Atualmente, cerca de 25 mil docentes não concluíram o ensino médio. Outros 350 mil não possuem diploma universitário e mais 350 mil são graduados, mas não exercem atividades de ensino. Pelas contas do Ministério da Educação (MEC), um milhão de professores precisam ser urgentemente qualificados. Assim o País alcançaria melhores índices de desenvolvimento humano, de acordo com o relatório anual do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
“A melhoria da educação no Brasil está estritamente relacionada ao investimento na formação dos professores que estão em sala de aula“, afirma a coordenadora-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ), Guilhermina Rocha.
Na opinião da sindicalista, há uma tendência de diversificação na oferta de cursos de capacitação de professores, principalmente na especialização. Mas embora o mercado não exija diploma de pós-graduação para os professores, há uma preferência natural pelos que investiram em aperfeiçoamento e capacitação profissional. O que implica mencionar melhorias nas condições financeiras da categoria.
“Mesmo com os salários aviltantes, é importante que os professores atualizem seus conhecimentos, tenham contato com novas técnicas para melhorar seu perfil profissional“, diz Guilhermina.