Délcio Teobaldo ganha prêmio Barco a Vapor

A obra Pivetim – Um romance proibidão, do escritor e jornalista mineiro Délcio Teobaldo, conquistou o maior prêmio brasileiro destinado a originais de literatura Infantil e Juvenil, que está em sua quarta edição – o Barco a Vapor. A cerimônia de entrega aconteceu na terça, no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, quando também se anunciou a abertura das inscrições para o 5º Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil, que tem seu regulamento disponível na página de Edições SM na Internet.     Os livros inscritos, sempre inéditos, devem se encaixar em uma das quatro séries da coleção Barco a Vapor: leitor iniciante (6 e 7 anos), em processo (8 e 9 anos), fluente (10 e 11 anos) e crítico (12 e 13 anos). Selecionado entre mais de 500 inscritos, Pivetim – Um romance proibidão será publicado na série vermelha (leitores críticos) da coleção. O livro mistura passado e presente, realidade e delírio, para contar o cotidiano vivido por meninos de rua.     

Ler mais

Ensino fundamental e médio tem três anos para acrescentar a disciplina música no currículo

Todas as escolas públicas e particulares do Brasil terão de acrescentar, no prazo de três anos, mais uma disciplina na grade curricular obrigatória. A Lei nº 11.769, publicada no Diário Oficial da União no dia 19, altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) — nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 — e torna obrigatório o ensino de música no ensino fundamental e médio. A música é conteúdo optativo na rede de ensino, a cargo do planejamento pedagógico das secretarias estaduais e municipais de educação. No ensino geral de artes, a escola pode oferecer artes visuais, música, teatro e dança.     Com a alteração da LDB, a música passa a ser o único conteúdo obrigatório, mas não exclusivo. Ou seja, o planejamento pedagógico deve contemplar as demais áreas artísticas. Até 2011, uma nova política definirá em quais séries da educação básica a música será incluída e em que freqüência.    “A lei não torna obrigatório o ensino em todos os anos, e é isso que será articulado com os sistemas de ensino estaduais e municipais”, explica Helena de Freitas, coordenadora-geral de Programas de Apoio à Formação e Capacitação Docente de Educação Básica no Ministério da

Ler mais

Pulo do gato ou tiro no escuro?

Protagonistas de uma história de fracassos heróicos, os audiolivros brasileiros vivem agora seu momento de tira-teima. Mesmo que o suspense – digno de uma final decidida nos pênaltis – embace a vista, há quem diga que andam levando vantagem. Na mais recente prova de fogo – a 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que termina amanhã – foram bem: em meio a corredores vazios, os estandes dedicados às versões em CDs e arquivo sonoro para os livros de papel pareciam ilhas superpovoadas.    – Estamos vendendo cerca de 120 títulos por dia – conta Vanessa Ban, diretora da Audiolivro, empresa que estreou na Bienal de 2006. – Parece pouco, mas é muito mais do que imaginávamos, se levarmos em conta que é um produto ainda novo no mercado.    Passado heróico    Novo, na verdade, não é. O produtor e jornalista Irineu Garcia já lançava audiolivros de vinil em 1956. Não deu certo. Depois que ele capitulou, a Philips adquiriu seu catálogo. Pouco durou a tentativa. Mais tarde, editoras como a Francisco Alves investiram novamente no formato – mais fitas cassete que vinis, claro. Também não pegou.    Então por que agora assistimos à multiplicação das editoras de

Ler mais

Músicos e educadores divergem sobre ensino de música

Após quatro anos de visitas ao Congresso por músicos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, na semana passada, uma lei que trouxe de volta a música como disciplina obrigatória nas escolas de ensino fundamental e médio. Porém, vetou o artigo que dizia que apenas os licenciados na área poderiam ensinar.     A aprovação e o veto despertaram ainda mais polêmica sobre a proposta, elogiada e criticada tanto por músicos quanto por educadores, que divergem até mesmo sobre o que seria uma aula de música na escola.    “A lei do jeito que está é mentirosa, não é factível“, diz Annelise Godoy, diretora-executiva da empresa Philarmonia Brasileira. “Não temos sequer pessoas qualificadas para acompanhar esse processo, menos ainda para dar as aulas“, explica ela, que desenvolve projetos nas escolas em parceria com empresas e instituições não-governamentais.    “Seria muito mais coerente criarmos um estágio intermediário, onde a obrigação seria de cada cidade ter um conservatório aberto aos alunos, com profissionais bem preparados“, diz ela.     Os especialistas não criticam o ensino de música, mas a maneira como ele será implementado em uma rede cheia de carências, onde falta desde energia elétrica até professores formados nas disciplinas básicas,

