Faltam docentes qualificados para EAD, diz secretário

Faltam profissionais qualificados para atender à demanda de crescimento da EAD no Brasil. Foi o que disse Carlos Eduardo Bielschowsky, secretário de educação a distância do MEC (Ministério da Educação), durante a primeira sessão plenária do 16º Congresso Internacional de Educação a Distância, realizada na manhã desta quarta-feira, 1º de setembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná.   O investimento em mão de obra qualificada, segundo ele, é essencial para garantir a qualidade dos cursos oferecidos na modalidade a distância. Ainda que a importância seja reconhecida pela comunidade acadêmica, Bielschowsky afirma que são poucas as instituições de Ensino que priorizam essa prática. “Para fazer educação a distância é preciso gastar. Não dá para cobrar mensalidade de R$ 100 e, ao mesmo tempo, assegurar a qualidade do Ensino”, garante o secretário, que aponta a contratação de recursos humanos como um dos itens mais caros do processo. “EAD tem docência. É inevitável pensar em um sistema de Ensino sem a figura de um professor, mesmo que a distância”.   A necessidade de capacitação de docentes também é reconhecida por Frederic Michael Litto, presidente da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância). “Com o crescimento de 900% do setor nos últimos seis meses, foi

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Programa Pró-Letramento poderá atender mais de 1.500 cidades

Estados e municípios que aderiram ao programa Pró-Letramento e ainda não confirmaram sua participação têm até o dia 10 de setembro para enviar ao Ministério da Educação as informações solicitadas, como nome e contatos de um coordenador.   O Pró-Letramento, programa de formação continuada para melhoria da qualidade de aprendizagem da leitura, escrita e matemática, é destinado aos professores das séries iniciais do ensino fundamental de escolas públicas. Poderá atender este ano 1.549 municípios de 24 estados e dez secretarias estaduais de educação que responderam aos seguintes critérios de seleção: não ter participado do programa em anos anteriores, ser município prioritário – aqueles com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) inferior à média nacional – ou que possua demanda para formação de mais de 100 professores, mesmo já tendo participado do Pro-Letramento.   No entanto, dos 1.549 municípios que já aderiram, 656 ainda não confirmaram participação. Das dez secretarias de educação, quatro também precisam  complementar informações para garantir  atendimento em 2010.   Para a confirmação da participação no programa é necessário que os municípios e secretarias selecionados indiquem o nome, telefones e endereço eletrônico de um coordenador, bem como endereço da secretaria de educação. As informações devem ser enviadas para

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IBGE aponta que 97% dos brasileiros entre 7 e 14 anos frequentam escolas

Pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que o Brasil avançou nos principais indicadores de sustentabilidade, mas ainda apresenta graves problemas ambientais e sociais.   Na área da educação, a taxa de escolarização na faixa etária entre 7 e 14 avançou de 86,6% em 1992 para 97,9% em 2008, com poucas diferenças entre homens e mulheres e entre brancos e pretos/pardos.   Apesar disso, a taxa de analfabetismo entre aqueles com 15 anos ou mais ainda era de 10% em 2008, e o tempo médio de estudo entre aqueles com 25 anos ou mais de idade ainda estava em 7 anos –abaixo, portanto, dos 8 anos necessários para a conclusão do ensino fundamental.   Em 2009, por exemplo, a área desmatada na Amazônia foi 74,1% menor do que a de 2004. Mesmo assim, a destruição já atinge 14,6% da Amazônia Legal, e as queimadas e o desflorestamento ainda são os principais responsáveis pelas emissões de gases do efeito estufa no Brasil.   No total, o IBGE analisou 55 indicadores sociais, ambientais e econômicos.

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Entidades lançam carta-compromisso com metas de educação para o próximo governo

Organizações da sociedade civil e entidades da área da educação lançaram nesta terça-feira (31) uma carta-compromisso que será entregue aos candidatos a presidente e a outros cargos eletivos. O documento reúne algumas metas que esses grupos esperam que sejam cumpridas pelo próximo governante para melhorar a qualidade da educação.    Entre elas está investir um mínimo de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na área até 2014. Hoje o país investe em torno de 4,7% do PIB, segundo o Ministério da Educação (MEC).   A carta é assinada por 26 entidades e reúne sete desafios prioritários, como a erradicação do analfabetismo, a ampliação das matrículas no ensino superior e profissionalizante e a universalização do atendimento em creches para crianças até 3 anos de idade.   “O nível de escolaridade da população brasileira é baixo e desigual. A luta por uma sociedade com muito mais justiça e igualdade exige a mobilização de toda a sociedade brasileira para que a educação ocupe o lugar central em todas as urgências que se impõem para o Estado brasileiro. Nós avançamos muito em educação nos últimos anos, mas ainda é muito pouco”, afirmou o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Antonio Carlos Ronca.   O documento,

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Concurso para obras inéditas está com inscrições abertas

