Apesar das incertezas, é hora de começar

Na quarta-feira (31), o dia dedicado às ideias brasileiras sobre o assunto mais comentado do momento no mercado editorial internacional, dúvidas, repetições, insegurança e uma revelação tímida.    Da plateia do 1º Congresso Internacional do Livro Digital, veio a informação de que o Submarino corre para não ficar atrás das livrarias Cultura, Saraiva, Gato Sabido e Singular na venda de e-book. Marcílio Pousada, presidente da Saraiva, disse que esse é o momento de colocar a mão no bolso para fazer o negócio acontecer. Jorge Carneiro, diretor do Grupo Ediouro, comentou que existe uma tendência de esperar definições nos Estados Unidos.“Se pudermos ir começando e adotando um modelo que preserva o valor do livro, é melhor ir começando”.   Silvio Meira, do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, insistiu no que já havia sido dito: a tecnologia não precisa estar pronta para começarmos a usá-la. E fez uma previsão: “O modelo de livro do futuro vem do Facebook, do Google e dessas redes- e não através do pessoal que está digitalizando livro. Trata-se do modelo de formação de comunidades e não mais de disseminação de informação”. Sérgio Valente, da DM9DDB, deu a deixa… Se existem 162 milhões de celulares

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Livros escolares, uma atenção toda especial

Responsáveis por um terço da receita do mercado editorial brasileiro e por metade dos livros vendidos a cada ano no País, as editoras de livros escolares têm acompanhado com especial interesse a discussão sobre o futuro do livro digital.    Vários estados americanos já decretaram o fim dos seus programas de aquisição de livros de papel. No lugar, só conteúdo digital e gratuito. Por lá, a questão afetiva não pesou. Foi uma decisão puramente monetária, para enfrentar o desastre da crise econômica.         Ser ou não ser digital, eis a questão!   Só se falou numa coisa na semana que passou no mundo do livro no Brasil: o livro digital! As mesas de debates e os corredores do Congresso Internacional do Livro Digital, encerrado na quarta (31/3), em São Paulo, foram palcos da mais densa e instigante confabulação a respeito já ocorrida no País. Não se sabe exatamente para onde ir. Mas uma coisa é certa: não dá pra ficar de fora!         Livro digital, demanda nova no Parlamento   A julgar pelo que tem acontecido pelo mundo afora, Câmara Federal, Senado e Assembleias Legislativas terão muito que debater, estudar e aprovar na forma

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Conae – Livros didáticos e escolas terão de incluir temática LGBT

Os temas sobre orientação sexual e homossexualidade terão de aparecer nos livros didáticos e nas salas de aula. Pelo menos, foi essa a decisão da Conae (Conferência Nacional de Educação), que acontece em Brasília até quinta-feira (1º).    Segundo o presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Toni Reis, o movimento LGBT está satisfeito com a conferência. “Saímos vitoriosos. Se o país cumprir o que foi aprovado, a homofobia na escola está com os dias contados”, afirma.   A Conae pretende traçar diretrizes para a educação do país, que podem ser incorporadas no Plano Nacional de Educação. É este plano que define o que será prioridade no ensino brasileiro nos próximos dez anos.   Além da presença nos livros escolares, a temática LGBT deverá ser ensinada nas faculdades e cursos de formação de professores. Além disso, de acordo com Reis, a conferência definiu que o livro didático não poderá ter conteúdos que discriminam homossexuais. “É o fim das piadas sobre gays nos livros”, diz.   Propostas LGBT na conferência    O movimento LGBT levantou três propostas na Conae: o fim da homofobia na escola; que travestis possam usar o nome feminino nas salas de aula;

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Educação de jovens e adultos foca na permanência escolar

CONAE: Uma educação para jovens e adultos que contemple as características para que eles voltem ao ambiente escolar foi tema de discussão da Conferência Nacional de Educação (Conae) na terça-feira, dia 30.      Entre as necessidades dos alunos foram citados o horário especial e reduzido, livros adequados à idade dos alunos, merenda reforçada e formação de professores para a educação de jovens e adultos.   O painel foi aberto com o relato do agricultor Alzerino Martins dos Santos. Pai de seis filhos, morador de Extrema, no interior de Rondônia, município que acabe de ser emancipado. Como mora no campo, as escolas mais próximas são de difícil acesso, sobretudo para uma de suas filhas, que têm Síndrome de Down.   A solução que ele encontrou foi construir, junto  com seus quatro filhos homens, uma escola em sua própria chácara e doá-la a prefeitura. Assim, além de seus seis filhos, 25 crianças das chácaras vizinhas puderam estudar. Com a escola pronta, 15 adultos quiseram voltar a estudar. “Mas a professora só queria ir nos dias de aplicar provas e eu queria que ela me ensinasse o conteúdo. Me senti expulso da escola que eu mesmo construí”, relatou o agricultor.   Universidades

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Conae – Conferência de Educação quer 20 alunos por sala de aula no ensino fundamental

Representantes da sociedade civil decidiram, na quarta-feira (31), na Conae (Conferência Nacional de Educação), que o número de alunos por sala de aula deve diminuir.    Foi aprovada uma proposta para que todas as turmas tenham cinco estudantes a menos do que o indicado atualmente.   Pelo texto da Conae, as turmas da pré-escola devem diminuir de 20 para 15 alunos; as do ensino fundamental, de 25 para 20; as de ensino médio, de 30 para 25; e, finalmente, as de ensino superior, de 35, para 30.   Número de alunos por sala de aula NÍVEL DE ENSINO                    COMO ESTÁ                   COMO DEVE FICAR Pré-escola                                         20                                        15 Ensino fundamental                            25                                        20 Ensino médio                                     30                                        25 Ensino superior                                  35                                        30    Vale lembrar que estes números são indicativos, mas há muitas escolas que não os colocam em prática. Outra reivindicação dos representantes é que a formação de professores seja feita presencialmente – diminuindo a oferta de cursos a distância para graduações de docentes.   Financiamento As plenárias da Conae decidiram pedir que o valor aplicado em educação seja de 7% do PIB (Produto Interno Bruto), em 2011, chegando a 10% do PIB em 2014. A criação do CAQ (Custo Aluno-Qualidade), que estabelece o valor mínimo a ser investido anualmente

