Tarso Genro quer dar prioridade a avaliação da educação básica este ano

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Tarso Genro, ministro da Educação, afirmou que uma das prioridades do Ministério da Educação (MEC) para este ano será a universalização do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), com a inclusão de todas as escolas da rede de ensino na pesquisa.  
 
Segundo o ministro, a prova será mesmo aplicada em novembro. Ele disse que não teme o recuo dos secretários estaduais de Educação em evitar a aplicação do Saeb, tentando sua transferência para 2005.  
 
A decisão de ampliar a prova foi feita em atendimento a um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que determinou o ano de 2005 como Ano da Qualidade na Educação Básica. O governo deve investir R$ 60 milhões na expansão do sistema. “Eu assumi um compromisso com o presidente. Ele determinou a liberação de recursos e nós estamos tocando o trabalho”, disse Genro.  
 
O ministro acredita que a articulação contrária pode ser uma reação do secretário de Educação do estado de São Paulo, Gabriel Chalita, aos resultados do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). Apesar de apresentar bons índices, o levantamento teve os critérios de correção das provas criticados pela imprensa paulista.  
 
Os resultados do Saresp foram bem melhores do que os apresentados pelos mesmos alunos na avaliação do Saeb, aplicado pelo governo federal. Enquanto apenas 1,8% dos alunos do 3º ano do ensino médio tiveram desempenho adequado em língua portuguesa no Saeb, mais de 70% dos alunos da mesma série tiveram bom desempenho no Saresp.  
 
Para ele, o secretário foi injustiçado na avaliação dos dados e pode estar melindrado com a questão. “Temos que fazer uma síntese das duas pesquisas. Claro que existem graves problemas educacionais em São Paulo, mas também existem avanços importantes, muito bons”, destacou o ministro.  
 
Tarso insiste na realização do Saeb em 2004, inclusive para servir como base de aplicação dos recursos do novo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). “Se a gente não faz o primeiro, mesmo que não saia 100%, saia 99%, a gente compromete todo um projeto”, justificou ele.  
 

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