Olimpíadas do Conhecimento ganham espaço nas escolas públicas e privadas

Nos últimos anos, as competições e desafios educacionais ganharam espaço nas escolas públicas e particulares do país. As Olimpíadas do Conhecimento vão se sucedendo e hoje já existe praticamente uma para cada disciplina.   A mais popular delas, a Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), recebeu 19 milhões de inscrições para a edição deste ano. Na opinião dos educadores, as olimpíadas podem causar um efeito positivo no aprendizado, mas é preciso ter cuidado com o excesso de competitividade. “A competição tem um lado positivo, porque estimula o aluno a superar seus limites e, quando não há motivação, há diminuição do esforço. Mas é preciso ficar atento ao excesso de cobrança, que pode causar angústia e prejudicar o aprendizado”, afirma a presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Quézia Bombonato.   O professor de Márcio Lopes, do Colégio Polivalente, de Brasília, participa da Obmep desde as sua primeira edição, em 2005. Segundo ele, os efeitos da olimpíada no aprendizado são positivos. “Muitos alunos ficaram empolgados com o estilo da prova e passaram a se interessar mais pela matemática. A competição muda a rotina da sala de aula, mas despertar esse interesse”, diz Lopes.   O professor trabalha com alunos do 5° e

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Educação para jovens e adultos terá idade mínima

O CNE (Conselho Nacional de Educação) vai fixar uma idade mínima para a educação de jovens e adultos, curso que corresponde ao antigo supletivo. Aluno deverá ter 15 anos para cursar antigo supletivo.     De acordo com o conselheiro César Callegari, para cursar o equivalente ao ensino fundamental será preciso ter pelo menos 15 anos e, para o ensino médio, 18. A proposta ainda precisa ser homologada pelo ministro Fernando Haddad (Educação). Ele informou, via assessoria, que está examinando o texto final. Para Callegari, no entanto, não deve haver problemas, já que a secretaria do MEC responsável pela educação de jovens e adultos participou da elaboração do documento.   O objetivo da medida, diz o conselheiro, é assegurar o direito de crianças e adolescentes de até 17 anos a uma educação regular e à convivência com pessoas da mesma idade. O censo educacional mais recente feito pelo Inep, de 2008, mostra que há 135 mil alunos de até 14 anos em cursos de educação de jovens e adultos. A definição é importante devido à alta proporção de jovens que estão em uma idade avançada para a série em que estudam. Na faixa etária de 15 a 17 anos, por exemplo,

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Escolas da rede pública começam a receber laptops do programa Um Computador por Aluno

A partir desta quinta-feira (15/4), as 300 escolas da rede pública que vão participar do programa Um Computador por Aluno (UCA) começam a receber os laptops.    No primeiro lote serão distribuídos 33.765 máquinas para 85 escolas em dez estados até 13 de maio. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), até o final de 2010 serão entregues 150 mil computadores.    As escolas participantes do programa foram escolhidas pelas secretarias estaduais de educação e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Cada uma delas deve definir, de acordo com seu projeto pedagógico, a forma como os computadores serão utilizados em sala de aula.  Segundo o MEC, os equipamentos possuem um sistema de segurança que desativa o computador caso ele permaneça muito tempo fora da escola. O prazo de garantia das máquinas é de um ano. Cada laptop do UCA saiu por R$ 550. O total de investimento no programa foi de R$ 82 milhões. O equipamento tem 512 megabytes de memória, tela de cristal líquido de sete polegadas, bateria com autonomia mínima de três horas e peso de 1,5 quilo. 

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Haddad diz que Brasil deve erradicar analfabetismo até o fim da década

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou na quinta-feira (15) que o Brasil deve erradicar o analfabetismo até o fim desta década, ao participar de entrevista a emissoras de rádio no programa Bom Dia, Ministro.    Atualmente, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2008, a taxa de analfabetismo no país é de 10% entre a população com mais de 15 anos.   De acordo com o ministro, o país irá cumprir o acordo assinado em 2000 na Conferência Mundial de Educação, em Dacar, que prevê a redução da taxa de analfabetismo em 50% até 2015. “Isso significa levar a taxa para 6,7% até 2015 o que nos permite prever que até o final da década o analfabetismo estará erradicado no Brasil. Por erradicado nós devemos entender uma taxa de menos de 4% [de analfabetos na população maior de 15 anos], o que a Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura] considera um indicador aceitável”, disse.   Haddad ressaltou que uma das dificuldades para combater o problema é que ele atinge principalmente a população idosa que vive em cidades pequenas ou no campo. “Na população de 15 a 17 anos o analfabetismo

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Bibliotecas escolares passarão a ser obrigatórias

