Todo esse ímpeto de pôr a editora de novo no topo do topo manifestado por Lacerda não teria como se realizar sem a parceria, consolidada meses atrás, com a Ediouro, que comprou 50% do capital da Nova Fronteira, que por sua vez ganhou acesso a uma rede de distribuição própria e mais poder de barganha na hora de negociar.
“Como a Ediouro reúne tantas atividades, livros, revistas, passatempos, gráficas, tem uma capacidade de negociação muito maior que a nossa na hora de comprar anúncios, papel, impressão e brigar por espaço nas livrarias“ afirma Lacerda, ressaltando, contudo, que as decisões editoriais continuam separadas.
Outro campo em que a editora costumava ser forte, os dicionários, também parece estar voltando aos trilhos. Em 2003, Lacerda perdeu os direitos do Aurélio, na casa desde 1975, quando a família de Aurélio Buarque de Hollanda decidiu vendê-los, em um leilão, para o grupo Positivo, de Curitiba. A Nova Fronteira ressuscitou, então, o dicionário português Caldas Aulete, fora de circulação desde os anos 70.
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