MEC participa da Bienal Internacional do Livro de São Paulo

A participação do Ministério da Educação na 19° Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que será realizada entre os dias 9 e 19 de março, no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, na zona norte da capital paulista, será marcada pelo lançamento de publicações e materiais que abordam diversas áreas da educação.    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) lançará dois novos títulos na bienal: Fundeb – Avanços na Universalização da Educação Básica, organizado por Maria José Rocha Lima e Vital Didonete, e A Formação do Cidadão Produtivo – A Cultura de Mercado no Ensino Médio Técnico, uma coleção de textos compilados por Gaudêncio Frigotto e Maria Ciavatta. “Essas obras são muito importantes para que o público conheça as propostas do MEC, como o Fundo da Educação Básica (Fundeb), e a respeito das inovações do ensino médio técnico“, afirma o presidente do instituto, Reynaldo Fernandes.    A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) levará ao evento, principalmente, cartilhas e cadernos temáticos. Ao todo, são mais de 5.500 volumes, entre revistas sobre educação profissional, folders institucionais e exemplares da Legislação Básica da Educação Profissional. A Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) programou a exposição

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Dia Nacional do Livro Didático

Pelo menos 40 milhões de estudantes de escolas públicas são beneficiados pelo Ministério da Educação com a distribuição de livros didáticos. Na segunda-feira, 27 de fevereiro, o MEC comemorou Dia Nacional do Livro estendendo a medida para sete milhões de alunos do ensino médio.     Segundo o diretor de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), Daniel Balaban, o ministério executa o maior programa de compra de livro didático do mundo. “Todas as escolas do país recebem livros gratuitamente e agora todos os alunos do ensino médio são contemplados com livros de português e matemática.“     Para 2007, afirma o diretor, a meta é distribuir também livros de física e química para o ensino médio. O MEC compra, anualmente, cerca de 120 milhões de exemplares. “São livros de extrema qualidade com análise muito criteriosa por parte das universidades e da Secretaria de Educação Básica do MEC“, destaca Balaban.

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Ampliação do Fundef esbarra na corrupção

Parte do dinheiro que serviria para educar os jovens está sumindo pelo ralo da corrupção. As verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef), criado no governo Fernando Henrique Cardoso, em 1996, para incentivar o ensino fundamental, lideram as ocorrências de fraudes que envolvem recursos federais repassados para os municípios, segundo a Controladoria Geral da União (CGU).     A Procuradoria Geral da República já investiga mais de 70 municípios baianos onde se suspeita que haja desvios da verba do Fundef. E o problema pode ficar ainda mais grave: através do Fundeb, que aguarda aprovação no Senado, o Fundef será expandido para compreender a educação básica – e, a depender de alguns senadores, a rede municipal de creches, sufocada pela falta de recursos municipais.     A verba do novo fundo pode chegar a R$ 4,5 bilhões anuais, diante dos R$ 737 milhões alocados em 2005 para o Fundef (dos quais só foram rapassados aos municípios R$ 398 milhões). O Fundef é financiado por diversos impostos e envolve um patamar mínimo de gastos – 25% da receita dos impostos e repasses do governo federal devem financiar a educação –, calculado a partir do

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O paraíso distinto de editores, autores e leitores

Editores e autores, cada tribo tem sua versão particular de paraíso.     O dos editores é um paraíso de livros que se escrevem por si, sem o incômodo de autores que escrevem menos ou mais do que o esperado, reivindicam maior percentagem de direitos autorais e questionam a eficiência da distribuição, já que raramente encontram seus livros nas livrarias que freqüentam.     No paraíso dos escritores os livros chegam às mãos dos leitores sem intermediários, impressos em gráficas que da noite para o dia transformam grossos originais em livros bonitos e baratos. As tiragens dos livros sempre coincidem com as registradas em contrato e os livros chegam a livrarias, onde ficam em destaque até que os leitores descubram a maravilha que se oculta entre as capas que os contemplam das estantes.     Paraíso de editores, inferno de escritores. E vice-versa.     Mas um não vive sem o outro. Melhor dizendo, um não vivia sem o outro.     O casamento parecia eterno e indissolúvel em tempos pré-internet. Mas a partir dos três dáblius da World Wide Web, novos pactos nupciais continuam surgindo no horizonte. Porém, enquanto o tempo de bits e nets democráticas e gratuitas não

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Projetos incentivam leitura e escrita nas escolas

Promover o hábito da leitura e proporcionar competências para a escrita a alunos de escolas públicas do país. Este é o objetivo dos projetos Círculo de Leitura e Escrevendo o Futuro que, assim como diversos outros de organizações não-governamentais, bibliotecas públicas e privadas, governo e de outras entidades realizam atividades para estímulo da leitura.     O Círculo de Leitura propõe aos alunos do ensino médio uma roda de leitura, literalmente. Grupos de 10 a 15 jovens ganham um livro, geralmente um clássico literário, para participar de uma roda. Com o livro em mãos, eles se alternam lendo em voz alta e parando periodicamente para discutir sobre o significado dos trechos lidos.     Mais do que ter referências teóricas e históricas da obra, o projeto visa incentivar a prática da leitura e da contação de histórias. Além disso, propõe que os alunos reflitam sobre os temas dos livros, relacione-os com suas próprias vidas e promovam debates sobre as obras no cotidiano da sala de aula.     “Não queremos ser intrusos, nem tomar o lugar dos professores na escola. O que procuramos é uma integração com eles para o desenvolvimento dos alunos,“ defende o educador Reni Adriano Batista que

