Estudo propõe livro infantil contra o preconceito

O livro infantil com textos em braille, além do formato tradicional, pode ser uma peça de trabalho para a compreensão das crianças em relação à aceitação das diferenças entre as pessoas, preparando-as para a concepção de uma sociedade mais inclusiva. A proposta é da aluna do curso superior de Lazer e Qualidade de Vida do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN), Islene Borges, ao criar o livro infantil Eu também posso brincar! A obra busca envolver o leitor numa atividade de prazer e desenvolvimento para refletir sobre os conceitos de inclusão e exclusão social, explica a autora.     “Alguns livros infantis são transcritos para o braille e usados por crianças cegas, mas ainda é, em número e acesso, muito reduzido”, avalia Islene. Segundo a estudante, os melhores agentes do processo inclusivo são as crianças. “Um livro editado em tinta e em braille possibilitará que diferentes sujeitos vivenciem o partilhar de uma história de diferentes, que mostra que todos nós podemos brincar.”    O trabalho foi apresentado no 1º Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica (Connepi), em Natal, e contou com 1.500 participantes. O encontro termina nesta sexta-feira, 8.

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CAMPANHA PRETENDE COMBATER COMÉRCIO ILEGAL DO LIVRO DO PROFESSOR

O Livro do Professor é encontrado facilmente em alguns sebos e livrarias do país apesar de não poder ser vendido, doado e nem reproduzido. Para acabar com esta prática ilegal, a Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros) e a Associação Brasileira de Diretos Reprográficos (ABDR), com o apoio da Associação Nacional de Livrarias (ANL) e do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), iniciaram a campanha “Comércio do Livro do Professor é crime” , voltada principalmente para a conscientização da sociedade brasileira. O Livro do Professor, encaminhado para análise e possível adoção pela escola, reúne metodologia, orientações gerais e respostas às perguntas e testes do livro a ser adotado em sala de aula. Por isso, deve ser usado única e exclusivamente pelo educador, como um instrumento de trabalho pessoal. Não é permitida a sua venda, reprodução, ou doação a terceiros, sob pena de ser caracterizada uma violação de direitos autorais. O desvirtuamento do uso do Livro do Professor, além de configurar um crime, representa um problema didático, pois as respostas a perguntas e testes contidas no livro-texto serão divulgadas, principalmente, a alunos, o que dificultará tanto o trabalho do professor na sala de aula quanto a aprendizagem

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Boletim do PNLL

Seminário marca a criação de um plano nacional de leitura no Chile    Em 14 e 15 de dezembro, José Castilho Marques Neto, secretário executivo do PNLL participa do seminário sobre Plano Nacional de Leitura em Santiago (Chile) que está em fase de implementação naquele país. Durante o evento, Castilho, ao lado de representantes do Peru, Venezuela, Espanha, México, Colômbia e Argentina, apresentam e trocam experiências sobre o desenvolvimento dos planos nacionais de leitura em seus países. Debates e mesas-redondas entre os participantes completam o evento e funcionam como subsídio no processo de criação e estabelecimento do plano nacional de leitura no Chile.     Projeto estimula o hábito da leitura em estudantes do Rio de Janeiro    Estimular a leitura e o gosto pelos livros em estudantes e professores da rede municipal do Estado do Rio de Janeiro. Este é o objetivo do Leitura Ampla – um programa de incentivo à leitura que pretende envolver toda a comunidade escolar na pesquisa, criação e produção cultural em diversas linguagens artísticas como teatro, vídeo, poesia e literatura. Tal conceito foi elaborado a partir da prática pedagógica da ONG de promoção da leitura Leia Brasil, que nos últimos 13 anos atendeu a

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Deserto de livros

Na última Feira do Livro de Guadalajara, foi apresentado um estudo do Centro de Fomento ao Livro na América Latina e Caribe com dados vergonhosos. No Brasil os conhecemos bem.     Se na Espanha existe uma livraria para cada 10 mil habitantes, aqui a proporção é de uma para 107 mil. Perdemos para México e Argentina, e também para a pequena Costa Rica. De nossas 1.715 livrarias, 70% se concentram em São Paulo, Rio e Belo Horizonte. No Estado da Bahia, terra de Jorge Amado, existem 363 mil habitantes por livraria. Dados tristes publicados pela coluna Informe Idéias.   Leia mais…

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Analfabetismo persiste no país

Programa federal consumiu R$ 700 milhões e não surtiu efeito, mostra IBGE.    Analfabeta, a cozinheira Maria da Silva Lima não tem livros de receita. Aos 58 anos, é parte dos 14,9 milhões de jovens e adultos brasileiros que não sabem ler nem escrever. Maria da Silva bem que tentou: nos últimos anos, passou por dois cursos de alfabetização no núcleo rural Engenho das Lajes, na divisa do Distrito Federal com Goiás, a 50 quilômetros do Ministério da Educação (MEC).     A exemplo do que ocorre em todo o país, o aprendizado nesse tipo de curso foi insuficiente, e ela continua dependendo da memória na hora de cozinhar salgados e bolos.     Leia mais…

