Secretaria busca parceiros na erradicação do analfabetismo

O responsável pela Secretaria Nacional Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo, João Luiz Homem de Carvalho anunciou dia 20 que vai procurar todas as entidades e pessoas que estão trabalhando com alfabetização de adultos para deslanchar, o mais rápido possível, o processo de abolição do analfabetismo. De acordo com o secretário, o ministro da Educação, Cristovam Buarque, deu prazo de 30 dias para apresentação de um programa completo com metas, recursos e prazos.    As primeiras tarefas de Luiz Homem são conferir o cadastro de entidades públicas, privadas e organizações não-governamentais (ONG) que já desenvolvem programas de alfabetização de adultos; procurar as pessoas que estão nessa tarefa e dizer a elas que o MEC vai trabalhar com diversos métodos de alfabetização; constituir um núcleo de pedagogos para assessorar e acompanhar o programa; e um grupo administrativo para tratar de convênios e liberação de verbas. Junto com esse processo, explica, o Ministério vai fazer uma campanha de mobilização popular pela abolição do analfabetismo.    O secretário vai, ainda, procurar os organismos internacionais, entre eles o Banco Mundial (Bird), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Programa das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para ampliar os

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Universidades unidas pelo fim do analfabetismo

A comunidade universitária detém um acervo expressivo de iniciativas voltadas para a alfabetização de adultos e vai responder, com entusiasmo, à convocação do novo ministro da Educação, Cristóvão Buarque, que quer erradicar o analfabetismo no Brasil nos próximos quatros anos.     Foi o que assegurou o reitor da Universidade Católica do Salvador (UCSAL) e Presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), professor José Carlos Almeida da Silva. Ele elogiou a forma de mobilização empreendida por Buarque, que assumiu a liderança do projeto e procura comprometer toda a sociedade na eliminação dessa chaga.     “Ele visitou as entidades ligadas à educação para pedir apoio e envolvê-las nesse trabalho, pois sabe que o Poder Público só tem condições de superar o problema com a participação de toda a sociedade“, comentou, achando que eliminar o analfabetismo é pressuposto básico de toda Nação que pretenda desenvolver-se. “Além disso, a educação é um direito de todo cidadão brasileiro, garantido na Constituição“.     Almeida lembrou sua própria experiência: quando assumiu o posto de Reitor da UCSAL,“30% dos nossos funcionários eram analfabetos. Reservamos duas horas do horário de trabalho para alfabetizá-los, utilizando o método construtivista de Paulo Freire e, em pouco tempo, todos já

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Buarque quer acabar com analfabetismo em 4 anos

O Ministro da Educação, Cristovam Buarque, abriu ontem (19) o Fórum Mundial da Educação (FME), em Porto Alegre. Em seu discurso, o ministro afirmou que o governo tem como meta erradicar o analfabetismo em 4 anos. “Se fôssemos para ter ambições modestas, não deveríamos ter elegido Lula“, disse Cristovam sobre dúvidas levantadas em relação ao projeto.     Cristovam também apontou, além do fim do analfabetismo, os outros eixos principais do projeto educacional do presidente: a escola ideal (referente aos ensinos médio e fundamental) e a nova universidade.     De acordo com Cristovam, para esse trabalho ser feito será necessária uma união forte de sociedade, governo e universidade. O ministro disse que em um país com 10 milhões de letrados, 3 milhões de professores e universitários, não há razão para a existência de pessoas que não saibam ler. “Se todos se juntarem, é possível deixarmos para a história o fato de termos acabado com o analfabetismo“. Para Cristovam, os parceiros neste trabalho serão todos aqueles dos governos estaduais, municipais e quem mais tiver horas disponíveis para alfabetizar.     O ministro ainda revelou números sobre a erradicação do analfabetismo. Conforme ele, é estimado que o país precise de R$

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Austrália sedia conferência sobre fim do livro

Como o e-book não se tornou best-seller, mesmo depois de tanta badalação e discussão, o futuro do livro volta ao centro dos debates agora em Cairns, na Austrália, entre os dias 22 e 24 de abril durante a conferência “From creator to consumer in digital age — International Conference on the future of the book”. Inscrições e apresentação de trabalhos podem ser feitas no portal http://book-conference.com

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Faltam 200 mil professores no ensino médio

