Estudo da troca da dívida externa por investimento em educação sai em novembro

O governo brasileiro termina em novembro os estudos para viabilizar a conversão de partes do serviço da dívida externa em investimentos na educação, informou o ministro da Educação, Tarso Genro, no Seminário Internacional Reforma e Avaliação da Educação Superior, que acontece até o dia 27 de abril, em São Paulo. A apresentação dos resultados será feita em conferência internacional, na Espanha. O anúncio foi feito durante oficina para discussão do tema com representantes da Fundação Getúlio Vargas, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).     Segundo o ministro, a capacidade de negociação do Brasil com as agências internacionais credoras é de cerca de U$ 6 bilhões. “O Brasil não é devedor de países, ele tem recursos que são advindos da venda de seus títulos e tem dívidas que são pagas regularmente e vão continuar sendo resgatadas nas agências”, explicou. Portanto, “não se trata de um processo de ruptura nem de renegociação. Na verdade, trata-se de negociação para aumentar recursos a fundo perdido, que são muito pequenos e que vêm das agências e dos países mais desenvolvidos para ser utilizados

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FNDE participa da 1ª Bienal do Livro de Goiás

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) está participando da 1ª Bienal do Livro de Goiás, iniciada no dia 23 de abril e que irá até o dia 1º de maio, expondo as coleções do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE 2003) no estande do Ministério da Educação.     Além da exposição, o coordenador-geral de Produção e Distribuição do Livro, Alexandre Serwy, fará a palestra “Programas do Livro – Abrangência de mercado, aspectos operacionais e comerciais”, dia 29, às 17 horas, no auditório Corumbá. A Bienal está sendo realizada no Centro de Convenções de Goiânia, Avenida Tocantins, n.º 885, Quadra 73, no centro da cidade.     Com vasta programação durante os nove dias do evento, a 1ª Bienal do Livro de Goiás vai reunir alguns expoentes da literatura nacional contemporânea, como Luiz Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony, Moacyr Scliar, Zuenir Ventura, Ana Maria Machado, Lygia Fagundes Telles, Adélia Prado, Luiz Percival Britto, Elias José, Marina Colasanti e Affonso Romano. Todos participarão ativamente de fóruns de debates. Outras atividades podem ser conferidas no seguinte endereço: www.see.go.gov.br/bienal. 

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Os leitores futuros

Pais e professores enfrentam freqüentemente um problema cuja solução não é nem fácil nem óbvia: como fazer seus respectivos filhos ou alunos lerem, como fazê-los gostar da leitura?    A revolução contemporânea nos meios de comunicação tornou a leitura mais, não menos, importante. Por exemplo, por mais “user-friendly“ que a internet seja, não há dúvida de que alguém habituado a ler é capaz de aproveitar seus recursos muito melhor. E a multiplicação paralela dos meios audiovisuais, com sua opulência de informações não raro contraditórias, requer igualmente uma capacidade de “ler nas entrelinhas“.    Ocorre que a prática da leitura na idade adequada parece embutir no cérebro das crianças um “software“ específico, uma espécie de mecanismo subliminar que lhes permitirá depois acompanhar mais proveitosamente outras formas de narrativa, como o cinema. Gente que freqüente livros não apenas “mata“, digamos, a trama de um “thriller“ antes, mas também arquiva na memória cenas e seqüências que os menos afeitos à leitura esquecem logo. Já o teatro, o cinema e a televisão, ao que tudo indica, não inserem mecanismos semelhantes na mente de seu público. Resulta disso que, se a leitura prepara alguém para se tornar um bom cinéfilo, o contrário não se verifica. 

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Aprendendo com o quê?

Cesar Giobbi apresenta um exemplo das concorrências públicas no Brasil: o governo do Amazonas abriu uma concorrência para o fornecimento de livros didáticos para o Estado que a Editora Moderna venceu, por conta do melhor preço.     Segundo o colunista, no entanto, uma das concorrentes, a Editora Brasil 21, entrou com um recurso impugnando a vencedora e o processo está todo parado. Giobbi ainda observa que o preço da Editora Brasil 21 é R$ 11 milhões mais caro do que o da Moderna, e que, enquanto isso, o ano letivo está correndo e as crianças do Amazonas estão sem livros. 

