Abrelivros homenageia João Tissi na comemoração do Dia Nacional do Livro Didático

São Paulo, 6 de março de 2009 – O educador João Tissi foi homenageado pela Associação Brasileira dos Editores de Livros (Abrelivros) durante almoço comemorativo ao Dia Nacional do Livro Didático, celebrado no dia 27 de fevereiro. Um dos fundadores da entidade e profissional à frente da editora FTD por 40 anos, Tissi foi reconhecido pelo empenho ininterrupto à educação brasileira.    O almoço teve a presença de cerca de 90 editores e representantes de entidades nacionais ligadas ao mercado editorial. Na ocasião, estiveram reunidos alguns dos principais nomes do setor, como Sonia Machado Jardim, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL); José de Nicola, presidente da Abrale, Rafael Torino, Diretor de Ações Educacionais do FNDE, Maria do Pilar Lacerda, titular da Secretaria de Educação Básica do MEC, Rosely Boschini, presidente da CBL, Isis Valéria, diretora da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e Vitor Tavares, presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL), entre outros.    Jorge Yunes, presidente da Abrelivros, destacou o trabalho mantido por Tissi durante sua gestão na entidade e na editora FTD. “O mercado está sentindo bastante a falta de homens como João Tissi, empenhados em construir educação e qualidade de vida”.

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Fiscalização vai garantir assuntos afro-brasileiros em currículo

O estudo da história e cultura afro-brasileira, bem como dos povos indígenas, deve ser incluído nos currículos escolares. Os municípios que não fizerem esta inclusão podem ser responsabilizados por descumprimento de lei federal. O alerta é da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Segundo o órgão, a cobrança e a fiscalizaçãoda aplicação desta obrigatoriedade está sendo feita pelo Ministério Público dos estados. Conforme a CNM, a não-implantação em algumas escolas fez com que municípios tivessem investigação oficial instaurada pelo MP. Promotores de Justiça estão requisitando informações sobre o currículo das escolas e sobre as providências adotadas para a implementação da lei. A inclusão destas disciplinas foi estabelecida pela Lei 10.639, de 2003, ampliada pela Lei 11.645, de 2008, que estabelece a obrigatoriedade da inclusão do estudo sobre a história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas.    

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Polícia apreende 400 livros do professor em sebos de Curitiba

Cinco sebos do Centro de Curitiba foram alvo de cumprimento de mandados de busca e apreensão que resultaram no recolhimento de 400 livros, na manhã desta quarta-feira (4). Todos os exemplares eram do ‘livro do professor’, cuja venda é proibida, de acordo com a lei. A operação foi desencadeada após denúncias da Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), entidade não-governamental que fiscaliza o comércio ilegal do material.    Cinco pessoas foram encaminhadas à Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor (Delcon) para prestar esclarecimentos e liberadas. O advogado da Abrelivros, Dazílio Barros, explica que o comércio de livros do professor e ilegal porque fere os direitos das editoras. “Esse tipo de material é doado para os docentes e, por isso, não tem direitos autorais recolhidos para os autores”, explica. “Quando um livro desses é vendido, o negociante é enquadrado no segundo parágrafo do artigo 184 do Código Penal, sobre direito autoral, que prevê pena de dois a quatro anos de reclusão”, afirma.    Nos depoimentos, segundo a Delcon, os proprietários dos sebos disseram que receberam os livros de diversas maneiras, como doações de professores, feiras de reciclagem e escolas que descartaram os exemplares. “Muitas vezes, por

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MEC distribui 905 laptops para secretarias municipais de Educação

O Ministério da Educação começou a distribuir 905 laptops para os secretários municipais de Educação que estarão reunidos em Brasília até sexta-feira (6). Os computadores portáteis contêm instruções sobre os programas do MEC.     Além da distribuição dos computadores, o MEC e a Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) dará palestras aos secretários dos estados de Goiás, do Maranhão, de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Piauí sobre o funcionamento do aparelho.    De acordo com a assessoria do ministério, cada computador portátil custou entre R$ 1.200 e R$ 1.500 para o governo federal. Os secretários que receberem os computadores terão prazo de 60 dias para enviar ao MEC cópia do documento que declare o laptop como patrimônio da Secretaria Municipal de Educação.    Para o secretário executivo do MEC, Henrique Paim, a distribuição dos laptops é uma maneira de levar a inclusão digital aos municípios. “O laptop envolve todo o trabalho que estamos fazendo de informatização. Essa ação visa a atingir o gestor de educação. Estamos distribuindo os laptops que contêm um conjunto de informações necessárias para o trabalho das secretarias. Como são muitas informações, é mais interessante que fique dentro de um equipamento

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27 de fevereiro – Dia Nacional do Livro Didático

No dia em que se comemora a importância do livro didático no Brasil, a Abrelivros mostra quais os processos que compõem a produção do material indispensável à educação.     A complexidade da edição e produção do livro didático, muito maior do que a de outros tipos de obra, assim como as altas tiragens necessárias à sua viabilização, exige investimentos vultosos e aumenta significativamente o risco desse ramo editorial. Em conseqüência, as editoras organizam-se como empresas modernas. Dispõem de profissionais de alto nível, de complexa estrutura organizacional, de ampla rede de distribuição e de tecnologia sofisticada.     A liberdade de escolha dos educadores estimula uma competição que resulta na disponibilidade de várias opções para professores e alunos e beneficia a melhoria da qualidade. Por isso, editores, autores e professores em sua imensa maioria veem o livro didático com respeito, reservando-lhe importante papel de apoio no processo educacional.    Produção do livro didático    Presente no dia-a-dia de alunos e educadores, o livro didático é fruto de um trabalho em conjunto que envolve diferentes equipes e profissionais das editoras. A equipe editorial é responsável por conceber e desenvolver as obras e é dividida em profissionais do texto, de arte e

