Ministro relaciona desempenho da educação a medidas para ensino básico

O ministro da Educação, Tarso Genro, considera que a aprovação das iniciativas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na área da educação, de acordo com a pesquisa CNI/Ibope publicada nos jornais de 23 de março, em todo o país, está relacionada diretamente às políticas desenvolvidas pelo Ministério da Educação (MEC). Entre elas, o ministro destacou o anúncio recente de medidas voltadas para a educação básica que oferecerá acesso a cursos superiores a 150 mil professores de escolas públicas, com o programa Pró-Licenciatura.    Outra iniciativa é a proposta de emenda constitucional que cria o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) que prevê R$ 4,3 bilhões de novos recursos para a ampliação da educação básica. A proposta foi enviada à Casa Civil e em breve será encaminhada para aprovação no Congresso Nacional.   “O Brasil conseguiu um avanço importante ao aumentar o número de estudantes matriculados em suas escolas. Hoje, o ensino fundamental é quase universal. Mas é preciso fazer muito mais, porque um terço dos jovens que saem da 8ª série não chegam ao ensino médio, e pouco mais da metade das crianças de até seis anos

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MEC muda avaliação da educação básica

Depois de mudar a avaliação do ensino superior, o Ministério da Educação (MEC) publicou no dia 22 de março, no Diário Oficial da União, portaria que reestrutura o Sistema de Avaliação da Educação Básica, o Saeb. A partir deste ano, além de aplicar exame por amostragem em alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio, o governo vai levantar informações sobre o desempenho de cada uma das escolas públicas. A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar, como será chamada, só atingirá unidades instaladas em áreas urbanas.     O objetivo desse novo instrumento é oferecer aos governos estaduais e prefeituras uma avaliação detalhada de suas redes. Com isso, O MEC espera que as ações para melhorar o ensino possam ser planejadas e efetuadas com mais precisão. A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar será anual e sua primeira edição ocorrerá em novembro. Mais de 5 milhões de alunos de 4ª e 8ª séries de 43 mil escolas, aproximadamente, terão a capacidade de leitura avaliada. Em 2006, o foco da será a Matemática. Depois de avaliadas, cada unidade escolar será classificada de acordo com a pontuação adotada pelo Saeb, dentro dos critérios: muito crítico, crítico, intermediário

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Livro específico para o semi-árido brasileiro

A rede de educação do semi-árido brasileiro, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e o Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA), vai lançar em abril um livro didático integrado de 3ª e 4ª séries do ensino fundamental. A edição considerará a subjetividade múltipla da região.     Segundo Josemar da Silva Martins, professor da Uneb e membro da rede de educação do semi-árido brasileiro, a edição foi pensada em uma margem de ampla utilização. “O livro poderá ser usado na lógica das séries e dos ciclos de formação, podendo ser estendido ao ensino fundamental e médio”, disse. De acordo com ele, a discussão maior na rede é a contextualização dos currículos das escolas.    A região tem muitos municípios pequenos, cuja divisão entre campo e cidade quase inexiste, porque são predominantes as características rurais. “Nesses casos, a questão da contextualização, considerando o ecossistema do semi-árido, tanto faz sentido no campo quanto nesses municípios”.    Ao justificar a edição de um livro didático específico para o semi-árido, Josemar disse que na região há cerca de 11 milhões de crianças em idade escolar. Ele critica a existência de

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MEC faz mapeamento da alfabetização no país

Instituições que realizam cursos de alfabetização devem preencher, até o dia 30 de abril, o questionário Mapeamento Nacional de Iniciativas de Alfabetização de Jovens e Adultos, feito pelo ministério da Educação. Desde o dia 14 de março, o documento está no endereço do instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) na internet ou na versão impressa no setor de Educação de Jovens e Adultos (EJA) das secretarias estaduais de Educação.    A partir das respostas do questionário, o MEC vai construir um diagnóstico que possibilitará ao país conhecer as iniciativas e instituições envolvidas na alfabetização de jovens e adultos. Serão informações para subsidiar as políticas do setor no MEC e nas secretarias municipais e estaduais de educação. O mapeamento terá duas etapas e essa primeira deve ser concluída até maio, com a tabulação dos dados.     O secretário Nacional de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Ricardo Henriques, explica que o Brasil sabe pouco sobre as iniciativas de alfabetização de jovens e adultos. “E desconhece os múltiplos desenhos assumidos, pelos programas e projetos, atores sociais, forma de inserção nas iniciativas, abrangência das ações e recursos investidos”. Henriques comenta que a partir do mapeamento, além do cadastro

