MEC recebe informações complementares de alunos do ensino básico

Começa nesta segunda-feira (2) e vai até o dia 15 de março a coleta de dados sobre a movimentação (permanência, transferência ou abandono) e o rendimento (aprovação ou reprovação) dos alunos da educação básica no ano letivo de 2008. As informações, que caracterizam a situação do aluno, são complementares ao Censo Escolar da Educação Básica.     A coleta inicial do censo usa como referência de data a última quarta-feira do mês de maio, pois o foco é sobre as matrículas. Já as informações sobre a situação do aluno são coletadas no ano posterior.     As informações devem ser prestadas, pela Internet, por todas as escolas de educação básica, tanto as da rede pública quanto as da rede privada.     

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Pesquisa estuda devolução de livro didático

Responsável pelos programas nacionais de livros didáticos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) promoverá, este ano, uma pesquisa sobre a devolução dos exemplares. O levantamento será feito em parceria com as secretarias estaduais de educação e pretende descobrir qual o percentual de obras devolvidas em cada escola federal, estadual e municipal e as condições de uso desses livros.     “Com a pesquisa, vamos descobrir, por exemplo, em qual etapa as perdas estão maiores, se nos primeiros ou últimos anos do ensino fundamental ou se no ensino médio”, afirma a coordenadora geral dos programas do livro do FNDE, Sonia Schwartz. “De posse desses dados, poderemos direcionar e intensificar as campanhas de conscientização sobre a importância da conservação e da devolução do livro didático.”     Na próxima terça-feira, dia 3, o FNDE realizará pregão eletrônico para contratação de empresa especializada na elaboração de projeto – contendo metodologia, informações sobre aspectos técnicos e operacionais e demais informações e instrumentos necessários – para realização de pesquisa sobre devolução do livro didático para o Programa Nacional do Livro Didático – PNLD e o Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio – PNLEM, com definição de amostra, elaboração de instrumentos de

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No escritório de Monteiro Lobato

A fim de analisar sob múltiplos aspectos a obra literária de Monteiro Lobato (1882-1948), um grupo de pesquisadores mergulhou durante quatro anos no acervo documental deixado pelo escritor.    O projeto forneceu elementos para uma reflexão inédita sobre o processo criativo, a linguagem, as ilustrações e os conceitos editoriais de Lobato, possibilitando uma releitura completa de toda a sua obra infantil.    Os resultados da pesquisa chegam agora ao público com a publicação da coletânea Monteiro Lobato, livro a livro: Obra infantil. O livro foi organizado por Marisa Lajolo, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Mackenzie e secretária da Educação de Atibaia (SP), e por João Luís Ceccantini, professor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Assis (SP).    O estudo, que envolveu mais de 15 pesquisadores, foi um Projeto Temático apoiado pela FAPESP sob coordenação por Marisa, que é autora de Monteiro Lobato: um brasileiro sob medida (2000) e outros livros sobre o escritor paulista.   Uma das constatações feitas a partir da pesquisa, segundo Marisa, é que o processo de produção literária de Lobato se baseava em reescrever constantemente as obras, trabalhando o texto arduamente.    “Lobato reescreveu suas

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Editoras atualizam dicionários visando aumento de demanda

A estratégia das editoras de adaptar aos poucos os livros didáticos à nova ortografia não se repetiu no caso dos dicionários. Grandes empresas correram e lançaram pelo menos nove títulos no mercado, apostando no aumento da procura.     A Abrelivros estima que a reforma ortográfica provocará um crescimento de vendas de, no mínimo, 300 mil exemplares em relação a 2008 – quando foram vendidos 1,2 milhão de dicionários no País.    A Objetiva gastou R$ 400 mil e cinco meses de trabalho para atualizar o Minidicionário Houaiss. A Editora Positivo lançou a 7ª edição do Mini Aurélio e dois novos produtos: o Aurélio Ilustrado e a Palavrinha Viva, ambos para crianças em fase de alfabetização.    A versão mais completa dos dicionários da Objetiva e da Positivo, o Aurelião e o Houaiss, ambos com quase 400 mil verbetes e locuções, está em fase de atualização. “É um trabalho muito cuidadoso“, diz o diretor da Positivo, Emerson Santos. “Não é somente corrigir as entradas. O dicionário tem textos para explicar o significado de outras palavras que também precisam ser corrigidos.“ O Aurélio deve estar até junho nas livrarias. A versão do dicionário para computador deve ser lançada simultaneamente.    Na

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Correndo atrás da reforma ortográfica