Ler mais

Relator vai rever projeto sobre políticas do livro didático

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado devolveu ao relator Cesar Borges (PR-BA) seu parecer ao projeto de Lei da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) que pretende conferir à Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação a atribuição de deliberar sobre as políticas públicas do livro didático, além de colaborar na sua execução.    A matéria já estava pronta para ser votada, com o voto favorável do relator, que agora vai ter um tempinho a mais para “reexaminar” o assunto.

Ler mais

PNLL vai aos secretários da Cultura

Nem bem acabou seu II Fórum, que terminou no sábado no Memorial da América Latina, em São Paulo, o Plano Nacional do Livro e Leitura desembarcou no Sul do País. Fábio dos Santos foi destacado para apresentar o Plano no Fórum de Secretários Estaduais de Cultura, que aconteceu, esta semana, em Florianópolis. Quem levou o PNLL ao encontro foi a secretaria da Cultura do Piauí, Rosa Terra. Outro secretário estadual que tem articulado um apoio mais expressivo dos dirigentes estaduais à área do livro e leitura é o secretário de Cultura do Ceará, Auto Filho.    Aliás, está mais do que na hora dos estados criarem seus Planos Estaduais do Livro e Leitura (PELL), convertendo suas ações em torno desse tema em políticas de estado. Foi o que aconteceu no plano nacional em 2006 com a criação do PNLL, que resultou da ampla mobilização nacional no anterior paras as comemorações do Ano Ibero-americano da Leitura, o Vivaleitura.   

Ler mais

PNLL dá resultado, diz ministro

O ministro interino Juca Ferreira, que deve tomar posse na próxima semana, diz que o PNLL é um bom exemplo de trabalho articulado entre Cultura e Educação que dá certo. Segundo ele, o plano ajudou a reaproximar os dois ministérios e a avaliação no governo é que tem trazido “resultados concretos”.    Segundo o secretário-executivo José Castilho, 2006 foi o momento de definir diretrizes e eixos. “Agora, vemos que a política do livro e da leitura está em movimento. Há dois anos, tudo parecia novidade, todos assistiam como espectadores; agora temos uma teia de ações que começam a se mostrar e a estabelecer diálogos”.       

Ler mais

Uma bela história sobre bibliotecas

Um dos maiores sucessos da Bienal do Livro de São Paulo tem sido a Biblioteca Viva, que o Instituto Pró-Livro instalou no espaço Ler é a Minha Praia. Com cenários bem construídos, bons atores e um belo roteiro, o tour tem uma hora de duração e reconta a história da escrita, da leitura e das bibliotecas. De quebra, o visitante sai de lá com seu próprio livro.    Desde o labirinto montado pelo Ministério da Educação na Bienal de 2004 (que fazia o visitante compreender porque ler é tão imprescindível!), não se via algo tão lúdico e criativo. Que encantou de pequenos a grandes leitores, como o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.   

Ler mais

Inep divulga dados finais do Ideb 2007

Os resultados definitivos do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), relativos a 2007, de escolas, estados, municípios, Distrito Federal e do país podem ser consultados a partir de hoje. As notas preliminares foram divulgadas em 21 de junho pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).    Entre 23 de junho e 11 de julho, foi aberto prazo para que os gestores estaduais e municipais solicitassem correções caso verificassem imprecisões nas informações do censo escolar, que poderiam ter causado erros no cálculo do ideb. O indicador é medido com base nas notas de avaliações como a Prova Brasil e em dados informados pelos próprios gestores no censo escolar.    A partir das correções dos dados do censo, os idebs de alguns entes federados foram recalculados. Das cerca de 38,6 mil escolas de nível fundamental, em que as séries iniciais foram avaliadas, apenas 689 delas – o que representa 1,8% do total – tiveram suas notas modificadas, em 28 municípios e dois estados. Entre as escolas de nível fundamental com séries finais avaliadas, 603 tiveram notas do ideb alteradas, em 31 municípios e três estados. Foram avaliadas 27,8 mil instituições com séries finais do ensino fundamental.   

Ler mais
Menu de acessibilidade