Positivo Informática é líder em PCs

O grupo Positivo acaba por se tornar exemplo de excelência nas três áreas em que atua – educacional, gráfico-editorial e informática. Estas duas últimas criadas inicialmente apenas para atender as necessidades do próprio grupo.    A gráfica nasceu para imprimir as apostilas do cursinho pré-vestibular, que deu início ao grupo; e o setor de informática, hoje o mais lucrativo, foi criado para produzir microcomputadores para a administração do grupo.     No ano passado, o faturamento foi superior a R$ 1 bilhão, quando as previsões mais otimistas indicavam R$ 850 milhões. A responsável por esse crescimento foi a Positivo Informática, com 55% do total. A empresa é líder brasileira na fabricação de computadores; são 70 mil máquinas por mês. Também produz softwares e soluções educacionais vendidos no Brasil e no exterior.     Na área gráfica, que responde por 35% do faturamento, a Editora Positivo é dona do Dicionário Aurélio e comercializa o material educacional adotado em 2,6 mil escolas distribuídas pelo Brasil, Japão e Estados Unidos. A Posigraf é a segunda maior gráfica comercial da América Latina e lidera o ranking nacional em seu nicho de mercado.     O sistema educacional, com 22 mil alunos, responde pelos outros

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Jean-Christophe Marc deixa Larousse

O francês Jean-Christophe Marc está deixando o comando da editora Larousse do Brasil, que mantém atividades no país há três anos. Em seu lugar, assume o brasileiro Fábio Godinho, 31, que até então respondia pela diretoria financeira da empresa. Essa transferência acontece no momento em que a empresa lança, em parceria com a VEJA, revista da Editora Abril, sua obra mais ambiciosa, um dicionário enciclopédico em 24 volumes, especialmente criado para o mercado brasileiro.     Em seu comunicado ao mercado, A Larousse do Brasil informa que “manterá sua estratégia de trabalho com profissionalismo, seriedade de conduta e foco no negócio, sem perder a paixão pelo livro“. Além disso, a empresa francesa comunica que, “a partir de agora, terá como um de seus objetivos o estreitamento dos laços com clientes, fornecedores e parceiros e buscará intensificar o relacionamento com as entidades representativas do setor livreiro“.

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Ministério avalia materiais didáticos da educação de jovens e adultos

A produção de materiais didáticos e pedagógicos específicos para os professores e os alunos da educação de jovens e adultos (EJA) é tema de oficinas que a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e a Fundação Unitrabalho realizam nesta terça-feira, 30, e quarta-feira, 31. As atividades serão no Hotel Nacional, em Brasília, das 9h às 17h.    Durante dois dias, organizações da sociedade civil, como o Ministério do Trabalho, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento das Mulheres, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Força Sindical, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vão avaliar os materiais que estão sendo produzidos por especialistas com acompanhamento da Secad e da Unitrabalho, e oferecer sugestões.    O material de apoio aos professores e de estudo dos alunos de EJA é composto de 27 volumes correspondentes ao primeiro segmento do ensino fundamental, com o trabalho como tema transversal. Os professores receberão cadernos que tratam de 13 temas e um guia que explica a concepção metodológica e pedagógica do material. Os alunos receberão 13 cadernos no formato de revista ilustrada. Segundo a coordenadora-geral de Educação de Jovens e Adultos da Secad, Cláudia Veloso, os cadernos, que serão oferecidos no segundo semestre,

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Investimento em educação é quase igual ao de países ricos

O Brasil investe bastante em educação se comparado a países desenvolvidos. Mais de 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro vão para educação, enquanto países ricos gastam 4,9%. A diferença de apenas 0,6% levou especialistas a questionarem os motivos pelos quais existem tantos problemas em na educação pública brasileira, durante realização do 4° Congresso Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife) sobre Investimento Social Privado.     A má distribuição dos recursos em educação foi um dos pontos levantados durante a discussão. “Em relação ao Brasil, a Alemanha, a Irlanda e o Japão investem menor porcentagem do PIB em educação. Ou seja, investimos bastante, mas gastamos em coisas erradas. Não usamos a verba com competência“, comentou Cláudia Costin, vice-presidente da Fundação Victor Civita.     Para o presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), Simon Schwartzman, há muito desperdício de recurso e tempo em iniciativas sem finalidades claras. “É preciso um uso mais otimizado e eficiente do dinheiro gasto“, disse o especialista ao comentar que há pouca clareza, até mesmo por parte de empresas, fundações e institutos, no que investir quando o assunto é educação.     Schwartzman ressaltou ainda a importância de se fazer pesquisas constantes

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O bê-á-bá da alfabetização

O rato roeu a roupa do rei de Roma. A frase que trava a língua de muita gente também faz parte da lembrança que muitos têm dos tempos de escola, da época em que os professores, para ensinar o be-a-bá, utilizavam cartilhas coloridas, cheias de desenhos. Estes livros, que acompanharam gerações inteiras e ao longo do tempo foram sendo adaptado ao espírito de cada época, são também importantes registros da história de um país, um legado que estará mais próximo de professores e pesquisadores interessados no tema a partir do dia 30, quando a Universidade de São Paulo (USP) inaugura a Biblioteca do Livro Didático.     Graças a esse acervo é possível descobrir a curiosa história destes manuais no Brasil, uma história que remete ao início do século XIX. Em 1808 era proibido qualquer tipo de publicação editorial de livros no País e, por isso, neste período as cartilhas escolares utilizadas aqui eram as mesmas usadas em Portugal. O primeiro exemplar brasileiro data de 1870 – a “Cartilha Nacional“, elaborada por Hilário Ribeiro e distribuída em todas as partes do País.     Leia mais…

