Seminário internacional debate financiamentos educacionais

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Começou no dia 5 de dezembro, o seminário internacional Encontro Técnico Descentralização do Financiamento da Educação no Brasil. Estão reunidos no Hotel Grand Bittar, em Brasília, representantes dos nove países mais populosos do mundo para trocar experiências bem-sucedidas de investimento educacional. O encontro será encerrado na quarta-feira, dia 7. 
 
Organizado pelo Ministério da Educação e pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), o seminário vai mostrar como está a descentralização nos estados e municípios. Serão citados os casos da secretaria de Educação de Goiás e do município de Apucarana, Paraná. Também será apresentada a proposta do Fundo da Educação Básica (Fundeb), além de programas já implementados com sucesso, como o Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e o Nacional do Livro Didático (PNLD). 
 
Segundo o secretário de educação básica, Francisco das Chagas Fernandes, representante do ministro da Educação, Fernando Haddad, no evento, o Brasil pode aproveitar experiências pontuais de outros países. “Em comparação com a Argentina, temos os mesmos problemas, mas não em distribuição territorial. O Brasil é praticamente um continente”, disse. “Enquanto o governo argentino está complementando o salário dos professores, a proposta do Fundeb é complementar, per capita, o investimento nos estados e municípios.” 
 
Para Fernandes, a educação brasileira deve ser trabalhada com uma visão sistêmica de atender desde a alfabetização das crianças e adultos até o ensino superior. 
 
Formação — A idéia do encontro surgiu em seminário realizado em janeiro, na Índia, que reuniu Brasil, Bangladesh, China, Egito, Indonésia, México, Nigéria e Paquistão. Ali, segundo Husain Asghhar, diretor de políticas e estratégias educacionais da Unesco, os países perceberam que era melhor investir na formação dos professores do que em tecnologia educacional. “Em vez de concentrar a preocupação na modernização da educação, o melhor é concentrar o foco nos professores”, afirmou.  

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