Olimpíada de ciências reúne estudantes de 30 países

Enquanto a maioria dos estudantes do ensino médio já começam a entrar no clima de férias, um grupo de 200 adolescentes vai começar amanhã uma maratona de provas que não têm nada a ver com o vestibular. Eles participam da 3ª Olimpíada Internacional de Jovens Cientistas, que acontece pela primeira vez no Brasil, reunindo jovens de 30 países, como Camboja, Moldávia, Sri Lanka, Azerbaijão e Cazaquistão. Os concorrentes farão três provas (entre amanhã e sábado), com questões de química, física e biologia.     “O legal de participar de olimpíadas é conhecer gente e aprender coisas novas, porque o conteúdo que cai na prova é diferente daquele que estudamos na sala de aula“, diz o estudante Gabriel Costa Leite, 14.     Um dos 12 participantes brasileiros, Gabriel se dedica ao balé nas horas vagas e, quando crescer, quer ser professor universitário de física. Para fazer a prova, ele teve de dedicar algumas horas extras ao estudo, além de prestar mais atenção nas aulas. Mas, se você pensa que a rotina dos garotos em São Paulo será apenas dedicada aos estudos, está enganado. Churrasco, parques de diversão e muitos passeios culturais, como visitas a museus, também estão no roteiro dos

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João Arinos recebe homenagem

(São Paulo, 30 de novembro de 2006) – O presidente da ABRELIVROS, João Arinos, foi homenageado nesta data pela Fundação Dorina Nowill para Cegos. Arinos recebeu a homenagem ao lado de outros profissionais de várias áreas que se destacaram ao longo do ano no apoio à fundação. A entidade foi destacada em virtude de um convênio para o treinamento de editores e revisores em Braille, com duração de cinco anos. A Cerimônia de entrega foi realizada no Clube Hebraica, em São Paulo, onde ocorre o tradicional Shopping Natal Dorina Nowill.    A premiação da Abrelivros é a primeira que a entidade recebe da Fundação ao longo de sua história. “Muito mais importante que a premiação são as editoras se empenharem em formar profissionais para a produção do livro em braile e ajudarem a fundação”, afirmou João Arinos.    A Fundação Dorina Nowill fez 60 anos e hoje é um dos centros de atendimento e apoio a cegos e portadores de dificuldades visuais mais respeitados do país. Além dos livros em braile, eles ainda produzem material em áudio , como livros, revista e jornais. Emocionada, a fundadora da instituição, Dorina Nowill, que entregou a estatueta a todos os homenageados, agradeceu aos

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MEC edita conjunto de livros para formar leitores

O Ministério da Educação tem incentivado o debate sobre o papel da escola no desenvolvimento da capacidade de leitura dos alunos. Além de intensificar ações, acaba de editar o kit Política de Formação de Leitores, a ser distribuído, no próximo semestre letivo, nas escolas públicas de ensino fundamental. A primeira tiragem, de 4,5 mil exemplares, foi entregue a 1,2 mil dirigentes e secretários municipais e estaduais de educação.    O kit é formado por três volumes. O primeiro, Por uma Política de Formação de Leitores, contém um breve histórico do MEC nas áreas da leitura, do livro e da biblioteca escolar. Também apresenta dados da pesquisa avaliativa do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), realizada este ano, e da política do ministério — concepções, diretrizes e ações — para formar leitores.    O segundo volume, Biblioteca na Escola, explica como deve ser organizada uma biblioteca ou como elas podem ampliar atividades de leitura. Indica ainda obras que podem fazer parte do acervo. O terceiro, Dicionários em Sala de Aula, contém orientações aos professores. Este ano, o MEC distribuiu diferentes acervos de dicionários para crianças e para alunos da primeira à oitava série do ensino fundamental público. Cada sala de aula

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IBGE divulga pesquisa sobre o papel sócio-econômico da cultura

A Cultura, além de sua importância inerente, tem um papel social e econômico cada vez maior, gerando emprego e renda para um grande contingente de trabalhadores, em todas as regiões brasileiras. É isso que mostram os números que serão revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, dia 29 de novembro, às 10h, por meio da publicação Sistema de Informações e Indicadores Culturais.    O anúncio contará com as presenças dos ministros da Cultura, Gilberto Gil, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, do secretário executivo do MinC, Juca Ferreira, e do secretário de Políticas Culturais, Alfredo Manevy. A solenidade será realizada no auditório da Unidade do IBGE, localizado na Av. da República do Chile, nº 500, 2º andar, Centro, Rio de Janeiro.     A publicação – que reúne estatísticas e base de dados abrangendo a área cultural nas suas especificidades e na sua totalidade – originou-se de um convênio entre o MinC e o IBGE, com o propósito de evidenciar a oferta de bens e serviços culturais, os gastos das famílias e os gastos públicos com cultura, além de mostrar o perfil socioeconômico da mão-de-obra empregada em atividades culturais.     Após a divulgação

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IBGE lança atlas de representações literárias

Para conhecer o Brasil, ajuda bater de porta em porta, em milhões de residências, fazer entrevistas, quantificar resultados. Os números revelam muito. Algumas coisas, porém, não cabem nos formulários. Para escrever o primeiro volume do Atlas das representações literárias de regiões brasileiras (R$ 40, à venda em www.ibge.gov.br/lojavirtual), lançado ontem, técnicos do IBGE usaram como repositório de dados obras de ficção.     A idéia é mostrar como diferentes regiões geográficas do país aparecem em nossa literatura. A coordenadora do projeto, a geógrafa Maria Lúcia Ribeiro Vilarinhos, acredita que a literatura é, também, um instrumento de conhecimento do mundo. Ela diz que há, hoje, uma tentativa geral, na área de ciências humanas, de incorporar as representações culturais aos estudos sobre população e território.     Leia mais…

