Prêmio Barco comemora cinco anos

Para comemorar os cinco anos do Prêmio Barco a Vapor no Brasil, a Fundação SM preparou um documentário, com depoimentos de escritores consagrados, que falam sobre sua identidade, seu encontro com a literatura e o gosto pela escrita, num manifesto de amor ao livro e à leitura. O vídeo – apresentado na cerimônia de entrega do 5º Prêmio Barco a Vapor – está agora disponível no Youtube. Foram entrevistados os escritores e membros dos júris do Prêmio Barco a Vapor Milton Hatoum, Marina Colasanti e Nilma Lacerda, os quatro ganhadores das edições anteriores, além de Bartolomeu Campos de Queirós, ganhador em 2008 do Prêmio Ibero-americano SM de Literatura Infantil e Juvenil, entre outros. Eles contam quais foram suas primeiras leituras e as pessoas que influenciaram na sua formação como leitores.

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Parceria de vendas

A Editora Positivo e a Oxford University Press, com sede em Oxford, na Inglaterra, firmaram uma parceria no mercado editorial brasileiro. A partir deste mês, a editora paranaense incorpora no seu portfólio dois títulos da empresa inglesa, o Achieve – para ensino de inglês – e Hablemos – para aulas de espanhol.  O diretor-geral da Positivo, Emerson Santos, explica que esta é a primeira vez que uma editora estrangeira no segmento de idiomas fecha um trabalho editorial e comercial cooperado com uma editora brasileira. O objetivo é ampliar o catálogo de obras de língua estrangeira oferecidas pela Positivo à rede particular de Ensino Básico e, também, abranger a atuação da Oxford University Press no Brasil. “Pretendemos com este negócio aumentar a venda de livros desta área em 10%”, revela Santos. Para a diretora-geral da Oxford do Brasil, Luciane Ferreira, a parceria deve fazer com que o maior número de escolas tenha acesso aos programas de ensino de língua estrangeira da Oxford University Press. O acordo também abrange outras áreas, como a co-publicação de títulos para o Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD) e projetos de cooperação editorial. A partir deste mês, aproximadamente 100 consultores de vendas da Editora Positivo e

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Sobe para 51 mil o total de crianças analfabetas em SP

O Estado de São Paulo registrou um aumento no número de crianças e adolescentes analfabetos, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2008, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na semana passada. O levantamento aponta que subiu de cerca de 56 mil, em 2007, para aproximadamente 79 mil, em 2008, o total de crianças entre 8 e 9 anos que não sabem ler nem escrever. Na faixa etária dos 10 aos 14 anos, esse número saltou de cerca de 29 mil para 51 mil. Estão incluídos nos dados tanto crianças matriculadas nas redes de ensino como as que estão fora da escola.   Em relação ao total da população nessa faixa etária, 5,9% das crianças de 8 e 9 anos moradoras do Estado não estavam alfabetizadas em 2008 – o porcentual em 2007 estava em 4%. Na faixa etária seguinte, entre 10 e 14 anos, quando elas deveriam estar cursando a segunda etapa do ensino fundamental, há um crescimento de 0,8% para 1,5%. O índice do Estado puxou uma pequena alta no Sudeste. No País, o dado ficou estável. Na avaliação da Secretaria de Estado da Educação, essa diferença pode ser explicada por

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Acordo ortográfico é ato colonial, diz escritor português

O Acordo Ortográfico é um ato colonial do Brasil sobre Portugal com regras que não são recíprocas, afirmou à Agência Lusa o escritor e jornalista português Miguel Sousa Tavares, que está no Brasil para lançar seu romance “No Teu Deserto”.   “O Brasil é o único país que recebeu a língua de fora e que impõe uma revisão da língua ao país matriz, como se os Estados Unidos impusessem um acordo ortográfico à Inglaterra”, afirmou Sousa Tavares, criticando o fato de não ter havido uma consulta aos profissionais que trabalham com a língua, como os escritores, jornalistas e professores. “Ninguém foi ouvido, o acordo foi imposto tanto no Brasil como em Portugal”. O escritor lembrou que um acordo exige reciprocidade, para afirmar em tom crítico que a reforma da ortografia foi “cozinhada entre acadêmicos que queriam se reunir e viajar”. “Não encontro escritores brasileiros que defendam o acordo”, aponta. Além disso, ele afirmou que não pretende mudar a sua forma de escrever e adverte que o Acordo Ortográfico vai “condensar e expurgar” muitos dos detalhes da diversidade linguística. LusofoniaSousa Tavares duvida que os países africanos de língua portuguesa cumpram o acordo. “Vão começar a rejeitar o português se nós os

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Rotatividade de diretor afeta avaliação de escolas