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Plano Nacional do Livro quer incentivar a leitura

Nos dias 12 e 13 de março, será realizado em São Paulo o Fórum de Leitura com o objetivo de estabelecer um conjunto de iniciativas sobre o livro e a leitura no país. Atualmente, as ações que abordam este tema estão dispersas e o fórum vem justamente para realizar o Plano Nacional de Livro e Leitura. O plano é centrado em quatro eixos: a democratização do acesso; fomento à leitura e formação; valorização da leitura; e comunicação e apoio à economia do livro.    O chefe de gabinete do Ministério da Educação, Ronaldo Teixeira, salienta que este plano “é rigorosamente nacional, portanto, não governamental“. O objetivo é unir esforços da União e da sociedade. “A nossa expectativa é que se torne um plano de estado“, explica.  Teixeira salienta a importância do evento por fazer parte da Bienal do Livro de São Paulo. Lembra também que o ministério é responsável por traçar as diretrizes para a política nacional do livro e da leitura e lembra que isto não é produzido isoladamente. Há uma ação conjunta com o Ministério da Cultura, Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), Organização das Nações Unidas para a Educação, a

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Universitários lançam frente pró-xerox

Alunos de universidades públicas e particulares lançam hoje um movimento nacional para defender a liberação do uso de xerox de livros nas instituições.    O lançamento do movimento “Copiar Livro é Direito“, que já tem adesões de estudantes da USP, PUC-SP, FGV (Fundação Getúlio Vargas) de São Paulo e do Rio, Mackenzie, Ibmec-RJ e Universidade São Judas, será na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP), com uma oficina aos calouros sobre direitos autorais. Estão previstas também palestras em diversas instituições do país.    Também será enviado às escolas e às editoras um manifesto, dizendo que a intenção é “trazer à discussão as dificuldades enfrentadas por estudantes, professores e pesquisadores, impossibilitados de fotocopiar livros por conta de ações arbitrárias e abusivas colocadas em prática desde 2004“.    O movimento se refere à Associação Brasileira de Direitos Reprográficos, que representa as editoras. A entidade vem pedindo ações policiais de busca e apreensão de xerox de livros nas universidades –foram 158 em 2005.    “Estamos brigando pelo o que já é legal, ou seja, o direito ao acesso à informação“, disse o presidente do diretório acadêmico de administração e economia do Mackenzie, Gabriel Sidi, 20.    O tema divide

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Fundeb vai gerar educação de país desenvolvido, diz presidente

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente, nesta segunda-feira, dia 20, disse ter a convicção de que o Senado Federal vai votar logo o projeto do Fundo da Educação Básica (Fundeb). “Os senadores têm responsabilidade com a educação deste país. Com isso, nós vamos garantindo a implantação de uma educação efetivamente de qualidade“, afirmou.    A proposta de emenda constitucional (PEC) do Fundeb foi aprovada pela Câmara dos Deputados, em segundo turno, no dia 2 de fevereiro. Depende, agora, da votação no Senado. A PEC amplia recursos para a educação e o número de vagas no ensino público. O objetivo é substituir o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que acaba este ano.    Lula afirmou que o governo federal tem suas preocupações voltadas para todos os níveis de ensino, do fundamental às universidades. Para ele, com o Fundeb será possível alcançar o nível de educação dos países desenvolvidos. “O Fundeb vai permitir que a gente cuide da criança, desde o dia em que ela nasce até o ensino médio, dando ao povo brasileiro um padrão de educação que todo

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Mitos e Verdades: ‘Livro no Brasil é caro’

Não há livro caro ou barato: há, sim, livros com preços relativos, e relativos no Brasil a um conjunto de fatores que não lhe são muito favoráveis. Como se viu nas duas primeiras edições da série Mitos e Verdades do Mercado Editorial, os índices de leitura são baixos — embora quando estimulado, o brasileiro se encante com a leitura; e o país sofre com falta de livrarias e bibliotecas. Tudo isso dificulta a difusão do livro, condenado portanto a baixas tiragens, de dois mil a três mil exemplares em média. O cenário se agrava com a queda de 16% do rendimento médio do brasileiro nos últimos anos (entre 1995 e 2004), segundo o IBGE. Renda disputada ainda por inúmeros serviços, alguns novos e outros que encareceram, como os de celular, internet, planos de saúde, luz, impostos… Diante das dificuldades, livros de R$ 25, R$ 40 ou R$ 50, comuns nas livrarias, tornam-se artigo de luxo. Para derrubar a barreira do preço, discutem-se medidas como a adoção do preço único e a criação de coleções populares, como as de bolso. O caminho promete ser longo, mas precisa começar a ser trilhado urgentemente para que se democratize, também pelo preço, o acesso

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