Tablets viram aposta para aulas mais dinâmicas

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Para tornar as aulas mais dinâmicas e interativas, escolas começam a apostar nos tablets.

 

A rede do Sistema Educacional Brasileiro (SEB), que tem três mil alunos no 1 ano do ensino médio, distribuídos em 24 escolas em seis estados – São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Bahia, Espírito Santo e Paraná -, além do Distrito Federal, adota a nova tecnologia.

 

Os tablets fazem parte de um projeto digital, que começou há quatro anos, e já disponibilizou sete mil netbooks para os alunos. – Os tablets têm mais apelo sensorial que os netbooks. Eles são uma versão portátil do que o aluno vê nas nossas lousas digitais – conta Rose Bernardi, diretora da escola Pueri Domus, em São Paulo, uma das unidades da rede SEB.

 

A Pueri Domus entregou aos estudantes, no início deste mês, 170 tablets com sistema operacional Android, que é mais compatível com softwares de conteúdos educacionais. Nos aparelhos, roteiros das aulas e testes simulados, principalmente de Ciências e Matemática.

 

“Tecnologia sozinha não faz nada” – Também em São Paulo, o colégio Dante Alighieri tem uma espécie de projeto piloto com tablets. Alunos de uma das dez salas do 1 ano do ensino médio e os professores das disciplinas estão ajudando a desenvolver os conteúdos que vão ser usados a partir da experiência com o tablet.

 

Na aula de Física, por exemplo, os estudantes já aprenderam a usar um aplicativo que simula lançamentos horizontais. A preocupação é evitar que o “projeto seja só um penduricalho digital”. – A gente vem amadurecendo (o uso do tablet). A tecnologia sozinha não faz nada – afirma Valdenice Cerqueira, coordenadora de Tecnologia Educacional do Dante.

 

Uso para estudar, fazer  resumos com um aplicativo que é um caderno, e para ler. Acho que, com os tablets, a aula vai melhorar, porque poderemos pesquisar assuntos mais rapidamente – diz Barbara Carli, de 15 anos, que também espera ter que carregar menos peso na mochila com o advento do tablet e, assim como os outros alunos integrantes do projeto, já utilizava o equipamento.

 

Universitários no Rio e no ES também usam equipamento – Mas nem só o ensino médio faz uso do tablet. No Rio e no Espírito Santo, a universidade Estácio de Sá já distribuiu seis mil deles para alunos dos seguintes cursos: Direito, Hotelaria e Gastronomia. Eles carregam livros digitais e apostilas com conteúdos ligados aos cursos de graduação. Mas esse é apenas o começo. A Estácio pretende entregar outros 15 mil aparelhos, em todos os campi da universidade, até o fim de 2012.
 

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