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Escolas privadas de SP terão fundamental de 9 anos em 2007

Apesar de a rede pública de ensino em São Paulo só vir a dotar o sistema de nove anos para o ensino fundamental em 2008, cerca de 90% das escolas particulares do Estado devem entrar no novo esquema já no ano que vem.     A estimativa é do Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp), que fez pesquisa informal com boa parte das 6.030 escolas de ensino fundamental. “Para a escola particular é mais simples porque ela já atende essas crianças de 6 anos. O 1º ano passa a funcionar com o mesmo conteúdo que já era dado na pré-escola“, diz o presidente do Sieeesp, José Augusto de Mattos Loureiro.    As mudanças têm ocorrido na estrutura das escolas. O Colégio Radial, na zona sul de São Paulo, oferecia apenas o ensino fundamental e agora se prepara para receber as crianças de 6 anos. “Montamos cantinhos de leitura, brinquedoteca e adaptamos os banheiros“, diz a diretora Marta Millego de Castro.     A Prima Escola Montessori já tinha o ensino infantil, mas vai transferir os alunos de 6 anos para o 1º ano do fundamental. Segundo a diretora Maria Angelina Francischini, um novo projeto pedagógico

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Fundo amplia abrangência de verbas aos ensinos infantil, fundamental e médio

Aprovado na última quarta-feira na Câmara com 328 votos a favor e quatro contra, o Fundeb visa injetar recursos em toda a educação básica pública (até o terceiro ano do ensino médio), principalmente nas regiões mais pobres.    O projeto substitui o Fundef, em vigência desde 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso, que atende o ensino fundamental (da primeira à oitava série), mas exclui a educação infantil e média.    Buscando atender as áreas mais carentes do Brasil, em cada unidade da Federação será feito um fundo único com 20% da arrecadação do governo estadual e de cada um de seus municípios.    Como a verba será distribuída proporcionalmente ao número de matrículas, uma cidade com muitos alunos, mas com orçamento pequeno, receberá dinheiro transferido pelo governo estadual e de municípios mais ricos.    Já se o Estado estiver em desvantagem, ele receberá recursos de municípios que estejam em situação mais confortável. O mesmo vale em âmbito nacional. Nos Estados em que haverá muitos alunos para pouco orçamento, o governo federal destinará uma parte dos seus R$ 4,5 bilhões.    Além de privilegiar regiões mais pobres financeiramente, o Fundeb também tem como objetivo induzir o aumento do número de matrículas

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Literatura vai para as salas de alfabetização de jovens e adultos

Centenas de jovens e adultos que participam do programa Brasil Alfabetizado em todo o País terão a oportunidade, em 2007, de experimentar o gosto da literatura. Especialmente para eles, o Ministério da Educação lançou esta semana a coleção Literatura para Todos, composta de dez livros de sete gêneros literários.     As obras, selecionadas entre 2.100 inscritas em concurso nacional, pretendem iniciar jovens e adultos em processo de alfabetização ou recém- alfabetizados no mundo do teatro, poesia, crônica, novela, teatro, biografia, conto e da tradição oral. A coleção vai para as salas de alfabetização no início do próximo ano, e será papel do professor alfabetizador incentivar a leitura das obras, num sistema de rodízio, para que todos tenham acesso a cada um dos livros. A primeira edição será de 1,1 milhão de exemplares, 110 mil para cada obra.    Cobras em compota (conto) − Introduz o leitor no mundo das travessuras infantis, onde convivem medo, pesadelo, visões religiosas, conversas imaginárias, fantasias e relações interpessoais. São histórias que nos parecem familiares, inspiradas nas memórias da autora Ana Cristina Araújo Ayer de Oliveira, de São Paulo.    Entre as junturas dos ossos (poesia) − É uma viagem pela memória, onde estão presentes

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Ainda faltam recursos, dizem especialistas

Segundo o professor da USP de Ribeirão Preto José Marcelino de Rezende Pinto, ex-diretor do Inep (instituto de estatística do MEC), o piso anual por aluno ficará em R$ 740. “São R$ 61 ao mês. É pouco para se ter ensino de qualidade“, disse. “Mas é um avanço, pois abrangerá o ensino infantil e médio, que não são atendidos hoje.“    Para o membro do Conselho Nacional de Educação, Cesar Callegari, “entrarão mais novos alunos do que recursos“. O resultado disso, afirma, “é que ficará ainda mais evidente o pouco dinheiro destinado à educação no país“. Apesar das ressalvas, Callegari considera o Fundeb um “avanço“, sobretudo pelo aumento dos recursos injetados pela União.    O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Mozart Neves Ramos, vai na mesma linha. “O Fundeb procura dar uma visão sistêmica à educação, tem dinheiro novo, mas o cobertor ainda é curto“, avalia.    Professora da pós-graduação em educação da PUC-SP, Maria Malta Campos ressalta a importância da regulamentação. “Ainda não é possível avaliar o impacto, porque depende de como ficará a distribuição do dinheiro entre os diferentes níveis.“        Falta definir o mais importante, diz Paulo Renato    Para o ministro

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