Plano de Desenvolvimento da Educação prioriza educação básica, explica ministro

Aumentar a qualidade da educação básica é a prioridade do Plano de Desenvolvimento da Educação, apresentado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na manhã desta quinta-feira, 15, em reunião no Palácio do Planalto. O ministro explicou que todas as propostas das outras etapas da educação, como a continuada, profissional e superior, estão ligadas direta ou indiretamente à educação básica. “Elas se tornam fatores de sustentação, sem prejuízo de suas funções tradicionais”, disse.    Uma questão destacada é a da responsabilização de todos os agentes públicos envolvidos com a educação pela mudança do sistema. Segundo Haddad, a idéia desse conceito é de envolvimento, prestação de contas e publicidade do que se passa nas escolas e, especificamente, com cada criança. “Isso se dá com uma grande linha de responsabilidade pública, que tem que partir do Ministério da Educação, sem dúvida, mas tem que atingir a sala de aula. Estamos com o futuro de um cidadão brasileiro nas mãos”, disse.    Relacionada a esse ponto está a questão da mobilização, que também se estabelece em vários níveis, como destacou o ministro. “É preciso enfrentar os problemas de rendimento, freqüência e permanência do aluno na escola, a partir de uma mobilização social que já

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País está entre os ”piores do mundo” em educação, diz Lula

Ao apresentar nesta quinta-feira (15) em Brasília, junto com o ministro da Educação Fernando Haddad, as linhas gerais do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) para educadores de todo o país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu que o acesso à educação cresceu no Brasil, mas que o ensino continua com baixa qualidade.    “Nós estamos entre os piores do mundo“, afirmou o presidente, na cerimônia realizada no Palácio do Planalto.     “A experiência acumulada mostra que o Estado brasileiro, ao longo das últimas décadas, não deu respostas (aos problemas da educação). Houve a universalização do ensino, mas não houve um acompanhamento pela melhoria da qualidade da educação. Então, estamos entre os piores do mundo“, declarou o presidente, falando a professores, reitores, pedagogos e ex-secretários de educação.    Entre as medidas que fazem parte do PDE, estão a realização de uma olimpíada de língua portuguesa, semelhante à de matemática, já existente; a criação do piso salarial nacional do magistério, que é uma reivindicação antiga da categoria; investimento na formação continuada de professores, fazendo com que todos estejam ligados a uma universidade; universalização dos laboratórios de informática, inclusive na área rural; melhoria do transporte escolar e qualificação da

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Boletim do PNLL

OEI quer ampliar cooperação com o Brasil e levar o VivaLeitura para a América Latina     Fortalecer o ensino de espanhol nas escolas brasileiras, aumentar a presença da literatura brasileira no currículo escolar dos países ibero-americanos e levar o Prêmio VivaLeitura para toda a América Latina. Estes foram os temas tratados pelo secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), Álvaro Marchesi Ullastres, e o secretário executivo do Ministério da Educação, Henrique Paim. O encontro aconteceu no último dia 6 de março. O Prêmio VivaLeitura é uma iniciativa inédita do MEC, MinC e da OEI e tem como objetivo estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências que promovam a leitura. Ullastres afirmou que a OEI vai discutir a proposta da expansão do VivaLeitura com o MinC.    Dia do Bibliotecário    No Brasil, comemora-se em 12 de março o Dia do Bibliotecário. A data foi escolhida para homenagear Manuel Bastos Tigre, que nasceu nesse dia no ano de 1882. Engenheiro, ele deixou a carreira aos 33 anos para trabalhar com os livros, tendo passado pela Biblioteca da Associação Brasileira de Imprensa, a Biblioteca Nacional e a Biblioteca Central da Universidade do Brasil.

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Escola de Ceilândia realiza semana de atividades para entrega do livro didático

Marcar a entrega do livro didático aos alunos de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental. Com esse intuito, a Escola Classe 64, de Ceilândia, realizou uma série de atividades nesta sexta-feira, 9. Anabelly Reinoso, aluna da 4ª série, disse “que os livros são nosso caminho para a felicidade. Dependemos deles”. A vice-diretora da escola, Márcia Kalva, diz que as atividades foram pensadas como forma de valorização do livro. A entrega do material faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).    Durante toda a semana houve uma programação especial na escola, denominada Festa do Livro. Nela, os alunos foram estimulados a ler publicações infantis, fazer ilustrações para as histórias e criar poemas, que foram lidos por eles, em cada turma, no encerramento do evento. A semana de atividades teve ainda apresentação de um grupo de teatro de fantoches. O evento foi planejado pela direção e pelos professores da escola, que tem 742 alunos do ensino infantil até a 4ª série, distribuídos em 29 turmas.    A consciência da importância de preservar os livros didáticos está presente na escola. Quando questionados sobre o que farão com o material, os alunos respondem

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Distribuição de recursos do Fundeb deve estar de acordo com metas do PNE