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Escolas públicas recebem histórias em quadrinhos

O Ministério da Educação incluiu livros de histórias em quadrinhos e de imagens na nova coleção Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE/2006). Dom Quixote em quadrinhos, de Antônio Carlos Tironi Galhardo; Toda Mafalda, de Quiño; Na prisão (mangá – quadrinho japonês), de Kazuichi Hanawa; Santô e os pais da aviação, de João Spacca de Oliveira; e Café Van Gogh, de Ana Maria Machado Mello & Mayer Design Ltda. são alguns desses livros.    Os acervos chegarão às 46.700 escolas públicas de ensino fundamental no início do próximo ano. São 7,5 milhões de livros de três acervos da coleção PNBE, beneficiando cerca de 14 milhões de alunos da 6ª à 8ª série do ensino fundamental. Escolas com até 150 alunos receberão um acervo com 75 títulos; as escolas com 151 a 300 alunos ganharão um acervo com 150 títulos; e aquelas com mais de 300 estudantes, um acervo com 225 títulos.    Ao incluir livros em quadrinhos e de imagens no PNBE, o MEC está oferecendo aos estudantes a opção de outras formas gráficas para se contar uma história. “É uma linguagem mais coloquial, leve e lúdica”, observa Cecília Correia Lima, técnica da Coordenação-Geral de Estudos e Avaliação de Materiais do

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Boletim PNLL

2º Fórum Cultural Mundial no Rio e Salvador    Cerca de 150 mil pessoas devem assistir a programação do Fórum Cultural Mundial (FCM), que é realizado na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 24 e 30 de novembro. O Fórum é uma realização da sociedade civil e conta com a colaboração de entidades governamentais. No Rio de Janeiro, nos dias 27 e 28 de novembro haverá o seminário “Planos Nacionais de Livro e Leitura no Mercosul” que discutirá em palestras e mesas-redondas o livro e a leitura sob a ótica da economia, do direito e da cidadania e da economia. Em Salvador, o Fórum Cultural Mundial acontece de 1 a 3 de dezembro. Mais informações sobre os eventos no site.    Seminário sobre livro e leitura será transmitido pela Internet    Os debates sobre políticas de desenvolvimento da prática leitora realizados durante seminário “Planos Nacionais de Livro e Leitura no Mercosul” serão transmitidos ao vivo pela Internet e podem ser acessados diretamente no site do Instituto Embratel 21. O evento tem início no dia 27 de outubro, às 14 horas, com a cerimônia de abertura que conta com a presença de Fernando Haddad, ministro da Educação, Juca Ferreira,

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Internet triplica no País, mas livrarias encolhem

Em sete anos, a internet triplicou, mas as livrarias recuaram no Brasil, mostra a Munic 2005, pesquisa sobre municípios divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De 16,4% dos municípios com provedores em 1999, o País chegou a 2005 com 46% (2.560) de suas cidades hospedando servidores de conexão à rede mundial de computadores. O aumento foi de 206,7%, o que coloca a web como o equipamento cultural/meio de comunicação que mais se expandiu no período. Na outra ponta do ranking, ficaram as livrarias: presentes em 35,5% dos municípios em 1999, caíram para 30,93% (1.721) em 2005, diminuição de 11,4%, último lugar entre 13 itens.    Para os pesquisadores do IBGE, o recuo das livrarias não significa que os brasileiros consumam menos livros. ’O decréscimo (…) pode ser justificado pelo redirecionamento da distribuição de livros por diferentes formas, como lojas multimídia, supermercados, bancas de jornais, distribuição pelo governo, ou seja, o ritmo da produção de livros no País não acompanha necessariamente a evolução da presença de livrarias nos municípios brasileiros’, diz o estudo.    Houve recuo na proporção de municípios com livrarias entre 1999 e 2005 em 18 Estados, entre eles São Paulo (menos 17,5%), Minas Gerais

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Número de municípios com livrarias cai 11,4%, diz estudo

Cresceu o número de cidades que têm biblioteca pública entre 1999 (76,3%) e 2005 (86%), mas a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) detectou um decréscimo de 11,4% no número de cidades com livrarias. Dentro da análise dos chamados “equipamentos culturais e meios de comunicação“, o único que apresentou queda foram as livrarias.     A ANL (Associação Nacional de Livrarias) e a CBL (Câmara Brasileira do Livro) apontam diversos motivos para a diminuição. A queda da venda de exemplares no Brasil neste período pode ser uma das causas. Números da CBL apontam que, apesar de terem crescido o número de exemplares produzidos – de 295,4 milhões em 1999 a 306.463.687 em 2005 – caiu o número de livros vendidos, de 289,6 milhões para 270,3 milhões no mesmo período (variação negativa de 6,7%).     “É difícil identificar a causa, mas sabemos que em cidades pequenas pode ser complicado manter uma livraria. A livraria recebe informações do mercado dizendo que entram mais de 1.000 novos títulos por mês. Com isso, é necessário ter uma grande aquisição de novidades para manter uma clientela e capital de giro para que a livraria perdure“, disse o presidente da ANL, Eduardo Yasuda.    

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