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Adoção da reforma ortográfica em Portugal continua indefinida

Enquanto o Brasil avança na adoção das novas regras da escrita, Portugal ainda não conseguiu definir um cronograma para a aplicação do acordo ortográfico no país. Existe apenas a promessa de que o período de transição comece ainda no primeiro semestre deste ano.   Isso significa que os editores portugueses não sabem quando devem ter seus livros escritos de forma diferente da atual e não existe indicação de quando os estudantes vão começar a aprender a escrever de acordo com as novas regras.   Segundo Rui Nunes, assessor de imprensa do Ministério da Educação, ainda não foi tomada nenhuma medida para o ensino das novas regras ortográficas. Ele afirma que deverá ser feita a formação dos professores para se adaptarem às mudanças, mas não há previsão de quando isso vai ocorrer.   No Ministério da Cultura, as preocupações são de natureza política. O governo quer que Portugal publique as normas do acordo em diário oficial junto com São Tomé e Príncipe e Cabo Verde e que se forme a prometida comissão que vai elaborar o vocabulário ortográfico comum.   “Brasil foi precipitado’     A necessidade da existência de uma comissão responsável por elaborar um vocabulário ortográfico comum –que normatize

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Alunos cegos ainda enfrentam dificuldades nas escolas pela falta de material adaptado

Apesar de considerar que o sistema braille já está universalizado no país, Regina Caldeira, da Comissão Brasileira do Braille e da Comissão Latino-Americana para Difusão do Braille, alerta que a aceitação obrigatória de crianças cegas nas escolas não é suficiente. Para ela, é preciso que o deficiente visual seja tratado dentro das mesmas condições que o aluno que enxerga – com livros transcritos, equipamentos adaptados e professores devidamente orientados.     Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Regina lembrou o bicentenário de aniversário de Louis Braille, criador do sistema. Quase 200 anos após o surgimento do braille, ela avaliou que o mercado brasileiro de publicações parece não estar preparado para atender a demanda de livros transcritos.    O caminho a ser percorrido pelas editoras, segundo Regina, é longo. Ela mesma considera a transcrição de livros para o braille uma tarefa difícil – além dos caracteres, é preciso trabalhar todas as vantagens disponíveis na leitura e na escrita visual, que incluem ilustrações, gráficos, mapas e simbologias.    “É um pouco mais demorado que a produção de livros comuns. Isso faz com que nem sempre a criança cega que está na escola tenha o livro a tempo como as

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Registro dos Debates

Já está disponível no site do Ministério da Cultura, no link Direitos Autorais, o material audiovisual completo dos quatro seminários do Fórum Nacional de Direito Autoral realizados em 2008. Além dos vídeos, a página traz também textos e gráficos apresentados pelos palestrantes.    No material disponibilizado pode-se ter uma visão de tudo o que foi discutido sobre o tema até agora, com a opinião de amplos setores envolvidos na cadeia do direito autoral, que abrange artistas, associações de gestão coletiva, acadêmicos, consumidores, autores e demais titulares de obras intelectuais protegidas.    A página eletrônica traz também o debate internacional sobre o tema, através da participação de especialistas de 35 países que estiveram presentes no Seminário Internacional, realizado em Fortaleza, em novembro de 2008.    O Fórum Nacional de Direito Autoral é um espaço para a discussão das questões mais prementes da sociedade no que se refere à situação atual do direito de autor em nosso país. Tem como objetivos subsidiar a formulação da política autoral do Ministério da Cultura (MinC), bem como definir a necessidade ou não da revisão da legislação existente sobre a matéria e também redefinir o papel do Estado nessa área.    O debate vem sendo realizado

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Justiça suspende compra de apostilas 6.000% mais caras que livros didáticos

A juíza Marisa Vasconcelos, da 1ª Vara da Justiça Federal em Taubaté, concedeu liminar obrigando a Prefeitura de Taubaté a comprar, sem licitação, apostilas que custariam até 6.000% mais caras que os livros do Programa Nacional do Livro Didático.    Com a decisão, a prefeitura não poderá efetuar qualquer pagamento à Expoente Soluções Comerciais e Educacionais, responsável pelo fornecimento das apostilas desde 2006 para as escolas municipais que deverá, agora, depositar eventual verba já recebida.    Para a juíza, o administrador tem o dever constitucional de ser zeloso com os recursos público, além de ter que ser razoável às necessidades da população e sempre evitar desperdícios.     Assim, segundo a magistrada, o prefeito de Taubaté não se pautou por esses princípios ao dispensar livros didáticos fornecidos gratuitamente pela União, prorrogando um contrato oneroso e fora da previsão legal    A decisão atendeu ao pedido feito pelo Ministério Público Federal em uma ação cautelar. Segundo a Procuradoria, a prefeitura pagaria R$ 10,5 milhões, verba da União, para renovar o contrato com a Expoente.    O autor da ação, procurador da República João Gilberto Gonçalves Filho, alega que o prefeito Roberto Peixoto, no fim de 2008, prometera fazer uma licitação. Ele

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