   Na visão do ministro, muitos países, em especial o Brasil, vivenciaram um longo processo de escravidão, em que os negros deixaram de ser tratados como sujeitos de desenvolvimento, mas como objetos de exploração. “Além disso, vivemos o peso da contra-reforma, contra a liberdade de expressão, contra a escola pública para todos, em que os ideais liberais só chegaram muito mais tarde”, completou.  Assim,

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