Veja quem é Victor Godoy Veiga, nomeado para ocupar o Ministério da Educação interinamente

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Com a saída de Milton Ribeiro, o Ministério da Educação será comandado interinamente por Victor Godoy Veiga. Ele era secretário executivo do MEC desde julho de 2020, mesmo período em que Milton Ribeiro assumiu o comando do órgão.

A nomeação de Godoy como ministro interino foi publicada na edição desta quarta-feira (30) do “Diário Oficial da União”. É o quinto nome a ocupar o cargo no governo Bolsonaro. Ribeiro deixou o ministério após polêmica envolvendo o repasse de verbas da pasta a municípios escolhidos por dois pastores sem ligação com o ministério.

Antes de ser convidado para assumir a secretaria-executiva do MEC, Godoy Veiga fez carreira como auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU), onde trabalhou de 2004 a 2020.

Na CGU, Godoy atuou como auditor federal, chefe de divisão, coordenador-geral e diretor-substituto de auditoria e diretor de auditoria da área social e de acordos de leniência.

De acordo com o currículo de Godoy no site do Ministério da Educação, ele se formou em Engenharia de Redes de Comunicação de Dados pela Universidade de Brasília (UnB), em 2003, e possui duas pós-graduações.

A primeira foi em Altos Estudos em Defesa Nacional pela Escola Superior de Guerra (ESG), de 2018, e a segunda, em Globalização, Justiça e Segurança Humana pela Escola Superior do Ministério Público em parceria com instituições internacionais da Alemanha e da África do Sul.

5º ministro da Educação
Victor Godoy é a quinta nomeação do governo Bolsonaro para o Ministério da Educação em menos de quatro anos. Antes dele, Ricardo Vélez Rodriguez, Abraham Weintraub, Carlos Alberto Decotelli e Milton Ribeiro ocuparam a pasta, mas deixaram o cargo em meio a polêmicas.

  • Ricardo Vélez Rodríguez – A demissão dele foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais depois de pouco mais de três meses. A gestão de Vélaz foi marcada por crises, controvérsias e recuos, e gerou insegurança em servidores, gestores estaduais e municipais e especialistas, que viam riscos para a execução de metas e ações prioritárias.
  • Abraham Weintraub – Foi o segundo ministro da Educação de Bolsonaro e também deixou o cargo após meses de polêmicas e críticas, em junho de 2020. Entre elas, a edição de 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que foi marcada por erros que afetaram cerca de 6 mil participantes. À época, Weintraub reconheceu que houve “inconsistências” na correção dos gabaritos da prova.
  • Carlos Alberto Decotelli da Silva – Ele pediu demissão do MEC antes mesmo de tomar posse. Anunciado por Bolsonaro em 25 de junho de 2020, Decotelli entregou a carta de demissão ao presidente 5 dias depois, após uma série de denúncias sobre informações falsas no currículo dele.
  • Milton Ribeiro – Foi o ministro da Educação com maior tempo de atuação no governo Bolsonaro, ficando 20 meses à frente do órgão. No entanto, também entregou o cargo em meio a polêmicas. Um áudio divulgado pela “Folha de S. Paulo” em que Ribeiro assumia favorecer municípios indicados por dois pastores, a pedido de Jair Bolsonaro, marcou suas últimas semanas no cargo e selou sua renúncia.

 

 

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