Pacote rende R$ 900 mi a mais para o MEC e pode manter Haddad no cargo

O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta terça-feira (27) que vai entregar ao presidente Lula nesta sexta (2/3) um pacote de medidas voltadas para educação. Para viabilizar o plano, o ministro acertou com a equipe econômica do governo um aumento de R$ 500 milhões no orçamento do MEC (Ministério da Educação) e está negociando outros R$ 400 milhões extras.     Se aceito, o pacote pode garantir a permanência de Haddad no ministério — Marta Suplicy vem sendo cogitada pelo PT para assumir a pasta.     Os recursos extras de R$ 900 milhões não fazem parte do Fundeb (Fundo da Educação Básica) e financiariam ações de médio a longo prazo. “[O plano] pode ser implementado no ritmo do país. Isso não é uma questão só de recurso. Depende muito da reação de Estados e municípios, que detêm a rede de educação básica“, afirmou Haddad à Agência Brasil.     As medidas serão voltadas para todas as áreas, com ênfase para o ensino básico. “É um programa que passa pela formação de professores e por um apoio técnico mais consistente da parte do ministério para aqueles municípios cujos indicadores preocupam mais e, também, por um processo de mobilização social“,

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Livros didáticos desviados para a reciclagem

No Ceará, o Ministério Público descobriu toneladas de livros didáticos vendidos para a reciclagem de papel. Livros que foram distribuídos de graça pelo governo federal. E muitos não passaram pelas mãos de aluno nenhum. O plenário e a sala de jurados viraram depósito de livros. As quase duas toneladas recuperadas pelo Ministério Público foram trazidas para o Fórum.     A maioria, livros do ensino fundamental: português, matemática, ciências, história. Publicações distribuídas pelo Programa Nacional do Livro Didático, do Ministério da Educação, para as escolas de Itaitinga, na região metropolitana de Fortaleza. O que mais chama atenção nos livros recolhidos pelo Ministério Público é o bom estado de conservação de grande parte deles. Os de ciências, chegaram ao município ano passado. Nunca foram usados. E já iam virar papel reciclado. Os livros estavam em uma casa. O dono, que trabalha com materiais recicláveis, não foi encontrado.     A família afirmou que os livros foram comprados da própria Secretaria de Educação do município, a R$ 0,10 o quilo. Como pertencem a União, o processo vai para a Justiça Federal. “Não há explicação para que o município, através de pessoas que têm instrução, que são conhecedoras da legislação, coloquem livros novos

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Ministro vai ao Senado explicar avaliação ruim da educação

O ministro da Educação, Fernando Haddad, foi à Comissão de Educação do Senado para explicar a importância dos dados divulgados pelo MEC sobre o desempenho dos estudantes no ensino básico. O ministro explicou aos senadores como funciona a análise das informações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).     Divulgados recentemente, os resultados das duas avaliações foram considerados decepcionantes. O Enem obteve resultados inferiores aos do ano anterior, e o Saeb, que avalia os conhecimentos de matemática e língua portuguesa, ainda registra notas abaixo das obtidas pelos estudantes que fizeram o exame em 1997.     Segundo o Saeb, a partir de 2001 houve avanço no desempenho dos alunos da 4ª série e queda no aproveitamento da 8ª série do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio. “A melhoria do desempenho na 4ª série ainda não pode ser comemorada porque o movimento de melhora deve ser confirmado entre esses mesmos alunos na próxima edição do Saeb, este ano”, alertou Haddad.     Em relação ao Enem, o ministro disse que a comparação, depois da divulgação dos dados, entre o desempenho dos alunos entre 2005 e 2006 foi tecnicamente

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Governo Lula prepara pacote para a educação

O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresenta sexta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um conjunto de medidas que visa melhorar a qualidade de ensino no país, sobretudo na educação básica (fundamental e média), por meio de aporte orçamentário e mudanças em regulamentações. O plano apelidado de PAC da educação, em alusão ao Programa de Aceleração do Crescimento econômico – já conta com R$ 500 milhões, declarou ontem Haddad.     Os valores não incluem as verbas do Fundeb (fundo da educação básica, principal projeto do atual governo na área). O ministro afirmou também que negocia outros R$ 400 milhões com a área econômica. Caso sejam liberados, o programa neste ano terá pouco menos da metade dos recursos destinados pela União ao Fundeb, que são de R$ 2 bilhões.     Procurado pela reportagem, o Ministério da Fazenda informou que apenas o MEC falaria sobre o programa. O pacote é a principal aposta do ministério para reverter os maus desempenhos dos alunos em exames nacionais. No Saeb, divulgado no início deste mês, os alunos do ensino médio tiveram as piores notas dos últimos dez anos. Haddad vê, porém, um sinal de que a qualidade possa melhorar nos próximos anos,

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Escolas do ensino fundamental receberão mais de sete milhões de livros