O ministro da Educação, Fernando Haddad, comentou os cinco pontos que considera mais importantes na regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), por meio da MP 339/06. Um deles é a definição dos coeficientes para distribuição de recursos entre os diferentes níveis de ensino.     Segundo o ministro, que participou de debate na Comissão de Educação e Cultura, essa definição poderá ser revista de acordo com as metas do Plano Nacional de Educação. Ele ressaltou, no entanto, que as etapas da educação básica são interdependentes, e o investimento em um dos níveis beneficia os demais.     Haddad disse ainda que a transferência de recursos do estado para os municípios, para financiar o ensino fundamental, aumentará apenas R$ 500 milhões com o Fundeb. Já o aporte de recursos da União para municípios será de R$ 2 bilhões neste ano (foi de R$ 300 milhões em 2006).     Sobre a comissão criada para a definição dos coeficientes, o ministro lembrou que, durante o Fundef (o antigo fundo do ensino fundamental), essa definição era feita por decreto presidencial. Ele disse, por outro lado, que a comissão tem limite de

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Educadores atacam redução de progressão continuada

Educadores e representantes do sindicato dos professores (Apeoesp) criticaram uma medida que deverá ser tomada pelo governo estadual de São Paulo em 2008, conforme antecipou o Estado em novembro do ano passado. A secretária estadual de Educação, Maria Lúcia Vasconcelos, pretende dificultar a progressão continuada. Hoje, existem dois ciclos de quatro anos, ao final dos quais os alunos são avaliados e podem ser retidos.     A intenção da Secretaria Estadual de Educação é reduzir esse período para dois anos, criando quatro ciclos. A transformação da progressão continuada, no entanto, é vista com ressalvas pelos educadores. Para a professora de Filosofia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Madalena Guasco Peixoto a medida não deve surtir efeitos. ’Não vai adiantar nada’, diz. ’Para ter progressão continuada é preciso ter uma estrutura de ensino que nenhuma escola estadual de São Paulo tem hoje.’ Ela explica que se o aluno não pode ser reprovado durante esse período, deve contar com apoio pedagógico paralelo. Caso isso não ocorra, os problemas da má formação irão apenas ser adiados para o final de cada ciclo.     Outro problema é a convivência dos ciclos, uma ’idéia avançada’, segundo ela, com problemas nem

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Lula se reúne com governadores em 90 dias para discutir educação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou uma nova reunião com os 27 governadores para daqui 90 dias com o objetivo de discutir propostas para a área da educação. Ao contrário da reunião desta terça-feira, na qual foram discutidas a reforma tributária e medidas na área de segurança, o próximo encontro será dedicado exclusivamente para debater a educação.     O objetivo do presidente é apresentar aos ministros do chamado PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Educação, que será anunciado oficialmente pelo governo em abril.     Ontem, o ministro Fernando Haddad (Educação) disse que o programa prevê um acréscimo de 0,4% a 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em investimentos nos próximos anos além dos recursos previstos para a educação no Orçamento da União deste ano. A estimativa do ministro é que sejam adicionados investimentos superiores a R$ 8 bilhões até 2010 para a implementação do Programa –que terá como foco principal o ensino básico.    Segundo o governador José Roberto Arruda (Distrito Federal), a intenção do presidente é aproximar o diálogo do governo com os Estados para implementar medidas na área da educação. “Independentemente de diferenças políticas, partidárias ou ideológicas, o encontro é importante. Na próxima

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Apesar de pacote, educadora diz que ainda faltam recursos

Apesar de significarem um avanço nas políticas públicas desenhadas para a área educacional, os investimentos de R$ 8 bilhões previstos no Pacote para Desenvolvimento da Educação não dão à área a devida prioridade. A avaliação é da presidente do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra Rezende. A educadora argumenta que o valor de recursos não é tão alto se comparado ao que é gasto pelo governo em outros setores. “Eu acredito que ainda faltam investimentos. Se considerarmos o que é aplicado pelo governo em outras áreas, eu não acho que esse valor seja suficiente para de fato estabelecer a educação como prioridade“, disse. Para a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Maria do Pilar Lacerda Almeida, a quantia de R$ 8 bilhões prevista no programa, apresentado na segunda-feira, 5, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo ministro Fernando Haddad, é “muito boa“ se considerado o histórico de investimentos registrados na educação brasileira. Ela reconhece, no entanto, que será necessária uma quantidade bem maior de recursos para que seja paga a “dívida social“ existente no País. “Se forem estabelecidas metas e cobranças claras, esse valor pode render frutos ainda maiores. Mas, se

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Haddad continua na Educação, diz Wagner

A presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, na reunião do presidente Lula com os governadores em Brasília chamou atenção em meio à incerteza da reforma ministerial. Em conversa com o governador da Bahia, Jaques Wagner, Terra Magazine indagou se a presença significaria uma confirmação no novo minstério. O governador foi taxativo:     – Acho que ele está consolidado….     Para o governador, não é o primeiro sinal de que o Haddad está garantido na pasta para os próximos anos de mandato de Lula. Para o petista, o ministro já está “consolidado“ desde antes da reunião.     Leia trecho da entrevista com o governador Jaques Wagner:     A presença do ministro Haddad pode ter uma leitura política em relação à permanência dele no Ministério?  Acho que ele está consolidado, mas não necessariamente pela presença. Na minha opinião já estava consolidado antes.     E o tema da reforma ministerial foi abordado na reunião?  Não    

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