Artigo de primeira necessidade no mercado editorial após a reforma ortográfica, o novo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) deve atrasar. Inicialmente previsto para fevereiro, o lançamento da obra, preparada pela Academia Brasileira de Letras (ABL) não sairá antes de 15 de março.     O Volp é referência para editoras por ter a grafia considerada formalmente correta de 450 mil palavras do idioma. Sem ele, por exemplo, editoras serão obrigadas a imprimir obras distribuídas em escolas públicas de todo o País pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do Ministério da Educação ainda com dúvidas sobre como se escreve algumas palavras.    Preocupadas com os prazos, as editoras fizeram um acordo com o MEC. “Na dúvida estamos usando a grafia anterior. Esses livros serão distribuídos pelo PNLD em 2011. Ainda dentro, portanto, do prazo de vigência das duas ortografias (que vai até 2012)“, diz Otacílio Parlaretti, coordenador da equipe de produção da Companhia Editora Nacional e da Editora Ibep.    Pelas características dos programas do MEC, os primeiros livros com a nova ortografia vão chegar aos estudantes de escolas públicas só em 2010. Isso porque as obras são inscritas pelas editoras dois anos antes de sua distribuição na rede

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Mais livros em 2008

A Associação Nacional de Livrarias estima que, no ano passado, apesar da crise, a venda de livros no Brasil cresceu muito mais do que o PIB nacional. O crescimento, de acordo com o presidente da ANL, Vitor Tavares, beirou os 11%, ficando dentro da média projetada para o ano. Segundo ele, o bom desempenho ainda é reflexo da desoneração fiscal do livro ocorrida em 2004. O fim dos impostos, explica, fez com que o preço médio dos livros permanecesse, pelo quarto ano consecutivo, abaixo da inflação.

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Mais obras literárias registradas no Brasil

No momento em que o debate em torno da nova legislação sobre os direitos autorais pega fogo, o Escritório de Direitos Autorais, que funciona na Fundação Biblioteca Nacional, anuncia: os brasileiros andam escrevendo mais. Ou, pelo menos, estão registrando mais o que escrevem. Em 2008, foram registradas nada menos do que 29 mil obras literárias no Brasil – 3 mil a mais do que no ano anterior. A poesia, sozinha, representa mais de um terço da produção literária nacional (10.174 obras inéditas). Em seguida, aparece a música.    São Paulo e Rio de Janeiro são os estados que apresentam a maior produção. Somados, representam quase 60% do total.   

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Maior apreensão de livros do país

Três “sebos“ do Recife tornaram-se ontem palco da maior apreensão de livros do professor do país. Mais de cinco mil exemplares novos e usados foram levados por 12 policiais da Delegacia de Prevenção e Repressão à Pirataria. Os pontos de venda estavam localizados nas ruas da Roda e Marquês do Recife, além da Avenida Dantas Barreto, todas no Centro.     Quinze pessoas foram detidas para prestar esclarecimentos. O comércio de livros do professor é ilegal e fere os direitos das editoras e o processo de aprendizagem dos alunos, já que as obras são doadas aos educadores contendo as respostas das questões. Os responsáveis podem ser indiciados por violação do direito autoral (artigo 184 do 2º parágrafo do Código Penal). A pena varia de dois a quatro anos de reclusão.    “Estamos investigando se o responsável pelos desvios é, de fato, um professor, ou se há a participação de algum funcionário das editoras, que é a hipótese mais provável. Mas nenhuma linhade investigação será descartada“, afirmou o delegado de Repressão à Pirataria, Paulo Furtado. Entre os detidos de ontem não estão professores, apenas comerciantes. O inquérito ainda não tem prazo para ser concluído. Por enquanto, os livros estão empilhados no

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Editoras têm até março para inscrever obras no Programa Nacional do Livro Didático

Até o próximo dia 27 de março, editoras e detentores de direitos autorais podem pré-inscrever e cadastrar as obras e coleções didáticas destinadas aos alunos dos anos finais do ensino fundamental, a serem utilizadas a partir de 2011. Nesse ano, serão distribuídos aos estudantes do 6º ao 9º ano os livros didáticos das disciplinas de língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia e língua estrangeira moderna (inglês e espanhol), além do manual do professor.    Segundo a coordenadora-geral dos programas do livro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Sonia Schwartz, as obras de língua estrangeira virão acompanhadas de CDs de áudio para “aprimorar a pronúncia dos alunos”. Cada estudante receberá um livro e um CD. O professor também receberá um manual e um CD.     Esta é a primeira vez que o FNDE entregará obras de idioma estrangeiro aos matriculados na rede pública de ensino fundamental. Outra novidade é que os estudantes poderão fazer anotações nesses livros porque eles serão consumíveis e não precisarão ser devolvidos no final do ano letivo, como os das demais disciplinas.     Para inscrição e cadastramento, os detentores de direitos autorais devem acessar a página eletrônica do FNDE, no link SIMAD-Sistema de

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