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Boletim Fome de Livro

Cerlalc pode vir para o Brasil    O Centro Regional de Fomento ao Livro na América Latina e Caribe (Cerlalc), organismo internacional vinculado a Unesco e que presta assessoria técnica na área do livro, leitura e bibliotecas, está disposto a instalar uma representação no Brasil. A decisão foi tomada na reunião bienal, que aconteceu no início do mês no México, com os representantes de 21 países da Europa e das Américas. Eles aprovaram uma moção para que o organismo inicie estudos para instalar seu escritório no País (atualmente existe apenas um na Colômbia e um outro em fase de instalação no Peru). O Brasil foi reeleito para a vice-presidência do órgão.     Escritores brasileiros no Salão de Paris    Com mais de seis livros vendidos anualmente por habitante, a França é um país cujo hábito de leitura pode ser visto em todos os lugares. No metrô, nos cafés e nos parques, há sempre pessoas saboreando um livro, uma revista ou um jornal. Por isso, não é surpresa que o Salão do Livro de Paris, que se encerra no próximo dia 23/3, esteja atraindo um grande número de visitantes. A linha do metrô utilizada para se chegar ao Salão, por

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MinC completa 20 anos de sua criação

No dia 15 de março, o ministro Gilberto Gil reuniu seis ex-ministros da Cultura para comemorar os 20 anos de criação do MinC. Eles almoçaram juntos e puderam conversar sobre a importância da Cultura brasileira.       Está criado o Conselho Informal de Afetividade e Consultas dos Ex-Ministros da Cultura    A proposta feita pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil, deu um tom prático ao encontro histórico que marcou a comemoração dos 20 anos de criação do Ministério da Cultura, realizada hoje em Brasília.    Com muito afeto, carinho e vontade de fortalecer o MinC, os ex-ministros da Cultura aceitaram o convite feito por Gilberto Gil e vieram à Brasília. Almoçaram e depois participaram de um seminário sobre os “20 Anos de MinC”.     O professor Aloísio Pimenta, que praticamente fundou o MinC junto com José Aparecido; o ex-governador Hugo Napoleão; o ex-secretário Ipojuca Pontes; os embaixadores Sérgio Paulo Roaunet e Jerônimo Moscardo; além do escritor e poeta mineiro Luiz Roberto Nascimento, saudaram os 20 anos de MinC e deram inúmeras contribuições e idéias para o fortalecimento do órgão de cultura.     O ministro fundador José Aparecido de Oliveira não pode comparecer por problemas de saúde e

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736 escritores tentam subir a bordo do Barco a Vapor

Encerraram-se no último dia 28 de fevereiro as inscrições para a primeira edição do Prêmio Barco a Vapor, promovido pela Edições SM com o objetivo de descobrir talentos literários para a área infanto-juvenil.     Chegaram à sede da Edições SM 736 textos que concorrerão aos R$ 30 mil do prêmio. O júri, formado principalmente por professores e especialistas em literatura, anunciará o vencedor em agosto deste ano. A obra vencedora será publicada na coleção Barco a Vapor, e o valor do prêmio, na realidade, será considerado um adiantamento de direitos autorais referentes ao livro.     Mais informações no site da Edições SM.    

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Estados e municípios apóiam Plano de Qualidade da Educação Básica

O Plano Nacional de Qualidade da Educação Básica, centrado na formação de professores, lançado no dia 14 de março, pelo ministro da Educação, Tarso Genro, recebeu o apoio do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Frente Nacional de Prefeitos e de organismos internacionais como a Unesco, a Organização dos Estados Ibero-Americanos e o Banco Mundial.    Ao apresentar o plano, Tarso Genro disse que ele pretende ser “uma ponte” entre a situação da educação básica de hoje e o começo da operação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), projeto que já foi entregue pelo MEC à Casa Civil. “Esse trabalho representa o início de uma revolução na qualidade da educação, com programas e recursos novos”, explicou.     Para o presidente da Undime, Adeum Sauer, o plano dá conteúdo ao que era vago no regime de colaboração entre União, estados e municípios e vem para resgatar a situação precária de muitas regiões que oferecem educação fundamental com professores que sequer concluíram o ensino médio. “Esse índice, em alguns municípios, chega a 70%.” Mozart Ramos Neves, vice-presidente do Consed,

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Proposta do Fundeb já está na Casa Civil

A proposta de emenda constitucional para a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) já foi enviada pelo Ministério da Educação à Casa Civil e, em breve, será encaminhada para aprovação no Congresso Nacional. A informação foi dada no dia 14 de março, pelo ministro da Educação, Tarso Genro, ao lançar o Plano de Qualidade para a Educação Básica com o objetivo de aumentar a qualidade do ensino básico no país.     Segundo Tarso Genro, enquanto o Fundeb não for aprovado, as medidas que constam do plano serão uma ponte entre a situação atual, no que diz respeito à forma de financiamento da educação, representada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), e o novo modelo que está sendo proposto. O Fundeb, conforme Tarso, deverá entrar em vigência no ano que vem.     “O plano significa, primeiro, ações novas no que se refere à qualidade e à formação de professores e ao início de um processo de articulação para a aprovação do Fundeb, que é a redenção do financiamento da educação básica no Brasil e, portanto, o aumento da

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