MEC apresenta programas no Fórum Paulista de Educação Infantil

As políticas nacionais para a educação infantil e a formação de professores para trabalhar com crianças até seis anos são temas que serão apresentados pela diretora do Departamento de Políticas da Educação Infantil e Ensino Fundamental do Ministério da Educação, Jeanete Beauchamp, dia 7 de abril, no “Fórum Paulista de Educação Infantil”.    O evento tem como tema “Políticas Públicas para a Educação Infantil: financiamento e ensino fundamental de nove anos” e será realizado no auditório da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, com a presença de secretários municipais de educação, professores universitários e estudiosos.    Entre os temas da educação fundamental, Jeanete Beauchamp vai apresentar o “Pró-Infantil”, programa para a formação de professores da educação infantil, e a série de dez seminários regionais que o departamento realiza, com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), entre abril e junho, em capitais de todas as regiões. O primeiro seminário será em Cuiabá (MT), de 13 a 15 de abril, para os dirigentes das secretarias estaduais e municipais de educação de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e do Distrito Federal.    De acordo com Jeanete Beauchamp,

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Fundo da Educação libera complementação da União ao Fundef

O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) liberou os recursos referentes à complementação da União ao Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério).     A complementação, no valor de R$ 72,6 milhões, está disponível desde o dia 04 de abril nas contas do Fundef dos Estados de Alagoas, Maranhão, Pará e Piauí e de seus municípios. A complementação da União é destinada aos Estados cuja arrecadação não é suficiente para atingir o valor mínimo por aluno/ano, fixado por decreto do presidente da República.     Inovações – Para 2005, o Fundef trouxe inovações como a distinção dos valores pagos a escolas urbanas e rurais. Os valores mínimos fixados para este ano ficaram em R$ 632,97 para alunos de 1ª a 4ª séries e R$ 664 para os de 5ª a 8ª séries das escolas rurais. Nas escolas urbanas, o valor per capita é de R$ 620,56 para estudantes de 1ª a 4ª séries e de R$ 651,59 para alunos de 5ª a 8ª séries. O valor per capita da educação especial é de R$ 664. 

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Editoras de livros projetam investimento recorde este ano

Pesquisa do MinC indica um total de R$ 240 milhões, 48% sobre 2004. As editoras brasileiras de livros vivem um momento de grande otimismo, graças principalmente à isenção de PIS/Cofins, conquistada no final do ano passado, o que significou uma redução de custos na cadeia de produção de até 9,6% sobre o preço final do produto. E o ânimo se refletiu nos resultados da pesquisa “Perspectivas do Mercado Editorial e Livreiro para 2005“, recém-realizada pelo Ministério da Cultura com profissionais do setor de todo o País, que apontou a perspectiva de um investimento total recorde para o correr deste ano de R$ 239 milhões no lançamento de novos títulos, modernização tecnológica, ampliação do negócio e na criação de novos selos editoriais.     Se confirmado, o número significará um crescimento de 48% em comparação ao valor investido em 2004. Esta é uma das principais conclusões da pesquisa divulgada ontem pelo Ministério da Cultura. “Estamos mesmo otimistas, não só com a diminuição da carga tributária sobre o livro, mas também porque toda a cadeia livreira vai deflagrar nos próximos meses campanhas de marketing de motivação do hábito da leitura de uma maneira que nunca ocorreu no País, o que deve gerar

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Boletim Fome de Livro

VIVALEITURA organiza banco de dados de ações e projetos    Um dos objetivos do VIVALEITURA 2005, como é conhecido o Ano Ibero-americano da Leitura no Brasil, é criar um grande cadastro de todas as ações de incentivo à leitura e apoio ao livro que estão sendo realizados no País este ano. Para isso, basta inscrever o programa, projeto ou evento no site www.vivaleitura.com.br, o que bastante fácil e rápido. Qualquer ação pode ser cadastrada (independente da quantidade de pessoas beneficiadas, valor ou dimensão). Podem ser inscritos desde concursos literários, feiras de livros, saraus, implantação e manutenção de bibliotecas, leituras públicas, cursos de literatura e até políticas desenvolvidas por prefeituras, estados e governo federal.     Os projetos cadastrados no site do VIVALEITURA ganham divulgação nacional tanto na Internet como em jornais, revistas, rádio e televisão. Como está sendo criado um grande banco de dados, os responsáveis também podem trocar experiência com outros coordenadores de projetos. Para ajudar na divulgação, o site do VIVALEITURA também disponibilizou banners para que entidades e interessados em geral baixem os arquivos pela Internet e publiquem em seus sites para ajudar a divulgar o Ano Ibero-americano da Leitura no Brasil.      O livro universitário para

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MEC faz articulação para trocar dívida externa por educação

Recursos do Brasil destinados ao pagamento da dívida externa poderão ser transferidos para investimentos em educação, por meio de acordos com os credores. É o que pretende o Ministério da Educação, que tem feito articulações internacionais para a negociação e contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para realizar estudos nesse sentido. A FGV entregará os trabalhos ao MEC este mês e nos dias 10 e 11 de maio o ministro Tarso Genro participa de reunião de um grupo executivo, em Madrid, na Espanha, para discutir o assunto.     Estarão presentes representantes da Organização dos Países Ibero-Americanos (OEI), Brasil, Espanha, Argentina, México, Chile e Nicarágua. O encontro antecede outro mais amplo, em 11 de julho, também em Madrid, paralelamente à Conferência Ibero-Americana da Educação. Ainda na Espanha, em Zaragoza, em outubro, haverá a Cúpula dos Países Ibero-Americanos da Educação, com os presidentes da Espanha, Portugal e dos países das Américas Central e do Sul. O Brasil tentará aprovar a proposta de troca de pagamento de dívidas externas por investimentos em educação. Antes, em 28 de junho, em uma reunião em São Paulo, representantes do MEC, do mercado financeiro e de empresários discutirão a dívida externa.    “Queremos que os recursos