Escritores brasileiros e de países africanos de língua portuguesa podem inscrever livros para a quarta edição do concurso Literatura para Todos que, neste ano, vai distribuir R$ 90 mil às nove melhores obras. As inscrições começam nesta sexta-feira, 27, e se estendem até 13 de outubro.    Para concorrer, os autores devem apresentar livros inéditos, dirigidos a neoleitores jovens, adultos e idosos em processo de alfabetização e matriculados em turmas de educação de jovens e adultos nas redes públicas da educação básica. Conforme o edital do concurso, as obras literárias devem ter narrativa atraente, favorecer o envolvimento afetivo e apresentar uma leitura do mundo.   Reafirmar o valor da leitura e da palavra escrita e contribuir para a formação de uma comunidade leitora, capaz de compreender a função de ser e estar no mundo, além dos modos de produção social e cultural, são objetivos desta iniciativa do Ministério da Educação. Estreitar laços culturais com os países africanos de língua portuguesa é outra finalidade.   A quarta edição vai selecionar duas obras dos gêneros: prosa (conto, novela ou crônica), poesia, texto da tradição oral (em prosa ou em verso); e uma obra de perfil biográfico e dramaturgia. Os concorrentes dos países

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21ª Bienal do Livro de São Paulo – ABRELIVROS

Veja os resumos, as apresentações e as fotos das atividades promovidas pela Abrelivros durante a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo: 12/08 – Palestra: Decreto dos Programas do Livro 12/08 – Coquetel de Inauguração do estande da Abrelivros 13/08 – Mesa redonda: Diretrizes Curriculares nacionais do Ensino Fundamental 16/08 – Mesa redonda: Diversidade e Livro Escolar 17/08 – Mesa redonda: A Integração de Diferentes Mídias na Realidade Escolar Atual 18/08 – Mesa redonda: A Produção de Conteúdo Educacional no Futuro: Desafios e Possibilidades 19/08 – Mesa redonda: O Impacto das Redes Sociais no Mundo Educacional e Editorial     Ouça a entrevista da gerente executiva da Abrelivros à Radio Jovem Pan. http://www.youtube.com/watch?v=yNs_MOwFKbA Assista ao vídeo exibido no estande da Abrelivros sobre a produção do livro didático. http://www.youtube.com/watch?v=T5puJWa1aSY Assista ao vídeo da participação da Abrelivros na Bienal. http://www.youtube.com/watch?v=LINNO-JFfr8

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Programa de livro para alfabetização estende o prazo para cadastro

Foi prorrogado até 3 de setembro o prazo para a realização do cadastro ao Programa Nacional do Livro Didático para Educação de Jovens e Adultos (PNLD EJA). O cadastro deve ser feito por todas as redes de ensino de estados e municípios que possuem turmas de alfabetização e ensino fundamental na modalidade educação de jovens e adultos (EJA), assim como as entidades parceiras do Programa Brasil Alfabetizado.   O PNLD EJA incorpora o Programa Nacional do Livro Didático à Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA), atualmente responsável pelo atendimento dos estados e municípios participantes do Brasil Alfabetizado e das escolas públicas com turmas de alfabetização. O novo programa amplia o atendimento, incluindo o primeiro e segundo segmentos de EJA que correspondem aos anos iniciais e finais do ensino fundamental regular.   A iniciativa, que vai beneficiar cerca de 5,7 milhões de educandos, é da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).   O processo de adesão pode ser feito na página do PNLD na internet. Os interessados devem consultar também as orientações para adesão ao PNLD EJA 2011 na página eletrônica da Secad.    

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MEC descarta apostila no Plano Nacional do Livro Didático

Ministério se posicionou sobre possível mudanças no programa que distribui livros didáticos às escolas.   A Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC) não cogita incorporar os sistemas de ensino apostilados às compras anuais feitas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que distribui de graça cerca de 130 milhões de obras por ano às escolas públicas do País. O ministério se posicionou após ser questionado pelo Jornal da Tarde sobre possíveis reformulações no programa, já que neste ano 143 prefeituras paulistas que mantêm escolas municipais não aderiram ao PNLD. Como a maioria fez a opção para substituir o livro didático por materiais apostilados, alguns educadores defendem a incorporação dos sistemas de ensino ao programa federal.   São Paulo é o Estado com menor adesão ao PNLD, com apenas 77% optando pelos livros. No País, 96% dos gestores da rede pública aderiram neste ano ao programa, que existe desde 1985. As prefeituras que ficaram de fora do PNLD deixam de receber um material sem custo aos cofres municipais para pagar por sistemas de ensino que vendem apostilas e capacitação de profissionais da educação a preços que variam de R$ 125 a R$ 170 por aluno.   “Entendemos que

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Cidades com apostila têm queda no Ideb

Duas cidades paulistas que apostam em sistemas apostilados e já foram destaque nas avaliações educacionais do País tiveram quedas significativas no último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), de 2009.   Dois Córregos e Santa Fé do Sul, no interior do Estado, não atingiram as metas do Ideb no ensino fundamental. Santa Fé cogita deixar o sistema apostilado e voltar a aderir ao livro didático.   Os dois municípios fazem parte do grupo das 143 prefeituras paulistas que não aderiram neste ano ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O PNLD gasta R$ 1 bilhão por ano na distribuição gratuita de cerca de 130 milhões de livros às escolas públicas do País, de ensino fundamental e médio.Prefeituras que deixam o programa param de receber um material sem custo aos cofres municipais para pagar por sistemas que vendem apostilas e capacitação de profissionais.   A efetividade do material, que estrutura as aulas por capítulos e direciona o trabalho do docente, gera divergências entre os educadores. Os defensores apontam maior organização didática e garantia do ensino de um conteúdo mínimo. Os críticos reclamam da falta de autonomia do professor e da escola e da qualidade das apostilas. Após atingir um dos

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