Número de escolas privadas cresce 46,6% em São Paulo

O número de alunos matriculados em escolas particulares de ensino fundamental no Estado de São Paulo cresceu 16% de 1996 a 2004, enquanto o número de estabelecimentos cresceu mais, 46,6%. Os dados são do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp).     Das 21.480 escolas de ensino regular, com 9.272.736 alunos, 6.324 são particulares, com 1.314.393 estudantes matriculados, revela o levantamento, divulgado nesta semana. No ano passado, o número de estabelecimentos privados chegou a 8.236, ante 7.885 em 2003.     Na análise do presidente do Sieeesp, José Augusto de Mattos Lourenço, está ocorrendo uma “concorrência muito grande entre as escolas, que estão crescendo mais do que o número de alunos“. Além disso, há uma redução no ritmo do crescimento populacional. A concorrência força muitas escolas a fechar, mas ainda assim surgem outras.     Segundo Mattos, no ano passado 382 escolas foram obrigadas a fechar por problemas de receita, mas 733 foram abertas. A perda de renda da classe média “da ordem de 30% nos últimos cinco anos“, não fez as famílias trocarem a escola particular pela pública, garante Mattos. “A classe média está procurando escola que caiba dentro de seu orçamento doméstico, só

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Falta de recursos impede expansão do ensino médio

Nos últimos anos, o Brasil tem acompanhado um novo fenômeno: a expansão do ensino médio, justamente por conta dos programas de inclusão de crianças no ensino fundamental.     No entanto, o presidente do CONSED, Gabriel Chalita, afirmou em encontro que essa expansão está correndo riscos. O presidente conta que está recebendo apelos de governadores de vários estados, que afirmam não terem mais recursos para investir nas escolas. A idéia é que sejam firmados novos acordos entre o MEC e os governantes estaduais.     Uma pesquisa do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), realizada no início de fevereiro, apontou que faltam mais de 250 mil professores nas escolas do país. 

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Professor ganham 50% do salário de um policial

Nas comemorações do dia do professor (15/10) os professores têm muito poucos fatos para comemorar. Para saber, a categoria tem salários piores do que profissionais de outras carreiras que exigem formação equivalente, revela a publicação Estatística do Professor Brasileiro, que o Ministério da Educação divulga em 22 de fevereiro.    A pesquisa mostra que um professor do ensino médio ganha metade do salário de um policial civil ou um quarto da remuneração de um delegado. O perfil do professor da educação básica à graduação foi traçado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais, a partir do cruzamento de dados do Censo Escolar, do Sistema de Avaliação da Educação Básica e da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios.     O levantamento, que envolve estatísticas de 2001 a 2003, é inédito e expõe as desigualdades regionais. Um dos itens da pesquisa trata das condições de trabalho que as escolas oferecem aos professores, incluindo biblioteca, laboratório de ciência e informática e acesso à internet. A pesquisa expõe o sucateamento das escolas de educação básica na rede pública: metade dos professores leciona em escolas sem bibliotecas; quatro em cada cinco em escolas sem laboratório de ciências; três em cada quatro em colégios sem laboratório

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Participantes de videoconferência do MinC exigem representatividade regional

Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém. Foram estas as cidades-sede da videoconferência organizada em 22 de fevereiro pelo Ministério da Cultura (MinC) para discutir a Câmara Setorial do Livro e Leitura (CSLL).    O evento, coordenado de Brasília pelo coordenador do Plano Nacional do Livro e Leitura, Galeno Amorim, e por Juca Ferreira, secretário executivo do MinC, começou às 9h30 e permitiu que cada capital tivesse 10 minutos para expor suas idéias e críticas sobre a CSLL. A videoconferência foi acima de tudo participativa, pois a palavra foi concedida (por um minuto) a praticamente todos que quiseram usá-la. O apoio à criação da CSLL foi geral e unânime, embora houvesse críticas pontuais à composição da câmara e a sua proposta de ação. (O PublishNews disponibilizou neste link a composição e a proposta de ação da CSLL).     De maneira geral, exigiu-se uma maior participação regional. O Rio Grande do Sul, representado por Waldir da Silveira, presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, observou que “falta na composição da CSLL uma participação mais regional“ e sugeriu que a CBL e o SNEL criassem um conselho de entidades regionais, o que seria uma

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Brasil articula a Câmara Setorial do Livro e Leitura

Tudo conspira a favor da democratização do acesso aos livros no Brasil. De todos os lados, governo, mercado e sociedade civil unem-se para elevar o índice de leitura brasileiro, hoje no mísero 1,8 livro por habitante/ano, ante os 2,7 da Colômbia e os 7 da França. No Ano Ibero-Americano da Leitura – chamado aqui de Vivaleitura, e que é realizado em 21 países da Europa e Américas -, até a MTV fala em tom imperativo ao telespectador: “Vá ler um livro!“    No dia 22 de fevereiro, o Ministério da Cultura promove uma videoconferência que reúne especialistas e representantes do governo, setor livreiro e sociedade. Na pauta, a proposta de criação da Câmara Setorial do Livro e Leitura, que será discutida em dez capitais do País, das 9 às 12 horas. “Depois de estudos dentro do Programa Fome de Livro, percebemos que para resolver o problema do baixo índice de leitura no País precisamos de uma política pública ampla, que ataque várias questões relacionadas ao tema“, explica o coordenador do Fome de Livro e do Plano Nacional do Livro e Leitura, Galeno Amorim.    A parir de 22 de fevereiro, o jornal O Estado de São Paulo publicará uma série

