Vitor Tavares encerra mandato frente à CBL em quatro anos de importantes parcerias com a Abrelivros

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Vitor Tavares está concluindo seu mandato à frente da Câmara Brasileira do Livro, que a partir de 1º de março terá nova diretoria. Nos quatro anos da gestão de Tavares, foram vários os momentos em que Abrelivros e a CBL uniram forças, ao lado de outras entidades do segmento, em favor do mercado editorial e livreiro. Um dos exemplos ocorreu em 2020, quando a proposta de reforma tributária do Governo Federal previa o fim da imunidade do livro. Na ocasião, as entidades, ao lado do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), atuaram e conseguiram sensibilizar sociedade e Congresso.

Foi com apoio da CBL que a Abrelivros realizou o Fórum de Editores Educacionais, dentro da Bienal do Livro de 2022. Era a primeira vez que o fórum da IPA (International Publishers Association), que reúne profissionais de todo o mundo, se realizava no Brasil. Os participantes debateram os desafios da educação, analisando programas governamentais de livros escolares, o papel do livro didático na escola do século XXI e o mercado editorial na era digital.

Na atual gestão a CBL passou a ser a agência oficial do ISBN (International Standard Book Number) no Brasil. O serviço, que até 2020 era prestado pela Fundação Biblioteca Nacional, passou à responsabilidade da Câmara Brasileira do Livro, depois que a entidade manifestou a vontade de ser a emissora do registro e elaborou um projeto, antes de ser escolhida pela Agência Internacional do ISBN.

Abrelivros e CBL também estiveram juntas ano passado, na redação e envio da chamada Carta aos Candidatos. Antes do primeiro turno das eleições, todas as candidaturas à Presidência da República receberam uma carta aberta em que as duas entidades, novamente ao lado do SNEL, colocaram os pleitos do setor, reforçando a necessidade de haver políticas de acesso ao livro e também de manutenção da isenção fiscal, entre outras reivindicações.

Mais uma vez unidas, as duas entidades, junto da ANL (Associação Nacional de Livrarias), Libre (Liga Brasileira de Editoras) e SNEL, enviaram uma outra carta, desta vez ao Ministério da Cultura, após a posse do atual Governo federal, indicando a necessidade do fortalecimento de políticas que facilitem o acesso ao livro. Recentemente, o novo Ministério anunciou a criação da Secretaria de Formação, Livro e Leitura, um pleito antigo do segmento livreiro.

Entusiasta dos eventos do setor, Vitor Tavares, enfrentou uma série de desafios impostos pelo isolamento social. “Foi um período muito difícil. A pandemia nos obrigou a fazer diversas mudanças quando imaginávamos ter uma retomada dos negócios no nosso segmento. As parcerias, como as que tivemos com a Abrelivros, certamente fortaleceram nosso mercado.

Realizamos uma Bienal do Livro e o Prêmio Jabuti totalmente online, mas foi também um período de união, de criarmos outras maneiras de levar o livro para o leitor. E na retomada dos eventos presenciais tivemos gratas surpresas, como a 26ª Bienal do Livro de São Paulo, com público recorde de 660 mil visitantes. O Prêmio Jabuti também voltou a ser presencial, em 2022, ano do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, e foi mais um evento com recorde: 4.290 livros inscritos, 25% mais que em 2021”, comemora Tavares.

À frente da CBL, Vitor sempre olhou para as mudanças promovidas pela tecnologia, sem, no entanto, deixar de destacar a importância e a força das livrarias físicas, sejam elas megastores, sejam pequenos estabelecimentos de bairro. Para ele – e a Abrelivros concorda com essa ideia – a livraria é o melhor lugar para a exposição do livro e contato do leitor com a obra, o livreiro e o autor.

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