Stella Maris Rezende vence o Barco a Vapor

Com a obra A menina guardiã dos segredos de família, a escritora Stella Maris Rezende recebeu o 6º Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil, um dos mais importantes do país. A premiação foi anunciada nesta segunda-feira (23), em cerimônia realizada no Itaú Cultural, em São Paulo.   Além de ter sua obra publicada por Edições SM na coleção Barco a Vapor, a autora recebeu prêmio no valor de R$ 30 mil referente ao adiantamento de direitos autorais. Stella é mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UNB), escritora, cantora e atriz. Tem 30 livros publicados e já recebeu condecorações como o Prêmio Nacional de Literatura João-de-Barro e a Bienal Nestlé/categoria infanto-juvenil, entre outros. Nesta edição do Prêmio Barco a Vapor, ela concorreu com mais de 500 originais inscritos.    

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Mais de 220 municípios do país não vão receber livros didáticos em 2011

Um balanço do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) obtido pelo UOL Educação mostra que 222 municípios do país não vão receber livros do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) em 2011.   Estas cidades ou perderam o prazo para enviar os termos de adesão – 30 de junho deste ano- ou não se interessaram pelo programa e vão usar, por exemplo, apostilas.   Veja a lista das cidades e entidades No ano que vem, o MEC (Ministério da Educação), a quem o FNDE está vinculado, vai distribuir livros principalmente para as séries finais do ensino fundamental, além dos de reposição para as outras etapas. Pela primeira vez, as secretarias de educação municipais e estaduais, além de outras entidades (como escolas federais) precisaram preencher um termo de adesão para entrarem no programa. Até o ano passado, os livros eram enviados de acordo com número de alunos apontado no censo escolar.   São Paulo é o Estado, disparado, com o maior número de municípios fora do programa: 146. Minas Gerais em segundo, com 19 e o Maranhão, em terceiro, com oito. Há mais 16 instituições, como centros federais de tecnologias e colégios militares, que ficarão de fora. No total, 238

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PNLD pode ter banca pública para julgar obras recusadas

Por enquanto é apenas uma ideia, mas é boa. A partir do próximo programa de seleção de livros didáticos pelo MEC, os autores que tiverem obras recusadas pelos pareceristas do PNLD terão seus recursos julgados por uma banca pública numa reunião na qual irão defender a qualidade de seus trabalhos.     Nessa ocasião, pela lógica, serão conhecidas as identidades dos pareceristas que desaconselharam o livro. Como ensinou o juiz americano Louis Brandeis, “a luz do Sol é o melhor desinfetante”.  

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Formato, preço e pouco acesso à banda larga travam livro digital no Brasil, diz especialista

A incompatibilidade de formatos de arquivo, o preço elevado dos aparelhos de leitura digital e o pequeno número de pessoas com acesso à banda larga não permitem que os livros digitais se popularizem no Brasil.   A avaliação foi feita por escritora e editor, durante a o debate “O livro na era digital”, que aconteceu quinta-feira (19/8), na 21ª Bienal do Livro de São Paulo.Um dos principais entraves é o acesso à Internet banda larga. “Temos 39 milhões de consumidores de livros e 40 milhões de usuários de Internet banda larga, sendo que apenas 10 milhões utilizam em casa. Esse seria o nosso total de leitores”, avaliou o editor Ednei Procópio, durante o debate. “O analfabetismo digital tem que ser superado para substituir papel”.   Os diferentes aparelhos de leituras digitais e os formatos de arquivo exigidos por cada um também impedem a difusão dos livros digitais. “São inúmeros formatos e os aparelhos ora são compatíveis ora não. Isso travou o livro eletrônico”, disse Procópio. “Temos servidores que guardam vários livros, mas e se não tivermos uma tomada para ligá-lo?”, completou o editor sobre um problema que ele considera ainda mais básico.   Porém, ele ressaltou que o preço dos

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Cidades paulistas abandonam livro didático

Balanço do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) indica que 143 prefeituras paulistas – 22% do total do Estado – não aderiram ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que distribui de graça cerca de 130 milhões de livros por ano às escolas públicas do País.   Desses 143 municípios, 43 não receberão os títulos do PNLD em janeiro, quando o programa do governo federal encaminhará nova remessa a estudantes do 6.º ao 9.º ano do ensino fundamental. Essas 43 cidades, em sua maioria pequenas, têm 103 mil alunos matriculados em escolas municipais.   É a primeira vez que o FNDE, autarquia do Ministério da Educação (MEC), faz a aferição da adesão ao PNLD, criado em 1985 e que consome anualmente R$ 1 bilhão na compra e distribuição de títulos. Até 2009, todas as escolas das redes públicas do Brasil recebiam automaticamente os livros, sem precisar pedir.   O termo de adesão é um dispositivo legal criado neste ano para mensurar a demanda para a distribuição do PNLD e também punir gestores em caso de desperdício. As cidades tiveram até o mês passado para assinar o documento e, no balanço do FNDE, São Paulo é o único Estado cuja

