Escritora leva proposta de guia de leitura para professores em Fórum de Literatura

Um guia para despertar o interesse dos professores pela literatura, independente da área em que atuem, foi uma das propostas lançadas hoje (24) no Fórum Literatura na Escola, que acontece até amanhã (25), no Ministério da Educação, em Brasília. O evento reúne escritores, representantes da sociedade civil e do governo e visa ampliar a presença da literatura no ambiente escolar.    As propostas foram apresentadas durante uma mesa redonda que discutiu a visão dos escritores sobre a literatura na escola. Todos concordaram que o assunto precisa ir além da obrigação de ler: deve despertar o interesse do estudante pelos livros que precisam ter valor cultural e não somente didático. Também foi consenso entre os debatedores que o ensino da literatura deve ultrapassar o da história da literatura, como é formatado hoje.    Além do guia, que é idéia da presidente da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil, Anna Cláudia Ramos, o presidente da União Brasileira de Escritores (UBE), Levi Bucalem, propôs a criação da disciplina literatura, separada da língua portuguesa, estímulo aos concursos literários, alterações das questões literárias no vestibular – com o estudo de autores além dos “clássicos” –, além da criação de oficinas de

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Lula participa de encontro para difundir língua portuguesa

Começou nesta quinta-feira em Lisboa a primeira reunião da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) desde que Portugal aprovou o novo acordo ortográfico, em maio deste ano.    O texto, que já havia sido aprovado por Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, padroniza a grafia das palavras, com regras como o fim do trema. O principal objetivo da reunião, para a qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ontem à noite a Lisboa, é encontrar meios de difundir o português internacionalmente e aprofundar a cooperação entre os oito países que formam a comunidade.    O Brasil é a principal força do grupo, com cerca de 80% da população da CPLP, que reúne Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.    O encontro deve aprovar 14 resoluções, a maioria de cooperação em várias áreas, como o combate à Aids.   

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Roteiro facilita escolha de livro didático para jovens e adultos

Para facilitar a escolha do livro didático destinado à alfabetização de jovens e adultos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) disponibilizou nesta quarta-feira, 23, no seu sítio na Internet um roteiro que explica o passo a passo para fazer o registro das obras no sistema do FNDE. O prazo para a escolha vai de 28 de julho a 11 de agosto. Neste período, gestores locais e coordenadores de turma das entidades parceiras devem optar pelos títulos mais adaptados ao seu público.     O passo a passo do Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA 2008) mostra como acessar o Sistema do Livro Didático diretamente no sítio do FNDE, como cadastrar o gestor local responsável por efetuar a escolha no sistema e como registrar a opção das obras desejadas. “O sistema já é auto-explicativo, mas é importante ajudar o gestor e mostrar tudo o que ele precisa para fazer o registro da escolha”, afirma Sonia Schwartz, coordenadora nacional dos programas do livro da autarquia.     O Ministério da Educação espera beneficiar 1,3 milhão de estudantes de cerca de 4 mil municípios nesta primeira distribuição de livros didáticos para jovens e adultos.

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Cresce venda de livro infantil ao mercado externo

Nem só de Paulo Coelho vive a literatura brasileira no exterior. O mercado editorial nacional faturou R$ 14,4 milhões com a venda de direitos autorais a outras nações em 2006, uma alta de 4,2 em relação ao ano anterior. O valor ainda é pouco representativo se comparado aos R$ 194 milhões desembolsados pelas casas editoriais para compra de obras estrangeiras. Mas há sinais de que a exportação de direitos autorais de obras brasileiras continua crescendo e que o livro infantil, em especial, atrai interesse dos estrangeiros.     Editoras como Melhoramentos, Companhia das Letras, Callis e Cosac registram maior procura pela literatura infantil brasileira por parte de compradores estrangeiros. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) também percebeu a movimentação e assina nesta quarta-feira um convênio com a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) para que as editoras do país vendam mais livros lá fora.    Leia mais…

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’País vive momento ideal para elevar recursos da educação’

Dias antes de a lei que estabeleceu o piso de R$ 950 para os professores ser sancionada pelo presidente Lula, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) encaminhou documento ao Ministério da Educação questionando a constitucionalidade de alguns pontos do projeto. A principal reclamação era sobre a necessidade de reajustar os salários ainda em 2008, artigo que acabou vetado por Lula. Outra questão polêmica é o aumento do tempo reservado ao professor para atividades fora de sala de aula.     A presidente da entidade, Maria Auxiliadora Seabra Rezende, afirma que a medida deve ajudar a melhorar a qualidade do ensino, pois oferece ao professor tempo para aprimorar sua formação, mas alerta que a escassez de profissionais em determinadas disciplinas deve se agravar.     Em entrevista ao Estado, a professora – que está à frente da Secretaria de Educação e Cultura de Tocantins há oito anos e do Consed há um – fala sobre os impactos e benefícios esperados com a nova lei.     O Conselho Nacional de Educação fixava entre 20% e 25% da carga o tempo para atividades extraclasse. A nova regra estabelece um terço. Quais as conseqüências?     Esse tempo fora da sala