O que explica que, na mesma rede, algumas escolas tenham resultados tão diferentes? Um estudo realizado a partir do Saresp 2008 (avaliação do ensino paulista) e da Prova Brasil 2007 (avaliação federal) mostra que, além de características dos alunos –que são responsáveis por mais de 70% do resultado final–, fazem diferença variáveis como diretor experiente, professores assíduos e estáveis e uso efetivo do livro didático.   Em escolas da rede estadual paulista com piores notas, por exemplo, apenas 17% dos diretores estavam no cargo havia mais de seis anos. Nas melhores, essa proporção chegava a 47%. A média da rede é de 31%. O trabalho mostra que 35% das escolas estaduais convivem com alto índice de faltas de professores. Nas piores, essa proporção chega a 38% e, nas melhores, fica em 28%. O estudo é dos pesquisadores Naercio Menezes Filho, Diana Nuñez e Fernanda Ribeiro, e parte dele foi publicado no livro “Educação Básica no Brasil” (editora Campus), lançado em agosto. Foram comparadas características das 10% melhores e 10% piores escolas pelas médias do Saresp e identificadas variáveis que estavam associadas a um aumento significativo das notas dos alunos. Outra constatação foi que, nas melhores, quase todos os alunos tinham

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Taxa de analfabetismo recua pouco no país

Índice caiu de 9,9% para 9,8% entre 2007 e 2008; em números absolutos, total de analfabetos adultos subiu de 14,14 mi para 14,25 mi. Entre os dados positivos, IBGE registrou queda no percentual de jovens de 15 a 17 anos fora da escola, que recuou de 17,9% para 15,9%  Nos indicadores da educação, um dado do IBGE destoa das boas notícias econômicas: a taxa de analfabetismo recuou só 0,1 ponto percentual na comparação entre 2007 e 2008. Os dados mostram que chegou até mesmo a haver um pequeno aumento no número absoluto de analfabetos adultos, que passou de 14,136 milhões para 14,247 milhões, mas, como a população de 15 anos ou mais aumentou, a taxa acabou caindo 0,1 ponto. Em compensação, a pesquisa registrou avanço em uma taxa que há cinco anos dava sinais preocupantes de estagnação: o percentual de jovens de 15 a 17 anos fora da escola, que caiu de 17,9% para 15,9%. Analisando a série histórica da taxa de analfabetismo, se percebe que o Brasil não consegue mais reduzi-la no mesmo ritmo da década passada. De 1992 a 1999, a proporção de adultos analfabetos caiu de 17,2% para 13,3%, redução de 3,9 pontos percentuais em sete anos.

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Ministro destaca as mudanças ocorridas no ensino médio

A extensão do benefício do programa Bolsa-Família a jovens entre 15 e 17 anos teve influência positiva no retorno deles à escola. A conclusão é do ministro da Educação, Fernando Haddad. Ao participar do Seminário Nacional de Políticas para o Ensino Médio, aberto nesta terça-feira, dia 22, em Brasília, Haddad destacou as mudanças por que passa essa etapa do ensino.   “O programa Bolsa-Família e outras medidas, como a extensão dos programas do livro didático, do transporte escolar e da merenda ao ensino médio, repercutiram positivamente para ampliar o atendimento nesse nível”, afirmou Haddad. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o atendimento escolar à faixa etária de 15 a 17 anos passou de 82% para 84,1%. “Esse número estava estacionado há anos”, apontou Haddad. Na visão do ministro, a partir de ações para melhorar a qualidade da educação no ensino médio, os jovens que estavam fora da escola passaram a ver mais sentido em sua formação e voltaram a frequentar as aulas. Entre as ações do Ministério da Educação para o ensino médio, o ministro destacou ainda a instalação da internet de banda larga

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Abrelivros encerra participação na Bienal do Rio com debate sobre ENEM

O quinto e último encontro promovido pela Abrelivros na XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro teve como tema central “O novo ENEM e as alterações no currículo do ensino médio – Teremos um ensino médio melhor? Como ficam os livros escolares?”. O evento aconteceu na tarde deste sábado, no auditório Cora Coralina, localizado no Pavilhão 3, Azul. Com mediação do membro da comissão editorial da Abrelivros, Antonio Nicolau Youssef, a palestra, que teve duração de 2h, contou com a presença do consultor do Conselho Nacional de Educação (CNE) da UNESCO e do Conselho Nacional de Educação, Amin Aur, do diretor de Concepções e Orientações Curriculares para Educação Básica da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC), Carlos Artexes Simões e do coordenador geral de Exames para a Certificação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), Dorivan Ferreira Gomes. Amin Aur citou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, que são normas obrigatórias com orientações interdisciplinares, consideradas por Aur como “ princípios estruturadores docurrículo”, voltados para as áreas do conhecimento. O ENEM, segundo o consultor da UNESCO, estabelece uma base para

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Confira aqui as palestras do estande da Abrelivros na XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro

XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro (10 a 20 de setembro)Arquivos no formato PowerPoint (.ppt)    Literatura na Escola – Jorge Luiz Marques Perspectivas do livro escolar – Rafael Torino Ensino Fudamental de nove anos – Edna Borges Conteúdo Educacional Multimídia – Cláudio André O novo ENEM e as alterações no currículo do ensino médio – Amin Aur        

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