Lotados de livros de literatura para abastecer as bibliotecas das escolas públicas de ensino fundamental, caminhões da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) começaram, esta semana, a deixar Brasília com destino a todas as regiões do País. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) vai distribuir este ano 7.233.073 exemplares, reunidos em três diferentes acervos que serão utilizados em 46.700 escolas públicas de 5ª a 8ª série (6º a 9º ano).    Os 13,5 milhões de estudantes de 5ª a 8ª série poderão ter acesso a histórias do universo literário, seja em poesia, conto, crônica, teatro, tradição popular, romance, biografia, memória, diário, obras em quadrinhos e imagens.    “Nossa previsão é de que até o mês de abril todas as escolas tenham recebido os três acervos, com 75 obras cada”, diz Sonia Schwartz Coelho, coordenadora de Produção e Distribuição do Livro do FNDE.    O acervo A será o primeiro a chegar às escolas. Nele estão obras como O Auto da Compadecida, O Jovem JK, A Fantástica Fábrica de Chocolate, As Mil e Uma Noites e Feliz Ano Velho.    O acervo B será distribuído em seguida e, entre as 75 obras do pacote, constam Moby Dick, O

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O livro didático

Parte inerente do processo educativo, o livro didático é um dos instrumentos que o professor dispõe para o seu trabalho didático-pedagógico. Tem o papel de propor um bom trabalho no plano metodológico, desde que alguns critérios pertinentes sejam analisados: a explanação metodológica, que abrange a consciência didático-científica do autor; a problematização, ponto de partida do trabalho pedagógico através do levantamento de problemas a serem estudados, pesquisados e adequados à sua capacidade cognitiva; os conceitos a serem construídos a partir da discussão e análise; a linguagem, que deve ser flexibilizada e adequada à faixa etária a que se destina; atividades e exercícios direcionados não apenas a buscar a realização dos objetivos, mas também serem plenamente integrados aos conteúdos, viabilizando o desenvolvimento de diferentes habilidades e estimulando a observação, a investigação, a análise, a síntese, a criatividade, a comparação, a interpretação e a avaliação.     Quanto à estrutura editorial, não apresentar erros conceituais e informações incorretas. As imagens e os recursos visuais devem, de preferência, fazer parte dos objetivos do texto, e não ser apenas meras ilustrações. A utilização de recursos visuais, é fundamental a que o livro busque unidade visual em relação à forma de organização, ritmo e continuidade, ou

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Boletim do PNLL

Secretário executivo falas sobre novidades e metas do PNLL   Em entrevista para a Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Cultura, o secretário executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), José Castilho Marques Neto falou sobre as propostas, metas e novidades do projeto que tem como objetivo promover o livro, a leitura, a literatura e as bibliotecas no Brasil. Iniciando com um resgate sobre como surgiu o PNLL, Castilho explica a grande proposta de unir Governo e Sociedade em torno do livro e da leitura, visando a construção de uma Política de Estado permanente para o setor. Ele também discorre sobre os objetivos para o próximo quadriênio, resultaldo do amplo debate realizado nos últimos três anos na forma de conferências, palestras, oficinas, seminários e mesas-redondas. Para terminar, informa que os critérios para a edição 2007 do Prêmio Vivaleitura já estão em discussão. Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui.    As bibliotecas escolares na América Latina    Por las bibliotecas escolares de Iberoamérica é o tema da edição 5 da revista Pensar el Libro, editada pelo CERLALC (Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e Caribe). O material apresentado é resultado de uma

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Lula pedirá ao PP que ceda Cidades para Marta

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva proporá na semana que vem ao PP que troque o Ministério das Cidades pela pasta da Agricultura, segundo apurou a Folha. Após refletir nos últimos dias, Lula acha essa a melhor opção para acomodar a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) no ministério.    A pedido de Lula, o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) telefonou para Marta. Disse que o presidente ainda não tomara decisão final sobre as trocas e remanejamentos no primeiro escalão. Relatou à ex-prefeita que Lula desautorizava a versão dada por dirigentes do PSB anteontem de que não a escalaria para o ministério.    A aliados, Marta disse se sentir aliviada com o telefonema. Ela fez chegar ao presidente que, se integrar o ministério, não sairá do cargo no ano que vem para concorrer à Prefeitura de São Paulo. Fez questão de dizer ainda que desestimulará a antecipação do debate sobre a eleição de 2010.    Potencial candidata do PT à Presidência, Marta avalia que só teria chance de concorrer e de vencer com apoio entusiasmado de Lula. Assumir o ministério para depois disputar a Prefeitura de São Paulo, cargo que ocupou entre 2001 e 2004, seria afronta a

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Acordo para Fundeb desagrada aos Estados mais pobres

O acordo fechado na terça-feira, 13, entre representantes do governo federal, dos Estados e dos municípios causou insatisfação entre os governadores dos 10 Estados mais pobres do País. De acordo com reportagem do Estado, eles devem encampar uma proposta do governador Wellington Dias (PT), do Piauí, para impedir que os Estados tenham que passar aos municípios mais de 40% dos recursos destinados à educação.     A briga dos Estados mais pobres é porque eles repassam mais verbas próprias aos municípios, cerca de 40% da sua receita dedicada à educação. A proposta de Dias é que esse seja o teto. Acima disso, a União usaria parte da sua complementação para recuperar os Estados. Acordo fechado – A partir de 2010, o governo federal deve entrar com R$ 4 bilhões por ano no Fundeb. O acordo firmado na terça-feira, no Ministério da Educação, definiu como será feita a distribuição desses recursos.     A proposta inicial do ministério era que tanto a pré-escola quanto o ensino médio valessem a mesma coisa – o que faria com que os Estados tivessem que colocar no fundo, no primeiro ano, R$ 8 bilhões, enquanto a União entraria com apenas R$ 2 bilhões. A conta

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