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Seminário do Itaú Cultural quer valorizar a escolha do leitor

O seminário “Leitura de Inquietações (sobre a leitura)“, que o Itaú Cultural realizará entre os dias 23 e 26 de fevereiro propõe uma abordagem diferenciada na apreciação do que se lê no país. “Não vamos discutir quais são os `bons livros´ que devem ser lidos, e sim valorizar o leitor e suas necessidades de leitura“, diz o antropólogo amazonense Felipe Lindoso, curador do seminário e autor do livro O Brasil Pode Ser um Pais de Leitores? (Summus, 2004).     O evento também dará oportunidade para que professores – tanto da rede pública quanto particular – se familiarizem com técnicas de motivação da leitura em sala de aula. “Mas com uma abertura muito grande: jornal na sala de aula, poesia, literatura e crônica na sala de aula“, enfatiza o curador.     O módulo de experiências de fomento à leitura e acesso ao livro está inteiramente voltado para o que acontece fora do âmbito governamental. “Queremos mostrar e difundir o muito que já é feito pela sociedade, independente dos governos. A difusão e compreensão dessas experiências por camadas cada vez mais amplas da população é que é fundamental“, diz Lindoso.     “O Brasil produz mais de doze mil títulos

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Ministro participa da abertura da conferência de educação e cultura

O ministro da Educação, Tarso Genro, participa no dia 22 de fevereiro da abertura da 4ª Conferência Nacional de Educação e Cultura, no Teatro Nacional, em Brasília. Está prevista a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.    Acompanham o ministro, o secretário executivo Fernando Haddad, o secretário executivo adjunto, Jairo Jorge da Silva, e o chefe da Assessoria Parlamentar, Roque Maria Grazziotin. O titular da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Nelson Maculan e o da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Francisco das Chagas Fernandes, além do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), Eliezer Pacheco, ministrarão palestras.    Durante a solenidade será entregue o prêmio Darcy Ribeiro de Educação à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), à professora mineira Lígia Rabelo e à Orquestra de Flautas Jardim Vitória, de Cuiabá.    A conferência, que tem o slogan Consolidando Novos Rumos, se estenderá até o dia 25 de fevereiro. Organizada pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, colocará em debate temas como conhecimento, inclusão e emancipação social; juventude, qualidade e democracia da educação; educação e diversidade; o mundo do livro e da leitura; avanços e desafios do Plano Nacional de

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Boletim Fome de Livro

Brasil tem semana de atividades ligadas ao livro e à leitura O livro e a leitura serão temas de atividades importantes na semana de 21 a 27 de fevereiro. No dia 22 de fevereiro, por exemplo, será realizada, das 9 às 22h, a videoconferência “Câmara Setorial do Livro e Leitura“, onde será apresentada e debatida a proposta de funcionamento e composição para a CSLL. O debate acontecerá simultaneamente em 10 capitais, com a participação de representantes de todas as áreas envolvidas no processo de criação da câmara setorial em questão.     Também no dia 22 de fevereiro começa em Brasília a 4ª Conferência Nacional de Educação e Cultura, organizada pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. Merece destaque no evento o painel “O Mundo do Livro e da Leitura“, que será realizado no dia 23 de fevereiro, das 16h30 às 18h, e contará com a participação de Galeno Amorim, coordenador do Plano Nacional do Livro e Leitura, da especialista em leitura Marisa Lajolo e do editor Wander Soares.     No dia 23 de fevereiro, começa em São Paulo o seminário internacional “Leitura de Inquietações (Sobre a Leitura)“, organizado pelo Itaú Cultural em sua sede. O

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86% das bibliotecas escolares encontram-se na área urbana

Das 52.932 bibliotecas escolares existentes hoje no Brasil, 45.966 estão localizadas na área urbana, correspondendo a 86% do total. As restantes 6.966 encontram-se na área rural. Os dados são do Censo Escolar 2004, que é realizado anualmente pelo Inep.     Na área urbana, a rede privada concentra o maior número de bibliotecas (17.279), seguida das redes estadual (16.192), municipal (12.356) e federal (139). Na área rural, o maior número de bibliotecas pertence à rede municipal (4.786), seguido pelas redes estadual (1.905), privada (232) e federal (43).      Região Sudeste concentra 38,9% das bibliotecas    A Região Sudeste é a que possui o maior número de bibliotecas escolares do País, com 20.608 (38,9% do total). Em seguida vêm a Nordeste (12.286), a Sul (13.330), a Centro-Oeste (3.514) e a Norte (3.194). A Região Sudeste também abriga o maior número de bibliotecas em área urbana (19.111).     Minas Gerais tem mais bibliotecas escolares do que qualquer outra unidade da federação (8.983). Roraima é o que menos disponibiliza bibliotecas escolares, com apenas 41. Clique aqui para fazer o download da tabela completa. 

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