Faltam docentes qualificados para EAD, diz secretário
Faltam profissionais qualificados para atender à demanda de crescimento da EAD no Brasil. Foi o que disse Carlos Eduardo Bielschowsky, secretário de educação a distância do MEC (Ministério da Educação), durante a primeira sessão plenária do 16º Congresso Internacional de Educação a Distância, realizada na manhã desta quarta-feira, 1º de setembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná. O investimento em mão de obra qualificada, segundo ele, é essencial para garantir a qualidade dos cursos oferecidos na modalidade a distância. Ainda que a importância seja reconhecida pela comunidade acadêmica, Bielschowsky afirma que são poucas as instituições de Ensino que priorizam essa prática. “Para fazer educação a distância é preciso gastar. Não dá para cobrar mensalidade de R$ 100 e, ao mesmo tempo, assegurar a qualidade do Ensino”, garante o secretário, que aponta a contratação de recursos humanos como um dos itens mais caros do processo. “EAD tem docência. É inevitável pensar em um sistema de Ensino sem a figura de um professor, mesmo que a distância”. A necessidade de capacitação de docentes também é reconhecida por Frederic Michael Litto, presidente da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância). “Com o crescimento de 900% do setor nos últimos seis meses, foi