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Presidente de Portugal promulga acordo ortográfico

O presidente português, Aníbal Cavaco Silva, já promulgou o acordo ortográfico, ratificado no Parlamento luso em 16 de maio, disse nesta segunda-feira à Agência Lusa fonte oficial da presidência.     O Segundo Protocolo do Acordo Ortográfico, cuja ratificação era essencial para a entrada em vigor do acordo, foi aprovado no Parlamento em maio com os votos favoráveis dos partidos PS, PSD, Bloco de Esquerda e sete deputados do CDS.     O protocolo, assinado na quinta cúpula de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em São Tomé e Príncipe, abre a possibilidade de adesão da República Democrática do Timor Leste, que na data do acordo (1990) ainda não era um Estado soberano.     Além de Portugal, ratificaram o Acordo Ortográfico Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.  

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Brasil precisa de professores de filosofia e sociologia

O Brasil precisa de 15 vezes mais professores de filosofia e 40 vezes mais de sociologia para que todas as escolas de ensino médio passem a ter aulas das duas disciplinas. A obrigatoriedade foi instituída por lei no mês passado, depois de um debate que durou décadas. Um estudo feito pelo Ministério da Educação (MEC) a pedido do Estado mostra a dificuldade que as escolas terão para se adaptar à nova legislação. Além da falta de docentes dessas áreas, há ainda material didático insuficiente e poucos estudos sobre um currículo atual de sociologia e filosofia. Hoje o País tem 20.339 professores de sociologia atuando nas escolas, no entanto, só 12,3% deles (2.499) são licenciados na área. O restante se graduou em áreas como história, geografia, português. Em filosofia, o número atual é de 31.118, sendo 23% (7.162) com a licenciatura específica. Isso porque há estimativas de que 17 Estados já tenham aulas dessas disciplinas em pelo menos um ano do ensino médio. Segundo o estudo do MEC, a demanda em cada uma das disciplinas é de 107.680 professores. O levantamento mostra também que a quantidade de graduados nas duas áreas nos últimos cinco anos, independentemente da opção por dar aulas

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Cristovam propõe criação do Programa Cesta Básica do Livro

Tramita na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) projeto de lei do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que autoriza o Executivo a criar, no Ministério da Educação, o Programa Cesta Básica do Livro (PLS 278/08). O objetivo é garantir um acervo mínimo de livros às famílias de estudantes do ensino público fundamental e médio. A matéria aguarda recebimento de emendas na comissão.    De acordo com o projeto, essas famílias devem receber, a cada bimestre letivo, dois livros de conteúdo literário, artístico ou científico, constantes de um catálogo amplo que será atualizado a cada dois anos, elaborado pelo Ministério da Educação e aprovado pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.     Na exposição de motivos para a apresentação do projeto, Cristovam disse que seu objetivo é convencer a Nação de que a cesta básica não se compõe apenas de bens materiais e produtos alimentares.    – Assim como toda família hoje dispõe de um aparelho de televisão para conectá-la ao mundo e à sociedade brasileira, é preciso que os livros, esse patrimônio cultural insubstituível da Humanidade, passem a fazer parte da cesta básica, do cotidiano de “aquisição“ patrimonial das famílias brasileiras – disse.    O senador

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Ministro português recebe críticos do acordo ortográfico

O ministro português da Cultura, José António Pinto Ribeiro, recebeu um grupo de representantes do abaixo-assinado contra o acordo ortográfico, uma reunião considerada pelas duas partes como “cordial“.    “Foi um encontro que decorreu numa atmosfera de grande cordialidade e de compreensão recíproca“ disse à Agência Lusa o escritor Vasco Graça Moura, um dos organizadores do movimento contrário à reforma ortográfica.    Após uma hora de reunião, as duas partes reafirmaram os seus pontos de vista, com a delegação constituída por Graça Moura, António Emiliano e José Nunes reiterando as suas reservas face ao acordo ortográfico e o governo defendendo o projeto.    Os autores do abaixo-assinado entregaram ao ministro um dossiê com vários pareceres contra o acordo ortográfico, documentos que já tinham sido entregues ao presidente luso, Aníbal Cavaco Silva, à CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e a todos os países que fazem parte da organização.    “Temos esperança no bom-senso dos titulares dos órgãos de soberania“, afirmou o escritor, acrescentando esperar que haja a compreensão destes para as “terríveis implicações do acordo“.    Críticas  “O texto do chamado acordo sofre de inúmeras imprecisões, erros e ambigüidades –não tem condições para servir de base a qualquer proposta

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