Déficit maior está nas áreas de ciências; salário e motivação, entre os principais motivos       Falta professor no ensino médio brasileiro. O déficit maior está entre os profissionais que ensinam as disciplinas de física, química, biologia e matemática. São 200 mil a menos do que o necessário em todo o País, segundo o novo Secretário do Ensino Médio do Ministério da Educação (MEC), Antonio Ibañez. “É traumatizante ver que uma criança sai da escola com deficiências na aprendizagem nessas áreas porque não tem professor“, disse ele ao Estado.     O problema, que já é urgente, pode ter proporções cada vez mais catastróficas com o passar do tempo. Nos últimos oito anos, o número de alunos no ensino fundamental, nível anterior ao médio, cresceu de 92% para 97% do total das crianças em idade escolar. São atualmente 35 milhões de estudantes, com índices de conclusão também cada vez maiores. O ministro da Educação, Cristovam Buarque, declarou recentemente que a explosão de alunos no antigo colegial – hoje com quase 9 milhões de adolescentes – tornou-se inevitável.     Para atendê-los são 468 mil professores no País, divididos entre os três anos do ensino médio. “Além dos salários baixos,

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Ibañez é nomeado secretário de Educação Média e Tecnológica

Antônio Ibañez Ruiz nasceu em Madri (Espanha) em 1943. Veio para o Brasil em janeiro de 1960, já com o 2º grau (atual ensino médio) completo. Graduou-se em Engenharia Mecânica na Universidade de São Paulo (USP) e fez mestrado na Coordenação dos Cursos de Pesquisa e Pós-graduação em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fez doutorado na cidade britânica de Birmingham, em 1977.  Ibañez ingressou na UnB em julho de 1967. Foi naturalizado brasileiro em 1989. No primeiro semestre de 1994, ainda no governo Itamar Franco, integrou o Conselho Nacional de Segurança Alimentar – ligado à Presidência da República.    Em breve entrevista, o secretário destaca as prioridades da Educação Média e Tecnológica:  De onde virão os recursos para a área de Educação no governo de Lula?  O programa de governo do presidente Lula prevê a ampliação do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Além disso, o programa específico de Educação coloca como meta o aumento em 2% (de 5% para 7%) a porcentagem do PIB investida em Educação. É um índice considerável porque os recursos devem aumentar bastante. Com essa previsão de gastos esperamos que o nosso programa de governo tenha condições de aplicar tudo

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MEC e Minc – novas pessoas e idéias

A colunista Monica Bergamo da Folha de São Paulo informa que nem Esther Grossi nem Viviane Senna: o escolhido pelo ministro Cristovam Buarque, da Educação, para dirigir o programa de alfabetização de adultos, o principal projeto de sua área, é João Luís Homem de Carvalho. Engenheiro agrônomo, Carvalho foi secretário de Agricultura do Distrito Federal no governo Cristovam.    A jornalista também menciona a idéia de Waly Salomão, secretário do Livro e Leitura, para aproveitar o projeto Fome Zero do governo: incluir um dicionário ou um conto como “Negrinha”, de Monteiro Lobato, na cesta básica de alimentos que poderá ser comprada por populações carentes com dinheiro do governo. 

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Livros podem ser gratuitos para o ensino médio público

Já está na Câmara dos Deputados projeto do senador Geraldo Cândido (PT-RJ) que obriga o estado a distribuir material didático gratuito para alunos do ensino médio da rede pública. O parlamentar acredita que essa medida, que já beneficia os alunos do ensino fundamental público, facilitará o ingresso do estudante em outros níveis de escolaridade e a conclusão de seus estudos.     A dificuldade de adquirir o material escolar, devido ao seu alto custo, foi apontada por Geraldo Cândido como um dos motivos que impedem os estudantes da rede estadual e municipal de concluir sua formação. Ele afirmou que mais de 80% dos alunos do Ensino Médio não possuem os livros didáticos por falta de condições financeiras, o que afeta significativamente o processo de aprendizagem.  

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Venda ilegal de livros – Nova denúncia será feita ao MP

Técnico do Ministério da Educação, Osvaldo de Souza, chega hoje em Fortaleza e deverá encaminhar nova denúncia sobre venda ilegal de livros do FNDE ao Ministério Público Federal. Segundo ele, a reincidência do caso se deu porque ´as pessas envolvidas não se sentiram ameaçadas´, disse se referindo as vendedores        Ao saber que pelo segundo ano consecutivo é constatada a venda ilegal de livros que deveriam ser distribuídos gratuitamente nas escolas públicas, Osvaldo de Souza, diretor de Administração e Distribuição do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), disse que vai encaminhar uma nova denúncia crime ao Ministério Público Federal.     Souza chega hoje à noite a Fortaleza. Amanhã ou sexta-feira ele deve ter uma audiência com o procurador Francisco Gerin Cavalcante. No ano passado, o FNDE, órgão que é ligado ao Ministério da Educação, já havia encaminhado um documento semelhante ao MP no Ceará e Gerin foi quem ficou responsável pelo caso da venda ilegal de livros.     ´Essas pessoas envolvidas com a venda ilegal não se sentiram ameaçadas´, disse ao reclamar da demora da Polícia Federal em tomar uma ação mais ´conclusiva´. A apreensão realizada na segunda-feira em Fortaleza se deu um ano depois

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