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Conae – Debatedores levarão propostas à plenária final nesta quinta

A reserva de 50% das vagas nas universidades públicas para alunos egressos de escolas púbicas, a eleição de diretores de escolas, o fortalecimento dos conselhos municipais e a regulação de todos os níveis da educação básica privada foram algumas das propostas aprovadas na quarta-feira, 31, por 2,5 mil delegados de todo o país, durante a Conferência Nacional de Educação (Conae), em Brasília.   As propostas, distribuídas em seis grandes eixos temáticos, foram debatidas desde a tarde de terça-feira, 30. Os delegados discutiram e propuseram modificações ao texto oriundo de debates anteriores, realizados em conferências estaduais e municipais. O resultado das votações será enviado à plenária final nesta quinta-feira, dia 1º. O texto aprovado na plenária final servirá como base para a elaboração de políticas educacionais, como o Plano Nacional de Educação.   “Fazer 1,5 mil conferências municipais, 27 estaduais, mobilizar 400 mil delegados nessas etapas e reunir 2,5 mil delegados nacionais, além de fazer com que todos estejam completamente compenetrados na discussão, é algo muito significativo”, avaliou o coordenador da Conae, Francisco das Chagas.   As propostas aprovadas nas plenárias de eixos receberam 50% de votos mais um dos presentes às discussões e só serão novamente apreciadas na plenária final

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Conae – Estatuto da Criança é tema de debate sobre direitos infantis

A escola tem o dever de ensinar à criança que ela tem direitos. Sob essa ótica, participantes da Conferência Nacional de Educação (Conae) debateram, na quarta-feira, 31, o papel do Estatuto da Criança e do Adolescente na educação básica.    “Se pais e professores ensinarem aos seus filhos e alunos sobre serem sujeitos de direito, eles já crescem com o senso de responsabilidade social”, disse o secretário executivo do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Benedito dos Santos. Segundo ele, muitos educadores resistiram à criação do estatuto por imaginar que, ao criar um espaço de direito aos meninos e meninas, poderiam perder o controle e autoridade sobre eles.   “Mas esses são princípios de um modelo autoritário dos adultos sobre as crianças que vigorou por muito tempo no país e que, hoje, tem perdido força”, destacou Santos. Na visão do secretário, é necessário haver uma mudança nas estruturas de poder entre pais e filhos e professores e alunos.   Na opinião do educador Miguel Arroyo, o estatuto da criança e do adolescente precisa impactar a educação. Arroyo acredita que o estatuto pode dar base para a construção de um sistema educacional adequado à realidade dos direitos

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Conae – Distribuição de recursos equilibrada permite avanço na qualidade da educação

A aproximação da capacidade financeira entre todos os estados e municípios brasileiros pode facilitar o avanço na qualidade da educação no país. A premissa foi consenso entre os participantes da mesa de debates sobre o potencial das políticas tributária e educacional para o desenvolvimento da equidade, na quarta-feira, 31, durante a Conferência Nacional de Educação (Conae).   O técnico de planejamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Ribeiro, destacou a relação entre os dados tributários e a educação. “No Brasil, em que a educação é descentralizada, o pacto federativo precisa distribuir capacidade fiscal em todo o território”, afirmou. “Assim, o Oiapoque, no Amapá, pode ter uma cesta de bens compatível com São Paulo, guardadas as devidas proporções.”   Para Ribeiro, é preciso haver uma reformulação das ferramentas de distribuição de recursos, como os fundos de participação dos municípios e estados. “Hoje, a capacidade financeira entre os entes é díspare, o que faz com que uma escola precise de computadores, mas outra precise de água e luz”, disse. O pesquisador também defendeu o investimento de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação. Hoje, são investidos 4,7%.   “O país tem capacidade de se organizar em termos de distribuição

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Conae – Direitos humanos representam desafio para uma nova educação

Como inserir a pauta dos direitos humanos no currículo da educação básica, do nível médio e dos cursos de educação superior? Uma das mesas da Conferência Nacional de Educação (Conae), que acontece em Brasília, debateu o assunto na quarta-feira, 31.    O plano nacional de educação em direitos humanos prevê ações como o enfrentamento à violência, à intolerância étnico-racial, de gênero e de orientação sexual. O desafio, entretanto, está em trazer as pautas da área para o cotidiano de pais, alunos, professores e funcionários da escola. “Acho que não temos como criar uma disciplina para tratar direitos humanos. É um tema transversal”, argumentou o professor universitário José Heleno, de Diamantina (MG).     O plano prevê ações na educação básica, superior, não-formal e para formação de profissionais dos sistemas de justiça e segurança. Uma das demandas, por exemplo, é aumentar o número de disciplinas e linhas de pesquisas das universidades públicas a tratar do assunto. Uma pesquisa feita em parceria entre a Secretaria Especial de Direitos Humanos e a Pontifícia Universidade de Campinas (PUC) demonstrou a falta de disciplinas ligadas à área nos cursos de psicologia.   Outra discussão também está ligada à presença de psicólogos e assistentes sociais em sala

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