Seminário do Itaú Cultural quer valorizar a escolha do leitor

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O seminário “Leitura de Inquietações (sobre a leitura)“, que o Itaú Cultural realizará entre os dias 23 e 26 de fevereiro propõe uma abordagem diferenciada na apreciação do que se lê no país. “Não vamos discutir quais são os `bons livros´ que devem ser lidos, e sim valorizar o leitor e suas necessidades de leitura“, diz o antropólogo amazonense Felipe Lindoso, curador do seminário e autor do livro O Brasil Pode Ser um Pais de Leitores? (Summus, 2004).  
 
O evento também dará oportunidade para que professores – tanto da rede pública quanto particular – se familiarizem com técnicas de motivação da leitura em sala de aula. “Mas com uma abertura muito grande: jornal na sala de aula, poesia, literatura e crônica na sala de aula“, enfatiza o curador.  
 
O módulo de experiências de fomento à leitura e acesso ao livro está inteiramente voltado para o que acontece fora do âmbito governamental. “Queremos mostrar e difundir o muito que já é feito pela sociedade, independente dos governos. A difusão e compreensão dessas experiências por camadas cada vez mais amplas da população é que é fundamental“, diz Lindoso.  
 
“O Brasil produz mais de doze mil títulos novos por ano, em todas as áreas. Essa imensa riqueza cultural é acessível a poucos, pela ausência de bibliotecas decentes em todo o país. O importante é que a população tenha acesso a isso tudo. Receitar o que é bom ou não para ler é uma postura elitista e autoritária. Temos que respeitar a autonomia do leitor e permitir que ele possa escolher o que quer ler. As inquietações dizem muito a respeito do acesso ao livro, ao rompimento de barreiras materiais e psicológicas de valorização do livro, da leitura e do leitor“, conclui Lindoso.  
 
Para mais informações sobre o seminário, clique aqui

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