Dentro de no máximo 10 anos, deverá haver uma biblioteca escolar em cada instituição de ensino do país, pública ou privada. A obrigatoriedade está prevista no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 324/09, cujo relator foi o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que foi aprovado em decisão terminativa, nesta terça-feira (13), pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).     No que diz respeito ao acervo de livros, deverá haver pelo menos um título para cada aluno matriculado. Em seu texto, o relator lembrou que o Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes, enquanto a vizinha Argentina tem uma para cada 17 mil. Dezenas de bibliotecárias e de estudantes de Biblioteconomia que acompanharam a reunião aplaudiram a aprovação do projeto. Na opinião da diretora da Biblioteca Central da Universidade de Brasília, Sely Costa, este pode ser considerado um grande passo em direção à maior difusão da leitura e do conhecimento.  

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Bibliotecas escolares passarão a ser obrigatórias

Dentro de no máximo 10 anos, deverá haver uma biblioteca escolar em cada instituição de ensino do país, pública ou privada. A obrigatoriedade está prevista no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 324/09, cujo relator foi o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que foi aprovado em decisão terminativa, nesta terça-feira (13), pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).     No que diz respeito ao acervo de livros, deverá haver pelo menos um título para cada aluno matriculado. Em seu texto, o relator lembrou que o Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes, enquanto a vizinha Argentina tem uma para cada 17 mil. Dezenas de bibliotecárias e de estudantes de Biblioteconomia que acompanharam a reunião aplaudiram a aprovação do projeto. Na opinião da diretora da Biblioteca Central da Universidade de Brasília, Sely Costa, este pode ser considerado um grande passo em direção à maior difusão da leitura e do conhecimento.  

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Bibliotecas escolares passarão a ser obrigatórias

Dentro de no máximo 10 anos, deverá haver uma biblioteca escolar em cada instituição de ensino do país, pública ou privada. A obrigatoriedade está prevista no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 324/09, cujo relator foi o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que foi aprovado em decisão terminativa, nesta terça-feira (13), pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).     No que diz respeito ao acervo de livros, deverá haver pelo menos um título para cada aluno matriculado. Em seu texto, o relator lembrou que o Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes, enquanto a vizinha Argentina tem uma para cada 17 mil. Dezenas de bibliotecárias e de estudantes de Biblioteconomia que acompanharam a reunião aplaudiram a aprovação do projeto. Na opinião da diretora da Biblioteca Central da Universidade de Brasília, Sely Costa, este pode ser considerado um grande passo em direção à maior difusão da leitura e do conhecimento.  

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Selo certificará municípios e estados que incluem história africana nos currículos escolares

A Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) vai lançar, no final de maio, um selo para destacar as prefeituras e os governos estaduais que incluírem história africana nos currículos das escolas, como estabelece a legislação federal desde 2003.   A ideia é fazer um ranking dos governos mais avançados na inclusão da temática africana na escola e divulgar iniciativas eficientes para lecionar o conteúdo.   “O selo vai prestigiar o município ou o estado que implementaram a lei e vai ranquear estudo com diversidade”, afirma o ministro da Seppir, Eloi Ferreira de Araújo. “Falta estabelecer qual a condição para ganhar o selo e qual o benefício de quem tem”, completa. A Secretaria vai finalizar a formulação do projeto e fazer um lançamento formal até o final de maio.   A inclusão de história e cultura africana na escola é estabelecida pela lei 10.639, de 9 de janeiro 2003, que prevê “incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira”. Para incentivar o cumprimento da medida, a Seppir fez um acordo com universidades públicas para viabilizar a criação de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros, que preparam professores para lecionarem história africana.

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MEC atrasa lei que padroniza entrada na escola

Prometida para dezembro do ano passado, a proposta do Ministério da Educação para acabar com a confusão sobre a data de entrada das crianças no ensino fundamental de nove anos ainda não saiu do papel – o governo alterou a estratégia para padronizar as matrículas.   O ministério havia divulgado que no último mês do ano passado iria enviar ao Congresso projeto de lei instituindo que só quem fizesse seis anos até 31 de março do ano letivo pudesse entrar no primeiro ano.   Hoje, como a legislação não traz nenhuma data, há Estados que aceitam crianças mais novas que outros, o que causa reclamações dos pais e problemas em transferências de rede.   Em São Paulo, por exemplo, a rede estadual disse que sofreu pressão das famílias e alterou o critério já com o ano letivo em curso –13 mil crianças nascidas em 2003 puderam pular do primeiro para o segundo ano.   Agora, o MEC diz que a tramitação do projeto de lei demoraria meses e, por isso, desistiu de enviar a proposta –resolveu incluí-la em outro projeto, que já está no Senado. O texto trata de outras questões ligadas à educação. Ele ainda será discutido em audiência

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