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Seminário discute desempenho de alunos da região Nordeste

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) promove nos dias 19 e 20 de abril, em Aracaju (SE), um encontro com representantes das 27 unidades da Federação para discutir resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).    Segundo dados do Saeb 2003, dos alunos nordestinos que estão prestes a se formar no ensino médio, 75% apresentam desempenho crítico ou muito crítico em matemática. Para conhecer o documento completo acesse a página eletrônica do Inep.     Estarão presentes ao evento educadores e técnicos em avaliação e planejamento, das secretarias de educação dos nove estados da região Nordeste. O objetivo é detalhar e aprofundar a análise dos dados da avaliação e discutir formas de melhorar a divulgação das informações.     O encontro é parte de um ciclo de seminários organizado pelo Inep, nas cinco regiões do país, com o objetivo de fazer um balanço das especificidades regionais apontadas nos relatórios do Saeb. As regiões Centro-Oeste e Sul já promoveram seus seminários. O próximo será na região Norte, marcado para a próxima semana.    Para Carlos Henrique Araújo, diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep, o encontro é uma oportunidade para ampliar as discussões

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Boletim Fome de Livro

Editores afirmam que irão reduzir preços do livro    A pesquisa Perspectivas para o Mercado Editorial e Livreiro, do Ministério da Cultura, mostrou que o preço do livro ao consumidor deve começar a cair este ano. Segundo o levantamento (que mostrou que 77% acham que 2005 será melhor ou muito melhor que o ano passado e que o setor pretende investir R$ 239 milhões este ano), a desoneração fiscal do livro anunciada em dezembro pelo presidente Lula já começa a dar resultados.     Nada menos do que 81% dos editores falam em preços menores nas livrarias: 11% deles já reduziram ou vão reduzir nos próximos meses os preços de capa; 36% mantiveram os preços da tabela do ano passado sem corrigir a inflação (o que significaria um aumento de quase 8%); e 34% dos editores garantiram que reduzirão o preço de capa dos títulos novos lançados desde que a medida entrou em vigor.    Editoras investem em livros mais baratos    Pouco depois da divulgação dos resultados da pesquisa do Ministério da Cultura sobre a intenção dos editores brasileiros de reduzir os preços de livros cobrados ao consumidor (o governo federal estima uma queda de 10% em três anos),

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Projeto estabelece regionalização do livro didático

A Comissão de Educação e Cultura vai analisar o Projeto de Lei 4.976/05, que determina a regionalização dos livros didáticos financiados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). De acordo com a proposta, de autoria do deputado Mário Heringer (PDT-MG), os livros didáticos devem contemplar, em seu conteúdo, a fauna, a flora, a história e a cultura de cada região brasileira.     Heringer observou que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabelece que os currículos dos ensinos fundamental e médio devem ter uma base comum e uma parte dedicada às características da região onde está instalada a instituição escolar. “É preciso abordar em sala de aula aquilo que acontece na cidade, no bairro, na rua. Como o livro didático é um dos mais eficientes instrumentos de aprendizado, utilizado amplamente no País, ele tem enorme potencial de transformação“, avaliou.    Método Paulo Freire    O deputado ressaltou que a intenção do projeto é facilitar a compreensão e o aprendizado, principalmente em relação aos primeiros anos de formação da criança. “A defesa da regionalização do livro didático tem por base o método de ensino Paulo Freire, segundo o qual o que é próximo é mais fácil de

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Estados debatem criação do Fundeb

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados promoverá, a partir de maio, cinco seminários regionais para discutir a implementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O objetivo dos encontros é mobilizar as instituições em apoio à implementação do Fundeb e ampliar o debate sobre o tema. Estados e municípios terão a oportunidade formal de oferecer subsídios, especialmente para o projeto de lei que detalhará a proposta de emenda constitucional de aprovação do fundo.    Os seminários serão realizados nas assembléias legislativas do Rio Grande do Sul, de Goiás, de São Paulo, do Rio Grande do Norte e do Pará, com o apoio das comissões de educação e cultura locais. Participarão parlamentares, governadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais de Educação e da Fazenda, assessores técnicos e representantes de entidades da sociedade civil.    Após a realização dos cinco seminários regionais, Brasília sediará um encontro nacional, em junho.    Educação básica – O Fundeb, que substiturá o Fundo de Manutenção e Desenvovimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), alcança toda a educação básica – compreende os ensinos infantil, fundamental e médio em todas as suas

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MEC apresenta ao Consed proposta emergencial para o ensino médio

A proposta do Ministério da Educação para suprir a carência de professores no ensino médio dos estados foi apresentada nesta no dia 14 de abril, em Manaus, durante reunião do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). A divulgação foi feita pelo titular da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Francisco das Chagas Fernandes.     A proposta, de caráter emergencial, foi definida pelo grupo de trabalho criado pela Comissão de Aperfeiçoamento de Professores do Ensino Médio e Profissional (Capemp), que reúne representantes de entidades, como o Consed, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SPBC) e a Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope).     No documento, o MEC aponta algumas alternativas para a resolução do problema. Em primeiro lugar está o apoio às atividades estaduais. “A idéia é apoiar as iniciativas que os estados têm formulado para enfrentar o problema”, afirma a diretora de Políticas do Ensino Médio da SEB, Lucia Helena Lodi. Ela cita como exemplo as teleaulas de Pernambuco, onde professores de outras áreas e pedagogos atuam como monitores com material instrucional próprio para essas disciplinas.     Outra opção dos estados são projetos que prevejam a contratação de professores habilitados, mas fora

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