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Senador propõe que livro digital também fique livre de impostos

Está pronto para ser votado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) o projeto de lei do Senado, de autoria do senador Acir Gurgacz (PDT), que altera a Política Nacional do Livro (PNL – Lei 10.753/03) para atualizar a definição e ampliar a lista de produtos equiparados a livro.    A proposta (PLS 114/2010) amplia o rol dos produtos isentos de impostos (nos termos da Constituição federal) para incluir qualquer livro em formato digital, magnético ou ótico. Atualmente, a Lei 10.753/03 só atribui a isenção a esses produtos quando destinados a pessoas com deficiência visual.   Pelo projeto, também ficarão equiparados aos livros os equipamentos cuja função exclusiva ou primordial seja a leitura de textos em formato digital ou a audição de textos em formato magnético ou ótico, como o conhecido Kindle, leitor eletrônico de livros (e-book reader).   Na justificação da matéria, Acir Gurgacz argumenta que a digitalização de obras e a publicação de livros digitais vêm crescendo exponencialmente nos últimos anos e que a própria Biblioteca Nacional do Brasil já firmou acordo com a companhia Google para a digitalização de mais de 2 milhões de livros.   Para o senador, o projeto vai ao encontro de diretrizes do PNL:

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Para Dilma, valorizar professor é base para ensino de qualidade

Programa não detalha aumento de recursos. A valorização do profissional da educação é um dos pontos que a candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência da República, Dilma Rousseff, destaca dentre suas propostas para o setor.   “Porque não se faz ensino de qualidade sem professor bem pago, valorizado e respeitado”, afirma em entrevista exclusiva concedida ao Portal Aprendiz por e-mail, na última semana. Parte dos profissionais da educação básica ainda não recebe o piso salarial, como previsto na lei do piso nacional do magistério, aprovado em 2008, pelo Congresso Nacional. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), professores de cinco estados brasileiros (RS, SC, CE, MS e PR), por exemplo, já entraram com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a implementação do piso.   Na entrevista, Dilma aponta também, entre outras metas, a construção de seis mil creches e a ampliação do programa Mais Educação. No entanto, não detalha como será garantida a ampliação de recursos para o setor – de 5,1% do Produto Interno Bruto (PIB) para 7%. Pesquisa realizada pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), divulgada em junho deste ano, mostra que apenas uma em cada cinco

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Abrelivros encerra seu ciclo de debates com o tema “O impacto das redes sociais no mundo educacional

A Abrelivros encerrou na noite desta quinta-feira seu ciclo de debates que aconteceu durante a 21ª Bienal Internacional do Livro. O encontro, que abordou o impacto das redes sociais no mundo educacional e editorial, contou com a presença de Carlos Felipe Carreira, planner digital da Agência PeraltaStrawberryFrog, Teresa Jordão, diretora de Educação a Distância do Instituto Paramitas e Simão Pedro Pinto Marinho, coordenador do Programa de Pós-graduação em Educação da PUC-MG e assessor pedagógico do  Programa Um Computador por Aluno – UCA. Como mediadora, o bate-bato teve Juliana Sanson de Oliveira, gerente de Tecnologia da Aymará Edições e Tecnologia Ltda.     A mediadora abriu o evento lembrando que redes de relacionamentos sempre fizeram parte das atividades humanas. “Socialmente somos membros de um conjunto de redes que nos influencia, nos educa, nos nutre de valores e sentimentos. Com a explosão das mídias sociais, muitos pensam que o fenômeno de nos interligarmos é novo, mas podemos ver que não é se paramos para pensar na teia de relações que tecemos ao longo de nossas vidas como relações na escola, com nossos colegas, professores, etc. Com esses relacionamentos já criamos uma rede que pode ou não durar a vida inteira.”   O debate,

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Papel continuará predominante

Diretor da maior editora do mundo prevê que livros impressos ainda serão maioria nos próximos anos.   “Fico satisfeito ao ver um leitor que está lendo no seu iPad ou Kindle. Sem estes aparelhos, talvez não atingíssemos aquela pessoa. (…) Contudo, o livro impresso continuará predominando por muito tempo.”   Markus Dohle, diretor executivo da Random House, maior organização editorial do mundo, em entrevista à revista alemã Der Spiegel   ENTREVISTA   Markus Dohle, diretor executivo da Random House Markus Dohle, de 42 anos, conversou com a revista Der Spiegel sobre os projetos da maior organização editorial do mundo para a era do livro eletrônico, as difíceis negociações com a Apple e os motivos pelos quais o livro impresso continuará predominando no setor. A seguir, trechos da entrevista.   Quando o senhor vê pessoas lendo no trem, de quem gosta mais, do leitor com o iPad ou daquele com um livro? Gosto dos dois…   Porque lucra com os dois. Mas é justamente essa a nossa oportunidade. Fico satisfeito ao ver um leitor que está lendo no seu iPad ou Kindle. Sem estes aparelhos, talvez não atingíssemos aquela pessoa naquele exato momento, porque ela pode ter deixado o livro em

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