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Escola incentiva o hábito da leitura

Decepção: foi o que sentiu um grupo de professoras da Emei Manuel Preto ao implementar pelo 4º ano consecutivo um projeto de incentivo à leitura, que aos finais de semana disponibiliza livros infantis para que os pais dos alunos possam ler algumas histórias em casa com os filhos. Para a surpresa de Damaris Cogo, uma das professoras da Emei, mais de 70% dos alunos chegam às aulas nas segundas-feiras sem ter lido ao menos um trecho do livro.    Segundo especialistas em educação, a família tem papel fundamental no processo de desenvolvimento da prática da leitura dos filhos. “Os hábitos familiares têm grande influência no comportamento das crianças. Os pais não podem delegar aos professores a tarefa de despertar interesse à leitura em seus filhos, mas devem criar meios para estimulá-los dentro de casa“, afirma Idméa Semeghini-Siqueira, lingüista da Faculdade de Educação da USP.    No entanto, Idméa explica que o mais difícil é sensibilizar os pais para a importância do seu papel. “Os familiares podem criar diversas maneiras de fazer o momento de leitura se tornar interessante lúdico e periódico, mas, para isso, precisam estar envolvidos“, explica.    Educadores    Já Marisa Lajolo, professora de literatura da Unicamp e

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Brasil e França selam acordo de cooperação educacional

No contexto da visita do presidente Jacques Chirac ao Brasil, nesta quinta-feira, 25, o ministro da Educação da França, Giles de Robien, manteve reunião de trabalho com o ministro Fernando Haddad antes de assinar, na presença dos presidentes dos dois países em cerimônia no Palácio da Alvorada, dois protocolos de intenções entre os ministérios da Educação do Brasil e da França. O principal objetivo dos documentos é a promoção recíproca de línguas e culturas nacionais e a criação de um fórum franco-brasileiro do ensino superior e da pesquisa.     Durante o encontro os dois ministros apresentaram propostas de cooperação entre os países, que possuem diversos programas bilaterais de ensino e pesquisa, como a Cooperação Franco-Brasileira para Formação de Engenheiros (Brafitec), que promove o intercâmbio de estudantes de engenharia, e o Colégio Doutoral Franco-Brasileiro, que concede 30 bolsas anuais para brasileiros fazerem uma parte do doutorado na França.    Fernando Haddad comentou que pretende criar cátedras de estudos brasileiros em universidades francesas, com recursos do fórum das empresas estatais. Giles de Robien disse, por sua vez, que gostaria de fazer uma parceria entre os institutos universitários de tecnologia (IUT), da França, e os centros federais de educação tecnológica (Cefets). A

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Minas inicia projeto para implantar 103 bibliotecas no Estado

Um programa lançado quarta-feira (24) pelo governo de Minas prevê a implantação de bibliotecas públicas em 103 municípios do Estado. Batizado de Construindo uma Minas Leitora, o projeto pretende zerar o número de municípios sem bibliotecas. As unidades deverão ficar em áreas centrais da cidade. Elas funcionarão por um período mínimo de seis horas durante a semana e de quatro horas aos sábados.     De acordo com o governador Aécio Neves (PSDB), o programa deverá ser totalmente implementado no segundo semestre deste ano. “Este não é um projeto apenas do Estado, mas uma parceria muito importante com as prefeituras. Cada município beneficiado ficará responsável pela cessão de um espaço físico adequado e pela contratação de pessoal para sua manutenção“, disse.     De acordo com informações do governo de Minas, foram investidos R$ 3,4 milhões no projeto, com recursos do Tesouro do Estado. “Em parceria com os prefeitos de 103 municípios, nós estamos doando um acervo de 1.000 livros, um televisor de 29 polegadas, um DVD, um computador com impressora, enfim, um acervo que será o núcleo das bibliotecas que, em torno dele, crescerão ainda mais“, afirmou o governador, conforme informações do governo estadual.  

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Governo aumenta salário-educação em 9,79%

O MEC (Ministério da Educação) anunciou que o governo federal aumentou o salário-educação em 9,79% nesta quinta-feira (25/05). O valor do recurso, que era de 3,5 bilhões em 2005, passou para R$ 3,88 bilhões. O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) distribui o dinheiro a Estados e municípios.     A verba deve ser aplicada na capacitação de professores que trabalham no ensino fundamental, em transporte escolar, material didático e uniforme de alunos que estudam na rede pública. A previsão orçamentária está na portaria nº 163, publicada no Diário Oficial da União desta quinta.     No total, os 26 Estados e o Distrito Federal receberão R$ 1,89 bilhão, e os municípios R$1,98 bilhão, em 12 parcelas a serem pagas no dia 10 de cada mês. O repasse direto aos municípios ocorre desde dezembro de 2003. Segundo o diretor financeiro do FNDE, Antônio Corrêa Neto, a arrecadação pode ser ainda maior. A previsão é de que o total chegue a R$ 4,1 bilhões no decorrer do ano.  

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