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Transparência nos investimentos da educação

A aplicação dos recursos financeiros do Ministério da Educação em programas de educação pode e deve ser fiscalizada pela sociedade. É o que diz Antônio Correia Neto, diretor financeiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Responsável pelos investimentos em programas educacionais, o FNDE repassa dinheiro a estados e municípios para a capacitação de professores. Cabe ao fundo, também, a aquisição de livros didáticos, merenda e transporte escolar. Os recursos ainda ajudam na melhoria da infra-estrutura das escolas públicas.    Os gastos públicos com a educação podem ser fiscalizados pela sociedade por meio de conselhos comunitários. Para dar transparência aos gastos e ajudar o cidadão a cobrar seus direitos, o MEC divulga, em sua página eletrônico, os valores dos repasses para a merenda e para o transporte escolares, a quantidade de livros enviados a cada escola e os repasses dos programas Brasil Alfabetizado, Educação de Jovens e Adultos e Dinheiro Direto da Escola.    O diretor financeiro do FNDE, Antônio Neto, destaca as consultas feitas pela internet. “A população pode acompanhar e buscar, no endereço eletrônico do FNDE, informações sobre repasses, pendências de prestação de contas, orientações para habilitação ao projeto”, afirmou.    Recursos – Os recursos são utilizados

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Norueguês vai a Passo Fundo

A Universidade de Passo Fundo (UPF) e a Prefeitura Municipal da cidade gaúcha promovem em 31 de março, em Porto Alegre, o lançamento da 11ª Jornada Nacional de Literatura e de seus eventos paralelos, como a 3ª Jornadinha Nacional de Literatura. O lançamento acontece às 17h, no Bourbon Shopping Country.     Considerado o maior debate literário do Brasil, a Jornada Nacional de Literatura vai envolver cerca de 20 mil pessoas, entre escritores, leitores, críticos literários e pesquisadores, no Circo da Cultura, em Passo Fundo. Nesta edição, o tema “Diversidade Cultural: o diálogo das diferenças“ será o centro dos debates, de 22 a 26 de agosto. Durante os cinco dias de atividades, serão realizados ainda 30 cursos, exposições fotográficas, de gravura, ilustrações, espetáculos teatrais e mostras de filmes.     De acordo com a coordenadora das Jornadas Literárias, professora Dra. Tania Rösing, a presença de escritores, críticos, pesquisadores, artistas nacionais e internacionais é a garantia do aprofundamento dos debates sobre a diversidade cultural, em perspectivas distintas. Já está confirmada a presença de diversos escritores para o evento, como Ricardo Azevedo, Luis Puntel, João Ubaldo Ribeiro, Gilles Lipovetsky, Ana Maria Machado, Clara Ferreira Alves, Domingos Pelegrini, Antônio Prata, Bia Hetzel, Carlos

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Baixa qualidade compromete alfabetização

Até 2003, parte dos alunos de três escolas rurais de Capão Bonito -cidade de 47 mil habitantes no Vale do Ribeira, uma das regiões mais pobres do Estado de São Paulo- chegava à quarta série sem saber ler ou escrever, alguns com dificuldades de alfabetização. A partir de 2004, o desempenho desses estudantes, com os mesmos professores, saltou 18 pontos nas avaliações aplicadas. “O curso de capacitação de professores provocou uma revolução“, analisa a ex-diretora da escola Ana Benta, Eliana Silva, 40. A “revolução“, na verdade, foi de pequenas modificações na rotina das escolas, como valorização da participação dos pais, criação de oficinas de leitura, estímulo aos professores para usar recursos além da lousa e da cartilha e mais trabalhos em grupo.     Resultado de uma parceria com a Fundação Lemann, que deu o curso de formação para diretores -e estes para os professores-, a iniciativa envolveu 200 escolas de São Paulo e de Santa Catarina e beneficiou 100 mil alunos. Agora o projeto será implantado em outras cidades e Estados. Outra experiência nesse sentido vem da capital paulista. Wesley Lima, 13, e Marcelo Henrique Godói, 13, tocam violino; Izabela Dallmann, 13, violoncelo. Eles moram no bairro pobre de

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Brasil investe no ensino menos que Paraguai, diz MEC

Depois de conseguir os R$ 4,3 bilhões necessários para o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), o ministro da Educação, Tarso Genro, voltou à carga para pedir mais recursos para sua área. Às vésperas de sair de férias, ele divulgou um levantamento do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) mostrando que o gasto por aluno do ensino fundamental no Brasil é pífio, especialmente quando comparado a outros países, tanto desenvolvidos quanto na América Latina. Os dados são de 1999, mas o próprio Ministério da Educação admite que não houve mudanças substanciais nos últimos cinco anos. O valor por aluno no ensino fundamental é de R$ 691 por ano.     Entre cinco países desenvolvidos e outros cinco da América Latina, o Brasil está em último lugar, perdendo até mesmo para o Paraguai, reconhecidamente mais pobre, mas que investe R$ 754. A Argentina gasta R$ 1,4 mil e o México, R$ 943. “É uma absoluta infelicidade daqueles que dizem que o Brasil já gasta demais em educação. É inadmissível dizer isso quando há no Nordeste professores ganhando R$ 200 por mês e 70% dos estudantes brasileiros não conseguem chegar nem no ensino médio“, disse o ministro.     Discussão –

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